segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A missão do Jaguar


A missão do Jaguar
É bem verdade que o Espírito de Natatchan (Tia Neiva) desempenhou verdadeiro trabalho na actualização de uma tribo milenar. Civilizações estas, que marcaram e influenciaram todo o planeta, definindo e reestruturando a cultura dos povos. Este é um dilema sideral, que por sua vez faz a Terra sentir no seu bojo o preço do livre arbítrio do homem na ascensão de sua civilização. A Liberdade não é apenas um conceito filosófico ou uma ideologia de acordo com nosso Mestre Maiores, ela é, por si só, um fato, um mistério universal. No entanto é apenas um dos pontos a serem estabelecidos pela obra de Capela. Depois de concluída a tarefa, unificados os planos e as mentes dos habitantes da Terra, seremos sempre lembrados como aqueles que proporcionaram o fenómeno da transmutação. E o nome jaguar será, dentro de uma condição natural, imortalizado!
O planeta hoje vive a mercê dos destinos cármicos daqueles que outrora incrementaram suas bagagens transcendentais. Sabemos ainda, que a missão primordial desta tribo é trabalho e, às vezes não conseguimos assimilar a relação entre carma e missão, no máximo buscamos um conforto as nossas limitações. Isto porque, numa concepção Crística, aqui no Vale do Amanhecer, entendemos a Lei do auxílio como a atitude básica e natural, que nos é ensinada pelos nossos mentores que, a nosso ver são seres conscientes e iluminados. 
Para se entender melhor, façamos uma reflexão: “como exercer a missão com o carma ainda a ser cumprido?”. Basta que trabalhemos na lei do auxílio sem quaisquer pretensões. A resposta é simples, porém ainda nos parece abstracta. De fato, todo esse complexo de indagações só serve ao homem para preencher ainda mais a sua mente de filosofias e princípios sem substancialidade. Parece fácil fazer tais afirmações, mas cabe aqui destacar que os médiuns do Vale do Amanhecer trazem no seu transcendente a parcela dos espartanos, pois estes espíritos estão actualmente introduzidos em um Sistema Doutrinário que permite o exercício da missão em concomitância com o cumprimento dos dolorosos carmas. Isto porque, este Sistema teve suas bases fundamentadas por seres aculturados que já viveram mil experiências, confirmando assim, as afirmações do cientista Lavoisier quando diz que “nada se perde, tudo se transforma...”. 
É importante lembrar, que o trabalho da Espiritualidade é perfeito na manipulação de preciosas energias. Este factor energético é tão preciso que não se podem permitir desperdícios. Isto explica porque a Doutrina do Amanhecer naturalmente não se utiliza de materializações e outros fenómenos que, de certa forma, serviriam simplesmente para a confirmação física das nossas potencialidades. Outro aspecto importante é o factor mental-psicológico ainda em desenvolvimento no planeta de uma forma geral. Não devemos esquecer que é o homem que forma o núcleo da célula mental do planeta. Ou seja, cada ser humano é uma célula vital na Terra e como qualquer organismo estas células precisam se evoluir de tempo em tempo para se adaptarem a “atmosfera” vigente. 
Concluída a fase preliminar de ambientação dos espíritos encarnados com uma nova tónica em que suas psiques tendem a se adequar ao sistema actuante, iniciar-se-á uma nova etapa em nossas vidas. É necessário entender bem este processo, para que possamos assimilar a relação constante entre carma e missão. Somos sabedores que o tempo espiritual é assimétrico, e não obedece exactamente às leis que conhecemos. Porém, a verdade é que dentro de um plano astral, superior e alheio as nossas próprias convicções, para os propósitos de Capela em relação à Terra, já não existe mais espaço para o ciclo vicioso de ódio e negativismo que vive o planeta. É senso comum que a Terra vive num estado constante de baixas vibrações. Cabe lembrar que somos as células pensantes no planeta e compomos todo o seu quantum vibracional.
