sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Jaguar Espartano



O exército Espartano teve a sua memória atravessando os séculos pela sua capacidade suprema de lutar e vencer aqueles que o desafiavam.
Era cruel, pois não conhecia o medo, se lançava a batalha sem temer a morte. Sua maior força era a sua capacidade de se entregar somente a missão que lhe era dada, não se intimidava, não temia nada nem ninguém.
Mas fracassou, pois embora possuía uma perseverança inabalável e uma honra inviolável, não sabia amar. Hoje volta a terra esse espírito determinado, mas agora, guiado e iluminado pelo evangelho vivo de nosso senhor Jesus Cristo.
Reza a lenda que o exército de Esparta era invencível, pois lutavam todos como apenas um, os soldados defendiam aqueles que estavam ao seu lado como a si próprios. Esta deve ser a força de organização a buscar, mas agora, nos princípios de amor ensinados por Cristo.
Na missão que lhe é confiada no terceiro milénio ele deve ter a sua frente somente o seu objetivo, sem se abalar ou temer os desafios que lhe forem impostos. Ciente de que poderá fraquejar, mas confiante de que terá ao seu lado um centurião preparado, que irá lhe defender com a mesma garra que ele próprio o faria. Assim é a nossa missão meus irmãos, muitos de nós iremos passar por momentos de fraqueza, mas sempre haverá um de nós tomando a frente e dando continuidade ao nosso objetivo.
O soldado que servia Esparta, servia os interesses e a missão de Esparta. Não colocava suas fraquezas ou os seus objetivos pessoais em alta, estava apenas guiado pelo objetivo de seu povo.
Muitos soldados não se importavam em morrer na guerra, pois faziam isso pela consciência de que não lutavam apenas por si próprios, mas pelo seu povo. Muitas vezes não seremos nos que estaremos a frente dos trabalhos, mas fortalecidos na busca de um objetivo maior, iremos fortalecer o nosso irmão.
Pois embora seja grande as nossas diferenças, temos que buscar a união, pois somente através dela nos faremos todos em apenas um. Um objetivo, uma razão; uma missão. Estamos aqui buscando a nossa realização íntima e ela só será alcançada quando nos entregarmos por inteiros para o objetivo de todos!
Salve Deus!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Vou Consagrar Centuria

 
Mestre, sou Ninfa Lua e no próximo dia 18/06 farei a minha Consagração de Centúria. O quê vou receber? Mais força, energia, espiritualidade?

Sim minha irmã! Você irá receber tudo isso: novas forças, novos preparos para poder manipulá-las, mas principalmente mais responsabilidade e compromissos.

Ninguém mais poderá lhe corrigir, ou chamar sua atenção. De maneira que deverá saber executar todos os seus trabalhos com compromisso e perfeição!

O quê ainda não souber, deverá buscar o conhecimento por conta própria. Terá um compromisso com seu Adjunto e o Ministro, e ele com você! Passará a ter nele o referencial necessário para seus trabalhos e fonte para sanar suas dúvidas.

Evoluir em conhecimento, dentro de nossa Doutrina, é uma missão pessoal. Muitos ficam completamente satisfeitos com o quê aprenderam e executam suas missões dentro do que lhes foi ensinado, sem preocupar-se em “saber mais”. Outros, porém, com a mente mais aberta, desejam compreender exatamente o quê estão fazendo e por que.

Nossa Doutrina oferece todas as respostas que desejar. Nunca fiquei sem resposta aos meus questionamentos, e passei por todos eles, chegando mesmo a afirmar que o dia que não encontrasse em nossa Doutrina, respostas coerentes, eu deixaria meu colete.

Leia o Acervo deixado por Nossa Mãe Clarividente, releia e encontre coisas novas, pois assim se passará. O conhecimento não vem de fora para dentro, é despertado em nosso espírito e confirmado pela intuição e pelo Acervo Mágico que temos nas mãos.

Sempre falo da Magia das Cartas de Tia Neiva, porque a cada nova fase vivenciada, a cada experiência adquirida, ao reler, encontramos “algo” que parece que não estava ali antes.

