Salve Deus, minhas
filhas.
Gostaria imensamente
que cada uma de vocês fizesse um sincero exame de consciência, e
despertassem para o importante papel que, por Deus, lhes foi
confiados, nesse limiar do III Milênio, quando temos tanto trabalho
a realizar, desempenhando as suas funções como verdadeiras
missionárias que são.
Porque, minhas
filhas, é muito triste ver que o desequilíbrio começa a se
alastrar, insinuando-se em seus corações e em suas mentes, tomando
difíceis as tarefas mais simples, desarmonizando os trabalhos,
gerando rivalidades que criam profundos abismos entre vocês e entre
as falanges missionárias, e o que é pior, causando desilusões
profundas aos que contavam com o seu apoio e com o seu amor.
A inveja e o ciúme
são frutos da insegurança. E esta é provocada por fatores que
devemos combater. Quando maior for o conhecimento dentro da conduta
doutrinária, quanto mais participarem dos trabalhos no Templo, mais
confiança vão adquirindo e, assim, a insegurança vai acabando.
Também deve ser evitado o excesso de confiança, pensando que nada
mais tem a aprender, a cair no feio abismo da vaidade.
Sempre que
envergarem seus uniformes, suas indumentárias, devem deixar que à
individualidade passe a conduzi-las. Esqueçam os problemas, as dores
que perturbam a personalidade e procurem dedicar-se, dando o melhor
de si, levando a Lei do Auxílio onde quer que se faça necessário.
Porque é terrível o efeito de uma negativa para ajudar em um
trabalho, pelo simples motivo de não estar disposta ou por não ter
sido escalada especificadamente para aquilo. Quando há escassez de
ninfas, não se justifica que, por simples questão de preferência,
haja mais ninfas do que o necessário para a realização de um
trabalho, ficando outro paralisado.
Vamos, mesmo que com
esforço, nos tornarmos prestativas, cuidando de tudo e de todos com
atenção e carinho, fazendo com que as pessoas se sintam bem com
nossa presença, que nossa vibração transmita serenidade e
equilíbrio. Vamos valorizar o trabalho de cada uma e das falanges
missionárias, e em lugar de criar tolas rivalidades, é preciso ter
a preocupação de agirem conjunto e harmonia, juntando as forças,
abrindo os corações, irmanando-se com todos na importante tarefa de
auxiliar os que necessitam.
E preciso ter muito
cuidado para não decepcionar os que as cercam e, principalmente, as
Guias Missionárias, os Grandes Iniciados, que criam, em cada uma de
vocês, essa beleza interior, essa força, o amor incondicional,
abrindo seus caminhos para a luz e a paz, a felicidade do cumprimento
de suas missões.
Junto a seus
mestres, ou nas falanges missionárias, busquem sempre servir dentro
da Lei Crística, com amor, tolerância e humildade.
Salve Deus.
Com
Carinho, a Mãe em Cristo,
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