É simples observar esta disparidade de conceitos e leis, visto que a Terra se apresenta como uma prisão sem muros e ao mesmo tempo é um paraíso de belezas e riquezas que podem ser vividas de forma bem concreta. Sentimos no espírito, na alma e na carne tudo o que vivenciamos neste planeta tão singular. Somos conscientes de que nossos actos têm conduzido a Terra para a sua própria destruição, mas Deus em sua natural sabedoria nos coloca frente à situações que permitam a retomada do curso natural do planeta. Um exemplo claro desta intervenção divina é a missão desempenhada pela própria Clarividente Neiva que nos trouxe a Doutrina do Amanhecer. Neste sistema Doutrinário estão sintetizadas todas as bases de sobrevivência da humanidade para o novo amanhã. 
Como em qualquer enredo evolutivo não é difícil perceber a acção de duas vertentes o bem e o mal. Aqui vamos procurar observar ambos os lados. Ou seja, ale da assistência dos mundos evoluídos, dos planos superiores com seus princípios e planos civilizatórios, é preciso destacar também o outro lado da moeda, falemos então, do Vales negros. Estes mundos são o reflexo da desorganização humana ainda alicerçada em leis falhas e falsos preconceitos. Ali vivem seres entregues ás suas próprias dores e muitos já perderam a noção do certo e do errado. 
Não precisamos ir muito longe, até porque, estes mundos são os reflexos das irrealizações humanas. Criam suas próprias pela simples necessidade de estabelecer princípios, no entanto, não têm a verdadeira “noção de mundo” que compõe a vida do planeta hoje. Fazendo uma comparação com o sistema de vida das grandes cidades com o seu quotidiano agitado, famílias desestruturadas pela incompreensão dos carmas, podemos observar que o homem dispõe de propósitos totalmente transitórios e horizontais, digo inclinados a materialidade exacerbada, mas é claro que existem as excepções. Mas de fato, o homem no sentido de “ser encarnado” não age sozinho neste cenário contraditório. A actuação dos planos de baixo padrão é mais comum do que pensamos, pois a distância que nos separa é a mesma que nos une. Sabendo que a mente se expande ou se contrai, atraindo ou expelindo as más influências, isto, de acordo com o padrão do indivíduo que a projecta, não é difícil imaginar quão grande é o acesso que têm os seres de baixo padrão.
Em meio a este cenário aparentemente desordenado e pessimista, destaca-se a Doutrina do Amanhecer com suas mensagens de um futuro promissor. Passamos por diversas tapas evolutivas e eis que estamos frente a frente com o desfecho afunilado de uma missão um tanto quanto precipitada, pois sabemos que ainda estamos nos adaptando ao Sistema e este se integra ao planeta sem que suas bases sejam abaladas. Claro que não estamos inatingíveis, mas cabe lembrar que somos “experts” na manipulação magnética, o que fazemos com maestria. Digo, o Amanhecer com suas leis transparentes e bem definidas deixa o homem à mercê de suas próprias atitudes, conservando assim, o seu livre arbítrio. Talvez seja por isso, que temos uma certa dificuldade em entender as actuais circunstâncias que vivem os jaguares no âmbito doutrinário, o que desencadeia uma série de conflitos e perturbações na condução do sistema. 
No entanto, não se pode esquecer que o sistema está pronto, como a maioria gosta de “repetir”. Há na verdade uma força maior que nos guia. Naturalmente houve grande investimento em toda a obra estabelecida por meio de Natachan e, considerando o nível civilizatório dos nossos Mestres Capelinos, certamente há um plano de ganhos e perdas no contexto de “gerência” do Sistema Doutrinário. Não podemos esquecer, no entanto, que dispomos do poder magnético da desintegração e estamos incumbidos de conduzir o Terceiro Milénio. Para isso, é necessário atrair as forças contrárias e transmutá-las. Este é papel do jaguar enquanto missionário. Por isso o carácter natural de conflitos que provêm a adequação do Sistema. A prece de Sabá é bem clara neste aspecto. Digo, “o conhecimento de que tudo é bom, nos liberta do mal”. E assim, naturalmente passarão os tempos e os missionários, mas o Jaguar, este nome, na luz de Natachan, a nossa imortal Tia Neiva, jamais será esquecido aqui ou no espaço. Certamente, Seta Branca espera confiante que alcancemos os objectivos dos nossos espíritos.