Centurião é o médium completo. Preparado e conhecedor das Leis e Chaves do Amanhecer. Através da Centúria o médium verdadeiramente deve tomar consciência de sua missão. Passa a ter a responsabilidade de conhecer nossas leis, e saber conduzir-se em um trabalho, seja comandando ou comandado. Soma-se a isso a responsabilidade de também externar a sua conduta.

Quando falo em externar sua conduta, significa que não apenas dentro do Templo se deve buscar o equilíbrio, a humildade, a tolerância e o amor. O conhecimento implica em assumir nossos atos, e buscar verdadeiramente, 24 horas por dia, a própria evolução. É compreender que terá que aplicar na prática diária o comportamento que já deve estar tendo dentro do templo. Por este motivo, nunca se questiona “quem é a pessoa” quando ingressa na Doutrina. O conhecimento vai libertando cada um de sua ignorância inicial, e aquele que antes poderia estar na marginalidade, com o tempo, vai compreendo a incompatibilidade do que realiza no templo, com o quê possa estar fazendo de errado fora dele.

Através de nossas ações é mudamos nossa vida! Todos os dias devemos pedir o devido auxílio para zelar pelos nossos pensamentos, palavras e ações.

O Centurião perde o direito ao julgamento do próximo, passa a ser juiz de si mesmo! Tia Neiva já afirmava que “o maior desajuste é o julgamento". Julgamento é uma palavra bastante abrangente, se refere até mesmo para aqueles momentos em que acreditamos estar sendo vibrados. Esta simples preocupação já gera uma vibração, e aquele que a recebe, muitas vezes está isento, assim aquela força volta para sua origem, fazendo mal justamente ao seu emissor.

Nossa forma de avaliação só pode basear-se nas coisas práticas. Verificando pelos frutos... É pelo fruto que se conhece a árvore.

As Consagrações e Classificações implicam primeiramente em MAIS RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO.

Parabéns pela Centúria! Que seja seu verdadeiro despertar como médium! Que sua Individualidade prevaleça sobre a personalidade transitória e dentro do Templo seja o seu verdadeiro eu. Assim, gradativamente, permitirá que seu espírito siga a jornada proposta e termine feliz e realizada mais esta passagem terrestre.

Kazagrande

"A Centúria significa para o Apará um portal de desintegração aos mundos ainda desconhecidos, é mais uma chave com mil conhecimentos”.   Tia Neiva

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A Energização pela Mentalização


A Energização pela Mentalização

Pode ser a energização dos chackras, harmonizando e recompondo o fluxo energético, procedendo-se mentalização em local tranquilo e deitado ou sentado, numa posição que propicie conforto e relaxamento.

Comece a respirar bem profundamente, em ritmo pausado e lento, sentindo se corpo cada vez mais tranquilo e relaxado. Leve sua mente até os dedos dos pés e imagine que eles estão ficando completamente relaxados.

Você a energia relaxante ir subindo, lentamente, pelos pés... Pelos calcanhares... Pelos tornozelos... Pela barriga da perna... Pelos joelhos... Pelas coxas, chegando até os quadris; conduza, então, a energia relaxante em volta dos braços e ombros, entrando pelo pescoço... Pelo rosto... E chegando à cabeça.

Neste ponto, você deverá ter atingido total relaxamento. Quando expirar, expila o ar pela boca, mentalizando tudo o que quer expulsar de dentro de si, livrando-se dos sentimentos que não mais deseja.

O nível de tranquilidade pode ser melhorado com música suave, um incenso e respiração profunda e bem compassada, imagine-se dentro de uma pirâmide, num ambiente colorido que pode ser modificado de acordo com o comando de sua mente. Pode, também, segurar um cristal e imaginar esse cristal emitindo raios na cor que você pretende trabalhar.

Quando sentir que conseguiu atingir um bom grau de relaxamento, comece a trabalhar os seus chakras, dispensando cerca de 30 segundos para cada uma das seguintes etapas, ordenando mentalmente, a seus órgãos que tenham um bom funcionamento e mentalizando-os para sentir se há algum problema ligado a eles.

