A
CONCEPÇÃO
Ao
atingir o momento da concepção, o reencarnante já tem preparado
todo o seu mapa genético, que compreende os processos de formação
do organismo físico completo, a partir da célula-ovo, que contém
todo o planejamento do indivíduo com base na sua herança genética
biológica, contida nos ácidos desoxinibonucléico (DNA) e
ribonucléico (RNA), obedecendo aos critérios do mapa cromossômico
que irão definir a modelagem bioenergética e a estrutura genética
do novo ser.
Tendo
tudo acertado de acordo com a sintonia e ressonância de sua nova
passagem pelo plano da Terra, ao ser feita a concepção, no plano
físico, pelos pais escolhidos, o espírito vai para um setor
especial, onde é submetido ao SONO CULTURAL, um grande trabalho para
ser organizado seu perispírito e apagada a sua grande memória, para
que possa ter uma nova existência com um mínimo de lembranças
transcendentais. Essa fase corresponde a, aproximadamente, três
meses na Terra, e nela o espírito tem toda a preparação para sua
reencarnação, inclusive a redução da forma perispíritica para
ser introduzido na célula-ovo – o óvulo já fecundado na Trompa
de Falópio da mãe – e que se encontra no útero.
A
fecundação ou concepção, em que o espermatozóide do pai consegue
penetrar no óvulo da mãe, também já é regida pelos planos
espirituais, tendo em vista o plano reencarnatório do novo ser que
está começando a ser gerado. Tem início a formação do embrião
– a embriogênese.
A
GESTAÇÃO
No
terceiro mês após a concepção, se faz a ligação do espírito ao
embrião, formando o feto, já portador da constituição genética
do indivíduo (genótipo) que irá dar características próprias ao
reencarnante (fenótipo). O espírito reencarnante é colocado em
torno do corpo, sob a pele, razão pela qual é denominado
perispírito, revestindo-se da mesma substância da alma, dela se
diferenciando por ter uma herança transcendental, enquanto a alma
tem, apenas, a herança de uma encarnação.
O
espírito se prende ao corpo físico pela fagulha divina. Esse elo é
reforçado pelo sacramento do Batismo. O feto dá expansão aos seus
sistemas sensoriais e começa a acumular informações, alimentando
seu corpo e sua alma com a manipulação das forças telúricas. Traz
toda a experiência e os mecanismos de defesa necessários à vida
terrestre.
Inicia-se
a organogênese – formação conjunta da anatomia e fisiologia do
organismo físico, obedecendo ao mapa de formação e desenvolvimento
de órgãos, aparelhos e sistemas que compõem o plexo físico.
Com
seu perispírito preparado pela codificação genética, que contém
toda sua herança biológica, e lhe proporciona vacilações e
conflitos originados por seus erros e má conduta em suas vidas
passadas, o espírito inicia sua jornada evolutiva, na qual mantém
constante crescimento e aperfeiçoamento de sua estrutura física e
psíquica, submetendo-se às leis da Terra, sob ação das forças do
mundo psicofísico, e onde irá encontrar cobradores em seu redor,
especialmente em seu próprio lar, e as dificuldades que fazem parte
de suas provações aceitas no seu plano reencarnatório.
Em
sua mente e na sua consciência começarão a agir variadas forças,
produzindo fenômenos de vibrações eletroquímicas que interagem
com seus neurônios, provocando suas reações que irão refletir sua
condição moral, afetiva e espiritual diante do seu carma. Recebe
energias de suas origens, que só serão identificadas a partir do
despertar de seu “Eu” (*) para a conscientização de seu
espírito e efetivo resgate de seus erros do passado.
Essa
fase é de grande importância na formação do novo ser, porque
envolve a ação conjunta do embrião, da mãe e do pai, tanto no
psicofísico como no emocional. Não cabe a desculpa de que a
gestação é da responsabilidade da mãe. É uma fase que envolve os
sentimentos dos três, e pai e mãe devem se preocupar com as
inovações que surgem por conta do novo ser em formação.
Desde
a fecundação até o parto, um envolvimento biológico, emocional,
psicológico e sentimental é processado pelo reencarnante,
principalmente com seus pais e, de forma secundária, porém também
determinante, com todo o ambiente em que está sendo desenvolvida a
gestação, pela ação de percepções extrasensoriais. Um ambiente
de paz e harmonia proporciona um desenvolvimento mais pacífico do
feto. Existem, atualmente, diversas formas de proporcionar uma
gestação mais propícia a essa tranqüilidade, através de
transmissões de sons e músicas para gestantes. O feto reage aos
diferentes sons, principalmente às vozes da mãe e do pai.
Mas
o principal fator de equilíbrio no desenvolvimento do feto são o
amor e as vibrações de paz que formam o ambiente do lar de seus
pais. Embora ignorem sua aceitação para a paternidade do novo ser,
o pai deve ter condições psicológicas e emocionais para aceitar a
nova situação, sua parcela de responsabilidade na condução e
aprimoramento da gestação. Em muitos casos, o relacionamento do
casal se modifica, por conta das vibrações emanadas pelo ser em
formação, na atuação de forças bioenergéticas que envolvem o
fenômeno da reencarnação.
Na
verdade, as percepções extrasensoriais ocorrem de forma profunda e
importante nos pais e no feto, envolvendo emoções, sentimentos e
determinando o grau de lucidez do conhecimento consciencional do
reencarnante.