Adj. Petanaro. Mestre Márlio Kleber

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

As encarnações passadas de grandes Missionários


Ao encarnarmos recebemos a Bênção Divina do esquecimento! Recebemos uma oportunidade no terceiro plexo para o burilamento de nosso espírito, nascendo novamente, partindo do “zero” em uma nova experiência que dirá o quanto nosso carácter, e nossa força de vontade, evoluíram verdadeiramente depois de nossa passagem pelos planos espirituais.

Providos deste “esquecimento” somos capazes de conviver lado a lado com nossas vítimas e algozes do passado e exercitar a pureza do sentimento, desprovido de opiniões, mágoas e vergonhas, inerentes aos encontros passados.

Sim, o esquecimento é uma Bênção Divina e uma Lei a qual todo encarnado está sujeito. Toda Lei proveniente da Sabedoria Divina tem um porquê, jamais será inútil ou desprovida de razões claras e objectivas.

O ser encarnado está sujeito às leis físicas, aos desejos do corpo e aos anseios da mente. Assim, após nosso “descobrimento” da Espiritualidade, temos o natural desejo de conhecer mais a respeito de nosso próprio espírito, de desvendar nossas encarnações passadas. E, aos poucos, de acordo com a capacidade de cada um e com a UTILIDADE REAL que isso possa ter para nós e para a Espiritualidade, vamos tendo pequenas revelações. Alguns detalhes nos são descortinados para que sirvam de claro exemplo em nossas atuais atitudes.

Esta conversa de “você era meu primo na vida passada” é pura fantasia! Recordemos sempre: tudo que provém da Luz tem utilidade!!! Se a afirmativa é inútil ou, principalmente se gera ansiedade ou escraviza sentimentos, é porque veio de maneira má intencionada, e fundamentalmente não é proveniente da Luz.

Fuja dos “falsos videntes” e encerre o papo com qualquer “entidade” que venha lhe trazer estas ansiedades ou esteja a lhe escravizar sentimentos. Tem algo errado ali!

Mas nosso tema principal é outro... Actualmente existe uma “febre” para descobrir “quem foi quem” e qual a trajectória de cada espírito, e com isso, diversas informações, oriundas das mais diversas fontes, se misturam, causando um caos de controvérsias e especulações. Não posso crer que a Luz, que a verdadeira Espiritualidade Maior, estivesse dando mensagens tão  dispersas e que promovem verdadeiras disputas sobre quem está certo... Tal espírito foi este, mas tal médium trouxe uma mensagem dizendo diferente... Qual a utilidade? Podemos crer que Mentores de Luz estivessem preocupados com estas revelações desnecessárias? Podemos acreditar que fará alguma diferença? Salve Deus!

Encontramos apresentações em Power Point relacionando espíritos com encarnações e contradições de toda sorte.

Prefiro seguir Tia Neiva! Sei que foi uma verdadeira Clarividente e as poucas revelações que fez neste aspecto foram por absoluta necessidade e com utilidade comprovada, por isso não posso duvidar dela.

Estas informações desencontradas e sem utilidade não somam em nada em minha caminhada e eu tenho tanto para aprender! Preciso aprender muito ainda sobre Amor, Humildade e Tolerância, antes de preocupar-me com “a vida de outros espíritos”.


Kazagrande

domingo, 19 de janeiro de 2014

Conduta Doutrinária do Mestre Lua

CONDUTA DOUTRINÂRIA DO MESTRE LUA

Meu filho Jaguar, Raio Lunar,
Salve Deus!
Sabemos que nossas vidas são governadas pelos nossos antepassados e que, tudo vem do princípio Doutrinário que nos rege. A vontade tem sua origem na sensitividade, com predominância na fonte de energia que nos dá a faculdade da inteligência, na consciência animal que se transforma na sensibilidade Cristã, a consciência espiritual. Sim, filho, a consciência espiritual. Aparelho anímico ou materiais psíquicos, constituídos pela memória, atenção, percepção, compreensão e cristianismo, sempre, iluminado pela razão.

Em ti filho, reflectimos todos os actos da força absoluta que vem de Deus Todo Poderoso. E para condenar sem precipitação o teu comportamento é o único sentimento a ser julgado. Você, filho Jaguar, Raio Lunar é a própria revelação. Sim, muitas vezes um aparelho em sua conduta moral agasalha um espírito das trevas, dando-lhe oportunidade a ser gente, isto é: Segurando suas terríveis e pesadas vibrações, e com amor, o deixa falar ou promover um diálogo com o Doutrinador. Filho, muitas vezes, eu, tua mãe clarividente, vejo muitas oportunidades perdidas em ferozes Exus que, por falta de um diálogo, poderiam voltar para Deus. No entanto, só diz heresias, por falta do bom comportamento do "sensitivo".