O homem deve mentalizar o chackra básico mentalizar a cor vermelha. A mulher mentaliza o chackra esplêndido em ambiente de cor alaranjada, procurando sentir os pés, a pernas e seus órgãos genitais. Indague se sua saúde está boa, amplie sua força de vontade, coragem e sua boa disposição para o trabalho.

Concentre-se no chackra umbilical ou solar, numa ambiente amarelo dourado e verifique seu órgãos desta área: bexiga, rins intestinos, baço, estômago e fígado. Busque seu equilíbrio emocional, metalizando fatos que tenham originado algum sentimento negativo, ansiedade, insegurança.

Mentalize o chackra cardíaco, numa ambiente verde. verifique o coração, os pulmões, os braços e as mãos. Elimine sentimentos que o tenham levado a tristezas, mágoas, angústias ou depressão.

Passe ao chackra laríngeo, em ambiente azul turquesa, em ambiente azul turquesa, verificando como e estão sua garganta, e suas vias respiratórias. Investigue se tem tido problemas com a comunicação ou com sua criatividade.

Termine mentalizando seu chackra frontal, mergulhando num ambiente azul índigo investigando os órgãos sensoriais- olhos, ouvidos, nariz e boca- e verificando o cérebro, sentindo como está funcionando dentro do equilíbrio necessário à intelectualidade e à sensibilidade.

Em qualquer dessas etapas, se sentir algum problema com algum órgão mentalize fortemente ou por mais tempo o chackra correspondente recebendo a energia colorida que irá fortalecê-lo

Fonte: “Observações Tumarã.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Ciência e Fé


Ciência e Fé

A fé que nega a ciência é tão inútil quanto a ciência que nega  a fé.”

Estas palavras de Pai Seta Branca resumem o posicionamento do mestre do Amanhecer diante dos aspectos místico e científico da Doutrina.

O conhecimento  das encarnações sucessivas, da Lei de causa e efeito e   da Ciência da vida fora da matéria  são necessários para que o médium compreenda o que está fazendo na Doutrina. Este conhecimento, se bem assimilado, traz segurança ao médium fazendo-o entender que o trabalho na  Lei de auxílio, além de equilibrar sua vida, vai permitir que se livre de dívidas de outras vidas quando, por falta de amor, fez outras pessoas sofrerem.

De modo singelo, como nos disse Tia Neiva, ele vai evoluindo, se libertando de velhos hábitos, deixando de dar valor a muitas coisas que antes o faziam sofrer.

Se bem posicionado, ele aprende que deve lutar por suas realizações materiais, tendo, porém, o entendimento de aceitar em sua faixa cármica aquilo que não pode evitar, atravessando os seus momentos difíceis sem se desequilibrar e, acima de tudo, sem deixar de trabalhar espiritualmente.

A fé é o conhecimento da Individualidade, que chega à personalidade na forma de segurança e convicção. O lado místico do médium, se bem dosado, traz, ao trabalho mediúnico, poderosas energias espirituais.

Equilíbrio deve ser a palavra de ordem. Muitas vezes, vemos mestres tão apegados à forma que se esquecem da essência. A Doutrina do Amanhecer trabalha em sintonia com o 7° Raio, movimentando, através da Magia Ritualística, um poder enorme.

Para se controlar esta força e com ela realizar curas, o mestre precisa colocar sua mente na sintonia correta e executar os rituais com precisão. O grande perigo é a realização de rituais frios e sem vibração.  O ritual deve ser um meio de se atingir objetivos espirituais e não um fim.

Certamente, haverá um dia nesta terra em que não fará sentido fazer distinção entre fé e ciência, pois estes dois aspectos estarão unificados em um só: o conhecimento. Com este conhecimento, o homem saberá se relacionar com outros mundos e movimentar as energias que necessita. Este tempo ainda não chegou e o misticismo da alma, que dá calor aos rituais e impulsiona o homem para Deus, ainda está muito associado ao aspecto religioso.

Da fé e do conhecimento surge a consciencialização que, se verdadeira, traz a sabedoria e coloca o ser humano em contacto com sua individualidade, sem afastá-lo das metas racionais, que a sua condição de medianeiro exige.