Tudo
isso é superado, consciente ou inconscientemente, quando existe um
verdadeiro amor no relacionamento do casal e a expectativa de que a
nova vida em formação é um prolongamento desse amor.
Com
a participação das vibrações dos pais, o embrião, depois feto,
modela e organiza o seu perispírito pela ação de campos
bioenergéticos.
Portanto,
o Homem é feliz ou infeliz de acordo com suas próprias decisões, e
nestas residem seu desafio evolutivo. Existe uma interdependência
entre o plexo físico e o macroplexo – corpo e espírito – que
gera influência recíproca permanente durante toda uma reencarnação,
através do perispírito, que, pelo seu grau de pureza, determina a
intensidade dessas ligações, que vão direcionar o desenvolvimento
de acordo com o conhecimento e sensibilidade do espírito
reencarnado. Em sua marcha numa nova vida, o espírito irá sempre o
alvo de forças que buscam seu desequilíbrio de forma anímica, isto
é, refletindo as reações a conflitos íntimos e às forças
retificadoras da alma, e, também, à pesada parcela das vibrações
de natureza obsessiva emitidas pelos obsessores ou cobradores. Assim,
desde sua concepção até seu desencarne, o espírito reencarnado
emite seu padrão vibratório aos que estão ao seu redor,
principalmente a seus familiares, e tem a grande responsabilidade não
só pela sua própria evolução mas, também, pela daqueles que
escolheu para se reajustar e se harmonizar.
- “A força psíquica, quando chega a ser espírito humano - a alma -, tem necessariamente gravada no perispírito todas as qualidades distintas e caracterizadas, que são as condições absolutamente indispensáveis à manutenção da vida para cada um: mais timidez, mais audácia, tudo de conformidade à sua missão na Terra, porque a alma humana é o produto da evolução da força através do reino de sua natureza.” (Tia Neiva, s/d)
- “Seu corpo foi preparado de acordo com sua herança biológica. Os cientistas, com seus bebês de proveta, estão mexendo na área mais sagrada da Natureza. É, a Engenharia Genética e os cientistas começam a interferir novamente nas Leis da Natureza!... (Tia Neiva, s/d)
- “Desde quando o espírito escolhe sua mãe, um grande laço os envolve. Sim, pai e mãe. Na minha concepção de clarividente e mãe experiente, eu digo das mães que elas assumem toda a responsabilidade.”
(Tia
Neiva, s/d)
- “Paulo, um jovem médico, perdeu sua filha de oito anos.
Vivia
pelos cantos, desesperado, porque, apesar de ser um Jaguar, não
acreditava na vida fora da matéria. Sofria terrivelmente a perda de
sua filha. Passava horas com sua esposa ou em lugares escuros.
Certo
dia, uma família espírita na qual Paulo nunca acreditara,
ensinou-lhe o que fazer: uma pequena mesa forrada de branco, um copo
com água, um pequeno jarro de rosas (de que a menina tanto gostava).
E ali ficaram, à espera do que poderia acontecer.
Súbito,
ouviu-se um soluço e, logo depois, a vozinha esperada, que disse:
-
Paizinho, vim buscar meu cordãozinho que o senhor me deu quando
nasci! Sim, pai, lhe vejo todos os dias, quando está pensando em
mim!...
-
Sim, filha! - disse o homem, que até então não acreditava - Vou
buscar. Está no cofre...
-
Não, pai, já está no meu pescoço. O senhor não o encontrará
mais! Voltarei, paizinho, para este lar tão logo me permita Deus!
Paulo
foi depressa ao cofre e não encontrou o cordãozinho. Só ele sabia
que ninguém poderia abrir o cofre, pois só ele tinha a chave...
Quatro
anos depois daquele ritual, uma linda menina de dois anos de idade
lhe perguntava:
-
Papai, onde está o meu cordãozinho?
E,
segurando a sua mão, o levou até o cofre. Ela batia as mãozinhas,
dizendo:
-
Abre! Abre!”
Paulo
abriu o cofre e lá estava o cordãozinho, do mesmo jeito que o
deixara, inclusive com um pequeno coração, também de ouro, que
acompanhava o cordão. Ele conservava a marca do dentinho, mordido
que fora pela menina.
Enquanto
ela gritava: - Dá, dá, é meu!, Paulo, trêmulo, beijava a
pequerrucha, dizendo:
-
Oh, meu Deus! Devolvestes a minha filha! Não tenho dúvidas...
Paulo
passou o resto de sua vida fazendo rituais, para achar e explicar a
constituição da consciência.”
(Tia
Neiva, s/d)
- “Quando assumimos o compromisso de embarcarmos nesta viagem, viemos equipados para o Bem e assumimos o compromisso para o reajuste de um débito, o qual não somos obrigados a assumir. Porém, tão logo chegamos, pagamos ceitil por ceitil o que prometemos!” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 1, 4-9-77)
- “Assumimos o compromisso de uma encarnação. Juntos partimos não só pelas dívidas em reajustes como também pelos prazeres que este planeta nos oferece. Sim, estando no espaço, devemos na Terra.
Sentimo-nos
desolados e inseguros, porque estamos ligados pelas vibrações
contrárias.
E
neste exemplo, Jesus nos afirma que só reajustaremos por amor.”
(Tia Neiva, 9.10.77)
Sem comentários:
Enviar um comentário