Filho, todos nós precisamos de carinho, e eles, apesar do seu endurecimento são carentes de amor. Eis a razão do Doutrinador, em Cristo Jesus, sabendo conduzir o anjo e o demónio em sua conduta Doutrinária. É assim filho, um aparelho sensitivo espiritual pelo qual as forças extras sensoriais se manifestam, por conseguinte, você é o próprio poder da justiça, se engrandece ou se condena. Sim, a consciência fecha o ciclo evolutivo da força psíquica sensitiva. Então, filho, com um pouco de reflexo poderá concluir as mensagens e se souberes colocar esta candeia viva nos mais tristes recantos da dor, mais urna vez poderás aliviar e esclarecer os incompreendidos.

Tanoaê, filho, é um poder que emite sua força no vento, nas tempestades. Tanoaê tem poderes de manipular forças abrindo o Nêutron para levar sua mensagem e fazer a sua reparação. Não é justo filho, depois da incorporação, ficar em dúvida, será que incorporei? Será que foi o preto velho ou o Caboclo? Não foi somente urna impressão minha? É triste para os nossos Mentores que se apressam para que saia tudo com a precisão do Espírito da Verdade.

Trata-se de um conjunto, de um ritmo de aparência de encantos, de energia. Não podemos designar este sentimento de amor. É o coroamento das virtudes, é muito mais científico do que pensamos. Quando solicitando a uma incorporação, uma enorme e complexa força se fazem em nós. Seriam bastante, os cruzamentos destas forcas para a cura desobsessiva, quanto mais que, sabemos da presença de Caboclos e Pretos Velhos.

Filho; contamos ou marcamos uma história que o velho mundo ensinou, quando surgiu o cristianismo. Subiram os Deuses Alexandrinos e a Mitra Solar para combater a adivinhação, os adivinhos, porque além de sua magia, formaram um grande comércio. E, a religião, não sobrevive ao lado dos adivinhos, dos magos ou Pitonisas. Condenam-se os adivinhos porque predizem sem intervenção Divina. Muitas vezes filho, pensamos que somos obrigados a dizer o que exige a vossa real intuição. Não filho, absolutamente, a profecia ou adivinhação é algo muito perigoso. A nossa obrigação em Cristo, na Lei de Auxílio, é procurar, pois, a nossa luz íntima, oferecendo, aceitando e confiando o máximo de nós sem nada pedir em troca, isto é, nem mesmo a vaidade pelos fenómenos que somos portadores.

Estamos no caminho dos homens e, por isso, devemos nos resguardar de cada ser, de cada coisa. Uma expressão diferente para fazer luz desde as manifestações dos humildes dos planos inferiores desta natureza em sua feição Divina, porque até o mar profundo sabe agasalhar sua natureza. Sim, a função do duplo é servir como condutor e condensador de energia e de emanações ectoplasmáticas entre o perispiritual e o físico, é um processo no centro de forças que denominamos chakras. Neamze, uma rica Pitonisa que estarrecia a todos, sua força, seu poder de qualquer forma, era eficiente. Sim, ainda se falava em Amom-Zeus por todo o Egipto. Oráculo de Amom-Zeus.

Neamze era das Divinas que, após curar o filho de um Thunis, fez uma adivinhação: Preconizou a morte de sua escrava preferida. Thunis ficou furioso e esperou o dia fatídico, porém, a escrava não morreu naquele dia. Então Thunis esqueceu do que recebera e pensou: foi a fatalidade que decidiu a cura de seu filho e, acusando-a de impostora mandou matá-la. Três dias depois sua escrava morreu, porem, seu filho foi feliz e nada lhe aconteceu. Thunis foi infeliz por toda sua vida, entanto, tudo era tão lindo antes da adivinhação. Sim, filho, não te preocupes se o teu Mentor não é adivinho. Partimos, filhos, para os curadores ou curandeiros. Não são médiuns Aparás, ou são e não desenvolveram e fazem suas curas pelo seu canal de emissão que Deus lhes proporcionou. Pagam na maioria das vezes, os velhos débitos pelas críticas, observações maldosas dos que são curados. A percepção é algo perigoso, o médium que tenha a faculdade de percepção, vive sempre triste por suas percepções. Eu, com toda minha clarividência, em no me de Nosso Senhor Jesus Cristo, sofro por não saber assimilar uma visão. Filho, para ser um verdadeiro medianeiro, viver emitindo a voz directa do céu é preciso única e, exclusivamente, a sua conduta doutrinária ao lado do seu Mentor, para sustentar a sua emissão.