E mais uma vez, como nos disse nosso Pai Seta Branca:

 “Filho Jaguar, filho Esparta, ao cruzar as espadas em teu peito exigi que empunhasses sempre dividindo da direita para a esquerda, resguardando-se na conduta doutrinária, na ciência e na fé, porque tudo te pertencerá na alegria e na dor. Na filosofia dividirás o bem e o mal. Na religião, o amor unirás todas as pérolas e com elas enfeitarás o caminho onde um dia caminharás junto a quem tanto suspiras.”

Texto do Mestre Zílcio, Adjunto Parlo

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tia Neiva fala dos “discos voadores”

Tia Neiva fala dos “discos voadores” 

Meu filho Adjunto Rama 2000!

Houve uma era em que o sol e a lua apareciam e ainda não se entendiam, nem o dia nem a noite.

Era a Terra uma grande formação e seus habitantes não surgiam. A terra gerava muitos animais, mas ainda não sabia gerar o Homem. Porém, tudo era Deus!

Deus pintando lindas aguarelas, plantando e fazendo nascer árvores. Plantou e viu nascer, crescer. Abriu as cachoeiras, os regatos... Emitia em canto a sua luz silenciosa... E ficava hieroglificamente a sua harmonia luminosa.

Até que uma grande nave chegou a este maravilhoso planeta e seus tripulantes se comprometeram... Trazer... voltarem e formarem seus habitantes. Subiram... Subiram e desapareceram no resplendor de suas estrelas. Eram inluz na Terra!

E, assim falando, assim cumpriram. Voltaram... Voltaram, porém aqui não poderiam ficar, com o aroma das matas frondosas, das rosas... que Deus, tão seguro, já havia plantado. Não poderiam... não conseguiriam respirar, se não criassem o plexo físico.

Criaram, modificaram, engrossaram a sua estrutura e este Deus se fez Homem, ficando esclarecido que o Homem como espírito podia viver na Terra.       

E, assim, puderam voltar, puderam ficar.

Porém, a ausência do contacto com outros mundos, de outras matérias... Salve Deus!

E então, o Homem começou a se promover, esfera sobre esfera, em ritmo de luz e sombras, paz e guerra, amor e ódio... veio o grande perigo: A falta de contato, a solidão...

Largavam-se do seu plexo físico e caminhavam sem harmonia, sem consciência. Com isso começaram a se perder, desalinharam-se... pois o espírito encarnado depende do plexo físico, pressão sanguínea... ectolítero, ectolítrio, ectoplasma... Salve Deus!

Porque este desajuste tão grande se eram seres divinos?

O plexo físico-orgânico desajusta o plexo etérico, principalmente quando vivemos na baixa individualidade.

O espírito entra no corpo e é invisível no plano físico, porque não tem charme. Não tem charme antes do contacto com a carne.

O charme é um átomo... uma energia que se refaz na Terra, da vibração da Terra, do aroma das matas, das águas... O charme é uma energia.

Por exemplo: se um disco, uma amacê, desgoverna-se em direção à Terra, não cairia como um avião. Ficaria balançando a 1km acima da faixa da terra, porque não tem charme, átomos... não sei bem  as entidades não me dão uma resposta decisiva. 

A amacê não cairia na Terra, assim como os espíritos não podem pisar na Terra. Aparecer, sim; pisar na Terra, não. Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na Terra e leva passageiros. Espíritos encarnados? Impossível!

O plexo físico é que traz a vibração... forma o charme e, inclusive, liga o espírito ao feto.

O plexo físico é formado por energias do próprio planeta Terra.

Por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras... é o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das campinas, dos mares...

Meu filho Jaguar: Somos a centelha divina do verbo encarnado... Verbo encarnado, verbo luminoso.

Tia Neiva, 9 de outubro de 1984


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Projeções mentais e mediúnicas - Tia Neiva


Projeções Mentais ou Fluídicas, por Tia Neiva


Vale do Amanhecer – DF, 07 de setembro de 1977.

Salve Deus!
Proporciona a Divina Providência este nosso encontro.
Deixemos por instantes, os nossos pensamentos libertos, a vaguear na amplidão circunstancial desta doutrina, para esta nova era.
Remontamos séculos, atingindo nossos ensinamentos e nossas heranças transcendentais, porque sabemos que tudo vibra e irradia neste universo, onde tudo é força, luz e vida.
Meus filhos, nós somos o rio que corre tranquilo e se encontra no mar. Quando recebemos uma projeção mental fluídica a seguimos com a mente ou somos por ela atraídos. Conforme as nossas propriedades ou heranças, ajudamos ou destruímos. As projeções podem ser mentais ou fluídicas.
As projeções mentais quando se apresentam, atingem o processo mental e se são de amor, destinadas a beneficiar ou socorrer, elas produzem bons pensamentos. Essas projeções benéficas são recebidas no coração.
A energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera, constrange, alarga, desassimila, pulveriza ou recompõe a energia em todas as dimensões.
Na criação do todo, sentimos a força da Mente Divina, e dizemos: O Senhor tem o seu templo em meu íntimo, nenhum poder é demasiado ao poder dinâmico do meu espírito, o amor e a chama branca da vida residem em mim.
Nossos maus desejos criam em torno de nós uma atmosfera fluídica impura, propícia à ação das influências da mesma ordem, ao passo que as nobres aspirações atraem as vibrações benéficas, principalmente se estamos em prece. "Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mateus 5:8).
Todas as coisas são regidas pela Lei das atrações.
As vibrações atraem sempre as similares, aproximam e vinculam as almas, os corações e os pensamentos. Portanto, se falando de uma condição hierárquica entre os desencarnados, diremos que entre os mesmos, a única base é a virtude e são as qualidades morais, conquistadas pelo trabalho e pelo sofrimento. Verificamos, pois, que eles estacionam na faixa da erraticidade, de acordo com seu padrão psíquico e moral.
Assim também nós outros alimentamo-nos agora com boas obras, avivando o drama do amor puro, transformando-nos num facho que esclareçam todos aqueles que de nós se aproximam, a fim de caminharmos cada vez mais em frente, sem tropeços, cumprindo o que Jesus nos disse: "Amai-vos uns aos outros".
Se você tem fé você se sustentará, sobretudo no esforço diário do próprio burilamento, através das pequeninas e difíceis vitórias sobre a natureza inferior. Aperfeiçoando a nós mesmos temos mais condições de segurança e refletimos o amor e a sabedoria das leis.
A fé cega é como o farol vermelho, cujo clarão não pode trespassar o nevoeiro. A fé esclarecida é o foco que brilha iluminando a nossa própria estrada, foco esse que transpõe todo e qualquer nevoeiro.
Ninguém adquire sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter padecido as angústias da libertação dos nossos compromissos cármicos.
É preciso também cuidado com a fé religiosa que anula a razão e nos submete ao juízo dos outros. A razão humana é um reflexo da razão eterna, é Deus em nós.
Vivemos num propósito firme em busca de aprimoramento e evolução; entretanto, estacamos ao menor empecilho. Somente a verdade nos dá a libertação dos nossos espíritos.
Meus filhos, sempre que uma estrada termina, nasce outra; portanto, não há motivo para trocar de estrada e sair para outra que não conhecemos; é mais uma precipitação da época vibrante que estamos vivendo, que 'acelera o ritmo das experiências. A época que vivemos, na condição feliz ou infeliz deve ser pensada antes de qualquer mudança.
Passar pelo Amanhecer ignorando sua disciplina ou seus esclarecimentos não cura coisa alguma. Devemos procurar a nossa "luz íntima" oferecendo-'nos ao Pai e a Jesus, agradecendo este paraíso renovador dos nossos espíritos. Devemos cultivar o santuário de nossa inteligência, uma vez que é ele (o santuário) que evoluímos. Jesus não veio destruir a lei dos homens, cuja lei vem de Deus, mas sim esclarecer e fazer cumprir o grau de desenvolvimento de cada um de nós.
No dia em que a alma se liberta das formas animais, chegando ao estágio humano, ela conquista sua autonomia, compreende suas responsabilidades morais, seus deveres, mas nem por isso atinge o seu fim ou termina a sua evolução. Longe de acabar aí, começa sua Obra real.
O corpo espiritual, isto é, o "perispírito” , como toda a matéria, nada mais é do que a concentração de energia do fluído cósmico em várias camadas vibratórias, que o espírito manipula para sua realização.