Sim, filho, o desenvolvido recebe a sua emissão. Emissão é um canal na linha horizontal, que capta as forças que atravessam o Nêutron. O médium desenvolvido é responsável por dois canais de emissão que se cruzam e são ligados em seu interoceptível, formando seu equilíbrio na conduta doutrinária. Vê-se o poder que levanta em um Mestre Lunar. Observem também que, o simples Apará em força ou emissão menor, também, tem suas emissões directas. Sem Mestres iniciados, o médium que não tem suas emissões em heranças transcendentais, está sempre em desequilíbrio. Sim, o interoceptível é como uma balança onde a nossa cabeça é o fiel desta balança, pesando somente terra, entra em desequilíbrio.

Salve Deus, meu filho! Que Jesus nos ilumine nesta jornada.
Com carinho, a Mãe em Cristo,


TIA NEIVA

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Trindade


Trindade

Segundo o sincretismo, Deus é composto de três pessoas, as quais formam um, Este “Um” é chamado de Deus. Independente da natureza abstracta do assunto, alguns grupos religiosos dizem que Deus realmente é uma pessoa, que vez age como Pai, vez como Filho e outra como Espírito Santo. Outros, porém, dizem que há três seres eternos e que todos eles são Deus.

Chamadas de Trindade, estas convicções, além de interessantes, têm existido através dos anos, e pelos séculos são definidas e redefinidas. Contudo, a essência dessas concepções reside numa simplicidade ainda oculta à compreensão do homem. Isto se deve talvez pela insistência da personalidade humana buscar “lá fora” as respostas que residem dentro do próprio homem. Dessa maneira, o complexo se resume na “Unidade”, ou em Deus. 

Dado esclarecimento que nos é dispensado na Corrente Indiana do Espaço, sabe-se que este ocultismo faz-se necessário porque existe todo programa sideral em desenvolvimento que, define cada fato e ou/conhecimento ao seu tempo na corrida universal. Assim, pode-se observar que o Universo, na sua amplitude, exerce o papel de residência do Cosmos, dos diversos planos, dos espíritos e por que não dizer de Deus? 

É claro que tudo se movimenta de forma dinâmica e de acordo com cada natureza. Dessa maneira não há espaço para inércia. Ao partir desse princípio, pode-se dizer que quanto mais pensamos nos aproximar de Deus, mesmo que estejamos em constante evolução/transformação, Deus no seu também dinamismo estará mais distante. Naturalmente, não é meu propósito aqui, tentar dar uma definição de Deus, pois é lógico que só diminuiria sua grandeza. No entanto, o objectivo é se aproximar do contexto da tríade divina.

Para tanto, é preciso que haja a princípio, ou pelo menos uma ideia de como se organizam estes corpos (ou condições do homem), para que assim, entendamos como se movimentam, agem e como vivem. Assim, o conceito de trindade é fundamental para nos esclarecer quanto a estes processos, mesmo ao se considerar a limitação humana, pois o homem há muito busca corroborar com o princípio de que é feito a imagem e semelhança de Deus. Pois bem, vamos aqui partir desta afirmação, uma vez que o homem é também uma “Unidade”.

No universo humano, dentro dos nossos parâmetros simétricos, desde a composição atómica (prótons, elétrons e nêutrons); das células (membrana, citoplasma e núcleo); os poderes terrenos (executivo legislativo e judiciário); dos estados (líquido sólido e gasoso); dos reinos da natureza (mineral, vegetal e animal) e o tempo (passado presente e futuro), todos se dividem em três pessoas. De fato, a cada instante lidamos com pelo menos três forças, positivas, negativas e neutras, nas suas mais variadas formas. Neste contexto, é possível observar que dentre os infinitos planos existentes, o homem ainda é capaz de visualizar, em tese, os planos físico, negativo/etérico, e espiritual/astral.

Em Koatay 108, (Partida Evangélica), sob a explanação do saudoso Tumuchy, a composição dos plexos na Tríade (micro-plexo, macro-plexo e plexo físico) formam a Chave do Verbo Divino. Dessa maneira, vamos considerar a conjugação verbal que utilizamos, na língua portuguesa, em que temos também, três pessoas (1ª, 2ª e 3ª). Ou seja, são os nossos VERBOS! Aliás, as emissões das ninfas são muito claras neste aspecto ao invocarem suas estrelas. 