Desde quando o espírito escolhe a sua mãe, um grande laço os envolve. Sim, pai e mãe. Na minha conceção de clarividente e mãe experiente, eu digo das mães que elas assumem toda a responsabilidade.
Somos, cada um de nós, um íman de elevada potência espiritual, de um centro de vida inteligente, atraídos por forças cármicas, que se harmonizam com as nossas forças e com as deles (dos pais), com isso, constituindo o nosso domicílio na matéria ou no perispírito. A criatura, encarnada ou desencarnada, onde estiver respira entre raios de vida, superiores ou inferiores, que emitem ao redor dos próprios passos, tal qual a aranha que se confunde nos fios escuros que produz, ou então como andorinhas que corta os céus com as próprias asas. Todos nós exteriorizamos as energias com as quais nos revestimos, cujas energias nos definem muito mais que as palavras.
Para simplificar: Essa é a verdadeira coordenação do espírito. Enfim, existe somente uma lei: Individualidade - Livre arbítrio - Lei divina - Lei do auxílio.
É no Centro Coronário que se originam as manifestações e os registos, que calçam na sensibilidade e envolvem no físico sua atuação passada que, refletida no presente, plasma em ondas de retorno num circuito fechado a Lei de Causa e Efeito (Carma).
Desses centros de força são recebidas e localizadas no "duplo etérico" as energias manipuladas pelo perispírito, Esses "centros de forças" recebem e movimentam esses fluídos, transmitindo glóbulos vitalizantes aos órgãos do corpo físico, através dos chamados "plexos".
Temos assim no Centro coronário a complementação de forças, determinantes dos planos superiores, que passam por uma seleção paulatina, fazem a sua expansão, filtradas as emanações e cuidadosamente encaminhadas, através de reflexos benéficos, que são os momentos da individualidade, com base nas vibrações próprias do Espírito, que eu chamo também de "força nativa".
Neste labor o Centro Coronário imprime emanações fluídicas eletromagnéticas que levam ao centro da alma irradiações energéticas estimulando, vitalizando, agindo sempre de forma independente de si para si, de suas propriedades, sempre gerando o bem ou o mal.
O homem bom em suas condutas doutrinárias emite seus reflexos bons; o negativo deturpa de acordo com sua receção.
Deste modo o Centro Coronário regista a responsabilidade marcando o próprio homem, com as consequências felizes ou infelizes.
Essas são leis emanadas pelo Criador - causa e efeito.
Sob a orientação dos mentores espirituais as células são reunidas compondo os tecidos, moldando e funcionando sempre pelo governo espiritual. Mas, deixemos agora o funcionamento do Centro Coronário, onde concluímos, que o homem herda o corpo conforme sua disposição mental, para entrarmos na Lei do Auxílio.
Na Lei do Auxílio é que se aplica o trabalho da caridade, no emprego das faculdades mediúnicas. Cada um de nós é uma força curadora e inteligente que cura o seu próprio corpo.
Quando o espírito se liberta das forças animais, nada mais tem a fazer na terra. O homem tem que sentir constantemente a força vital.
Ao sentirmos, em nosso íntimo, falhas de nosso lado, temos que reagir com coragem suficiente para discernir, a fim de reparar o negativo de hoje, que será o mal de amanhã. Cada consciência vive e se envolve nos seus próprios pensamentos.
Através dos séculos e dos tempos, nada escapa a lei do progresso, as religiões acima de tudo, pois são as fronteiras que nos iluminam as muitas passagens.
As células que compõe o nosso corpo físico são as mesmas do corpo, astral.
Salve Deus. Relatemos, aqui uma importante passagem que nos deixou estarrecidos: Tendo completado o seu tempo na terra, uma nobre família voltou os planos espirituais. Houve muitas festas em comemoração por tão rica passagem.
Quando nos referimos a uma "família espiritual" trata-se de muita gente. Havia, porém dois jovens que pertenciam a essa família, mas que não participavam dessa alegria: Rúbio e Rúbia cuja tristeza irradiava em tomo deles com uma intensidade anormal. Enquanto todos os outros membros da família, eram designados e seguiam para suas missões específicas, os dois nada recebiam; chegou à vez deles e o chefe da família tomou as providências que o caso requeria; os dois jovens foram levados ao Grande Aledá Alufã onde foi feito o diagnóstico: Numa passagem na terra eram mudos e surdos devido a um grande erro cometido na “guerra dos 100 anos”. Eles haviam se aproveitado dos seus poderes e fizeram atos de espionagem, que causaram muito mal.
Foi muito triste o que aconteceu, pois o casal não podia, acompanhar a grande família e seguir o curso normal da vida. Foram então levados para o Sono Cultural de onde, nove meses depois iriam procurar uma mãe para reencarnar. Foi uma encarnação triste porque não tinham na terra nenhum parente espiritual, o que resultava na ausência de ideais e alegrias. Nem mesmo o Sono Cultural curou sua tristeza. Ainda assim tiveram um lar feliz e pagaram com amor a sua triste dívida.
O fato real é que mesmo na decorrência dos tempos e dos Séculos, nada escapa à Lei do Progresso, que é a lei das religiões e das doutrinas.
Temos que corresponder às necessidades da época em que vivemos, uma vez que para isso viemos preparados dos planos espirituais. Só teremos o “espírito da verdade" pela vivência única e simples do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois, somente, por esse caminho chegaremos à glória máxima do Espírito da Verdade.
Qualquer situação que se destaque preocupa com mais constância a ideia ou a mente do homem, porém tudo nesse particular é propósito mal dirigido. Devido à existência de forças mal distribuídas passa-se a considerar a vida um terrível espinho e a vivê-la nas provas com agonia existencial. Entretanto, se, se conversar com Deus e os mentores espirituais a gente sentirá a alegria que este Planeta produz. A manifestação dos espíritos por meio dos aparelhos mediúnicos alivia em muito nossas dores e não são mais do que a evangelização. Se a gente se alertar no primeiro passo então se ficará seguro e dar-se-á outros mil passos, sempre se defrontando com as antenas de outros fenómenos, porém, o que consta para nós é que os espíritos vêm ensinar a darmos os primeiros passos sem segurar nas nossas pernas. Não devemos ignorar que, nem o poder, a juventude, o ouro, a fama ou a ciência nos confere qualquer privilégio de fixação no conhecimento de um palmo se quer acima da nossa cabeça.
Pense nisso, meu filho, e se lembre que você se encontra no mundo como numa viagem; sempre as despedidas, sempre as saudades, sempre o adeus. Sua queixa é aparentemente justa; porém, antes de você perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções mais íntimas do portador dela.
É nosso dever salientarmos a necessidade do nosso equilíbrio.
Temos a assistência espiritual e todos os dias devemos estar mais conscientes dos nossos compromissos e responsabilidades, não para com Deus como para connosco. O peixe mora gratuitamente na água, mas sabe que deve nadar por si mesmo. Assim somos nós, se compreendemos a vontade de Deus, então sabemos que só através de nossos esforços atingiremos nossa meta.
Devemos procurar, no cumprimento de nossas obrigações interiores e exteriores e nos unir ao Altíssimo.
Estamos vivendo os últimos dias e sabemos que a inteligência e o pensamento não são atribuições da matéria. Verificamos também que o elemento espiritual e a matéria são dois princípios característicos do universo. Individualizando o princípio espiritual constituímos os seres chamados espíritos, assim como individualizando o princípio chamado matéria constitui os diferentes corpos da natureza orgânica e inorgânica. Não é, somente, a alma humana; é uma coisa que preexiste e sobrevive dos corpos físicos e fluídicos. Assim, em todo homem vive um espírito e, por espírito deve-se entender a alma revestida pelo seu envoltório fluídico que tem a forma do corpo, físico, que participa da imortalidade do mesmo, do qual é inseparável.
Revela-se por seus pensamentos e também por seus atos. Para que possa agir e impressionar os sentidos físicos, transporta-se com o envoltório se mi-material que denominamos "perispírito", nome dado ao invólucro fluído, imponderável e invisível. Muitas vezes estamos com o nosso invólucro fluído junto à meia-alma e o nosso psique está atravessando outros planos, conservando os instintos do corpo físico, acumulando forças, vivendo as nossas múltiplas existências ou o futuro da nossa desejada evolução.­
Durante a encarnação, como anteriormente foi explicado, o Centro Coronário se incumbe de captar e transportar aos outros centros de forças as energias que, por sua vez, são transportadas aos órgãos vitalizando-os.
Estimulados por essas energias os órgãos executam duas importantes tarefas: A assimilação e a desassimilação (ou excreção).
Estamos no limiar do terceiro milénio e tudo esperamos. Espero até mesmo juntos, em breve, o céu e a terra; porém, grandes catástrofes nos desentendimentos humanos.
Bendito sejas Jesus querido, que por sua piedade devolvestes o meu espírito aqui para a terra, confiante nos dotes que me deste.
A Mãe em Cristo.
TIA NEIVA