De fato, todo grande mistério reside na verdade oculta. No entanto, o Mestre Jaguar está equipado do esclarecimento básico para a compreensão da vida na matéria e fora dela. E dessa maneira, a verdade embora não seja absoluta, ainda repousa nas chaves da vida e da morte. Ou melhor, ter o conhecimento de todas as coisas! Viver é por sua vez, o grande segredo universal. Na Terra, mesmo que esta seja um pequeno fragmento do Cosmos, a vida é o combustível divino que move o planeta e suas diversas células vitais. E o homem é, sem dúvidas, o composto especial da formação terrena, pois este dispõe da célula vital divina em forma de alma/espírito. Pelo contrário, não seríamos nós objectos de tantos cuidados para os nossos mentores. Uma vez que estes já não estão mais submetidos às pressões magnéticas da atmosfera terrena.

Em resumo, é a tríade, (plexo físico, micro e macro-plexos) que sintetizam toda complexidade etérico-orgânica do “ser”. E nela, reside chave da vida e da morte. Uma vez que constituídas e alinhadas possibilitam o despertar/respirar do espírito na condição de homem. Por outro lado, desfeita esta “Unidade” em tríade, mesmo que haja vida, não poderá ser chamado “homem”. Embora tentemos encontrar respostas, e independente das nossas analogias, é preciso ter consciência que Deus, no mínimo que consigamos alcançar, estará sempre distante de uma definição. Pois qualquer conceito mais ousado, só diminuiria sua grandeza. Ao se tratar de Deus, quaisquer adjectivos que exaltem seu “nome” só nos conduzirá a redução do seu propósito. É por isso, que “Ele” está em tudo o que conhecemos no passado, hoje, e que ainda vamos conhecer, conforme reforçam as afirmações bíblicas de que Deus é omnisciente, omnipresente e omnipotente.

Para concluir, é importante lembrar-se do que nos esclareceu o espírito de Natachan ao descortinar as nossas mentes para que saibamos da posição do Jaguar neste enredo sideral. Pois este é, na sua forma de pessoa comum o ser que tem ao seu dispor todas as ferramentas físicas e extrafísicas para alcançar a sua própria “Unidade” em Deus, ou Individualidade, no sentido de compreender a si mesmo, seu reino coronário, em fim, a sua Tríade.

Salve Deus!

Adj. Petanaro
Mestre Márlio Kleber

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Franciscanas (Falange)


Fomos tribos de Guerreiras, não conhecíamos civilização, mas éramos unidas e lutávamos pela sobrevivência e sempre em protecção aos mais fracos, ou seja, de tribos menores.

Quando uma tribo lutava contra outra, tinha sempre o cuidado de enterrar os derrotados, quer estivessem vivos ou mortos. Então nós, as Guerreiras, saíamos à noite e, com as mãos, desenterrávamos e retirávamos os vivos para curá-los.

Fazíamos sapatos de nossas vestes para colocarmos nos pés feridos dos doentes.

Fazíamos túneis que chegavam até os depósitos de mantimentos dos castelos (com a ajuda dos serviçais dos mesmos), e de lá roubávamos o que podíamos para as tribos necessitadas. Muitas vezes levávamos tanto, que morríamos carregando os fardos tão pesados.

Mas, quando entrávamos em luta éramos ferozes, exigentes connosco mesmas e em obediência a quem nos comandava. Sempre unidas, sem pedir nada em troca.

Convivíamos pacificamente com um povo também guerreiro, que levava doentes para serem tratados por nós. Este Povo era chamado de “FADINHAS”, e vivia nas matas sempre ajudando aos que precisavam.

Fomos enfermeiras incansáveis, nas guerras, sempre tentando salvar vidas. Fomos senhoras de engenho, fazendeiras (principalmente na época do Angical).

Muitas foram Rainhas, Princesas, Aias, Prostitutas, Ciganas, Senhoras de Centuriões, de Gladiadores, de Lacaios, de Carrascos, de Ladrões, de Andarilhos, de pobres e de ricos por várias encarnações.

Depois dessas encarnações, tornamos a nos encontrar como CLARRISSAS, em 1181 em Assis, e novamente em 1981 como FRANCISCANAS no Vale do Amanhecer.