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Santa Sara Kali padroeira do Povo Cigano


Santa Sara Kali é a padroeira do povo cigano, é pouco conhecida, como também é pouco conhecida a sua história. Acredita-se ser Egípcia, era escrava, venceu os mares com sua fé e virou Santa.
Conta a lenda que Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, José de Arimatéia e Trofino, junto com Sara escrava, foram atirados ao mar, numa barca sem remos e sem provisões. Desesperadas as três Marias puseram-se a orar e a chorar. Sara então retira seu lenço da cabeça, chama por Jesus Cristo e promete que se todos se salvassem, ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito.
Milagrosamente, a barca sem rumo, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit-Rône, hoje a tão querida Saintes-Maries-de-La-Mer, no sul da França. Por ser escrava e negra, ao aportar não foi acolhida como os outros de seu barco.
Um grupo de ciganos a encontrou e ficaram penalizados, então acolheram-na. Sara cumpriu a sua promessa até o final de seus dias. Conta a lenda que ela operou alguns milagres entre o povo cigano e por isso, após sua morte foi cultuada como padroeira do povo cigano.
Suas histórias e milagres a fez Padroeira Universal do povo cigano, sendo festejada todos os anos no dia 24 de maio. Segundo o livro escrito pela cigana Miriam Stanescon, deve ter nascido deste gesto de Sara Kali, a tradição de toda a mulher cigana casada, usar um lenço, tornando a peça mais importante do seu vestuário, tanto que quando se quer presentear uma cigana com o mais belo presente, se diz:- “Te darei um lindo lenço”.
Além de trazer saúde, prosperidade, Sara Kali é cultuada também pelas ciganas por ajuda-las diante da dificuldade de engravidar. Muitas que não conseguiam ter filhos, faziam promessas, no sentido de que, se concebessem, iriam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Mér, fariam uma noite de vigília e depositariam aos seus pés como oferenda, um lenço, o mais bonito que encontrassem. Lá existem centenas de lenços, como prova que muitas mulheres receberam essa graça.
Para a mulher cigana, o milagre mais importante da vida, é o da fertilidade. Quanto mais filhos tiver, é considerada pelo seu povo, uma mulher dotada de sorte. A pior praga para uma mulher cigana é desejar que ela não tenha filhos. Talvez seja esse o motivo das mulheres terem desenvolvido a arte de simpatias e garrafadas milagrosas para a fertilidade.
Uma outra lenda diz, que Sara Kali, as três Marias e José de Arimatéia, teriam fugido numa pequena barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado para um mosteiro da antiga Bretanha. A barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, às margem do Mediterrâneo, que ficou conhecido como Saintes-Maries-de-La-Mer, transformado num grande local de concentração cigana.
O seu dia é comemorado e reverenciado através de uma longa noite de vigília e oração pelos ciganos espalhados no mundo inteiro, com candeias de luzes azuis, flores e vestes coloridas, muita música e muita dança. Cujo simbolismo religioso representa o processo de purificação e renovação da natureza e do eterno “retorno dos tempos” CIGANOS LUZ DO AMANHECER