Nós Franciscanas temos como modelo CLARA DE ASSIS, que em situação histórica, verdadeira e semelhante a FRANCISCO DE ASSIS, rompeu radicalmente sem usar violência, com todas as convenções do seu tempo.

Nossa história como CLARISSAS (uma de nossas encarnações mais marcantes), começou no ano de 1181 e 1182.

CLARA DE ASSIS ou CLARA DE OFFEDUCCIO conheceu FRANCISCO DE ASSIS na Igreja de São Rufino, e deste encontro surgiu uma imensa simpatia e amizade.

CLARA ansiava participar do Movimento Cristão que FRANCISCO DE ASSIS comandava, e com este conhecimento esperava ela que a ocasião seria esta.



Informações sobre a Falange Franciscanas

1ª Franciscana - Nilza
Adj de Apoio - Adj Trino Otalevo Mestre João do Valle

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Comunicação, a difícil condição de compreender


                                                COMUNICAÇÃO, A DIFÍCIL CONDIÇÃO DE COMPREENSÃO

Salve Deus!
Uma das grandes dificuldades em nossa doutrina é estabelecer a veracidade das comunicações recebidas através das individualidades as quais, conseguimos nos contactar em nosso meio doutrinário.
A Clarividente colocava essa condição de estarmos sempre alertas as comunicações recebidas e em nenhum momento ela desarmou, ou retirou do Doutrinador a condição de averiguar, comparar, estabelecer um parâmetro de averiguação em nossas comunicações.
A receptividade de nossos médiuns Aparás é grandiosa, assim como sua condição de ter noção de estar, enquanto as mesmas são proferidas. Mas mesmo com essa percepção ou condição de estar do médium Apará, é garantia de não haver interferências nas comunicações em nossos templos. Enquanto ele está sob a condição da incorporação, sua irrigação cerebral diminui e ele perde parcialmente a capacidade de ficar alerta em sua personalidade dessa forma, sua individualidade passa a assumir em maior grau a direcção ou gestão dos canais de comunicação, ficando então para o Doutrinador a condição de velar,guardar e até interferir nas comunicações e manifestações do médium Apará.
Tia Neiva foi brilhante quando nos desvinculou do carácter de não sermos uma religião. Fugindo do aspecto divino fica mais fácil e menos dogmático para os Doutrinadores avaliar sem colocar-se na condição de sensor de uma Entidade, haja visto que, a Clarividente no ritual deixou muito claro que mesmo uma grandiosa Entidade de luz,em respeitos as leis doutrinárias, submete-se a uma elevação cabalística.
Nos falta ainda o carácter cientifico doutrinário enquanto médium deste Amanhecer, pois a doutrina continua sempre evolucionista, mas nos atrelamos por demais a condição religiosa e nos deixamos envolver em suas malhas e erramos muito pela condição adquirida em nossa forma de lidar com a condição divina, que na verdade nunca vimos uma de nossas Entidades de luz se colocar nessa condição, na verdade somos nós a diviniza-las. No livro ano 2000 Conjunção de dois planos, eles são claros ao afirmar essa condição quando nos diz que” Por enquanto estamos vindo aqui como seres individualizados, espíritos, mas no futuro viremos como astronautas”.
A expressão na Casa de meu Pai há muitas moradas, revela nos uma possibilidade infinita de dimensões e seres habitantes nas mesmas, nos foi dado a condição primária de classifica-los como mundos espirituais, terminologia essa que pode ser substituídas por dimensões.
Se procurássemos ver nossa doutrina um pouco mais dentro de um raciocínio técnico doutrinário, sem esquecer os princípios de sua trindade nominativa que são tolerância, amor e humildade, compreenderíamos com maior segurança os aspectos que a regem que é sua ritualística, suas leis, e a soma de tudo isso que é a força decrescente,e oriunda da hierarquia deixada pela Clarividente, que no momento, até que surja uma solução para essa intrincada condição que vivemos, onde muitos não entenderam e não aceitam, assim como não ensina, não forma, seus médiuns dentro da essência real da Clarividente, estamos formando pequenas ilhas, que infelizmente alguns estão calcados em noções jurídicas que regem as leis humanas, esquecendo-se que a doutrina, sua forma natural, espiritual foi, o é, e será sempre mantida por ESPIRITOS, e nós seus representantes precisamos nos consciencializar que os REPRESENTAMOS, e como tal não podemos nos deixar levar pela cegueira doutrinária, para encontrar brechas para tomarmos decisões humanas , onde cabe decisões espirituais.
Portanto a comunicação deveria ser o elemento divisório real e verdadeiro para nos guiar nessa seara complicada, mas o padrão vibratório de muitos de nossos dirigentes é a condição prioritária para estabelecer essa ligação e compreensão do que deseja nossos verdadeiros lideres que são os Mentores dessa doutrina.
Adjunto Adelano

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Encontro com familiares desencarnados


Uma das maiores dores, pelas quais passa um ser humano, é a perda de um parente ou de um ente querido.

É um dos momentos em que se sente a necessidade de buscar o lado espiritual da vida, ansiando por um “contacto”, uma comunicação que possa tranquilizar os familiares e aplacar um pouco a grande saudade que se sente com a perda.

Em nossos atendimentos nos Templos do Amanhecer, diariamente encontramos pacientes angustiados por um contacto. Mesmo médiuns, com anos de casa, ao depararem-se com a situação, ficam ansiosos, esperando uma resposta e por vezes questionando a Espiritualidade.

Por este motivo venho esclarecer sobre assunto.

Meus irmãos e irmãs, Salve Deus! Para que se possa obter uma comunicação com um familiar, existem factores que devem ser considerados e inevitavelmente pesados na balança, antes de qualquer revolta:

As condições espirituais da pessoa desencarnada;
O merecimento dos envolvidos;
A afinidade do médium que realizará a comunicação, e,
Fundamentalmente a utilidade desta comunicação, pois tudo que provêm da Luz deve ser útil!

Abordemos separadamente cada um destes quesitos:

Um espírito ao desencarnar passa por um período de adaptação. 

Um novo “corpo”, uma nova realidade. É outra vida! Existe uma consciência transcendental a ser despertada, as lembranças de outras vidas, de outros familiares... O nível de apego do ser, que deixou na vida física, é que vai determinar o tempo que durará este período de adaptação. Por isso, muitas vezes a comunicação torna-se prejudicial, pois faz com que o espírito reforce sentimentos e consequentes apegos, retardando seu processo de adaptação à realidade espiritual que agora vive. Existem aqueles que libertam-se das “amarras” físicas e emocionais rapidamente, mas é um processo que pode durar de horas a anos e anos.

Uma comunicação é uma dádiva dos céus! Por isto existe o fator “merecimento” envolvido. O merecimento tem que ser de ambas as partes. Do espírito, já liberado de seus apegos e verdadeiramente encaminhado no plano espiritual; e da pessoa que solicita esta comunicação... Quais as intenções? Existe pureza no pedido? A pessoa que pede a comunicação terá o merecimento de movimentar toda uma estrutura de protecção espiritual para trazer um espírito recém-desencarnado às condições necessárias de uma comunicação presencial? Quantos bónus (dos dois) serão necessários para tanto?...

Existe ainda a questão do preparo do médium. Não é fácil ter uma sintonia tão grande com um espírito que ainda não possui preparação para incorporar. O médium tem que ser muito puro ou muito experiente, para que, ao receber perguntas que somente aquele espírito pudesse responder, não turvar a sua mente com seus próprios pensamentos e acabar no descrédito. O médium precisa ter uma grande afinidade com o espírito para conseguir passar uma comunicação precisa.

Finalmente entra a questão da “utilidade”. Será que a comunicação será útil? Irá fazer com que a pessoa desperte para uma realidade espiritual, ou somente trará mais dúvidas? E o factor vaidade, não estará envolvido também? É preciso que uma movimentação espiritual desta grandeza possa ter uma aplicação útil e beneficie a ambos os lados. Lembremos sempre: Se é da Luz, é útil! Nada proveniente da Luz é inútil!

Por estes factores é que, na maioria das vezes, ao pedir a comunicação com um parente, ou ser amado, nossos Mentores “dão notícias”. Contam como está a situação do espírito, mas muito raramente permitem a presença. Mesmo porque, em nossos Tronos, somente uma Entidade de Luz pode manifestar-se verbalmente. Em alguns Angicais acontecem excepcionalmente estas comunicações, mas sempre respeitando: condição, merecimento, afinidade e utilidade.


Kazagrande