quarta-feira, 11 de junho de 2014

O Fenómeno Doutrinador


O Fenómeno do Doutrinador

O corpo e a alma humana funcionam mediante um emaranhado de “fios” chamado “sistema nervoso”, algo parecido com o sistema elétrico de um automóvel. Tanto no carro como no corpo humano o “sistema” se divide em duas partes: uma automática e outra que depende da vontade.

A gente liga o carro e a bateria fornece a energia que vai até o dínamo. Daí ela segue à bobina, da bobina ela vai para o distribuidor e etc. Tudo isso é automático e a gente nem se lembra que está funcionando a não ser que dê algum defeito.

Já o farol, a buzina, o limpador de pára-brisas, o rádio e outros apetrechos do carro só ligam se você quiser. Escurece e os faróis permanecem apagados, a menos que você os ligue – depende de sua vontade. Em última análise, é você quem dirige tudo, você é o motorista do carro. Mas depois que você ligou e deu a partida, o sistema automático funciona sem que você tenha conhecimento dos detalhes. Se você aperta mais o acelerador a bobina fornece mais energia e assim por diante.

O mesmo acontece com o nosso sistema nervoso. Seu estômago, seus rins, parte dos seus músculos e um bocado de outras coisas funcionam sem que você sequer se lembre. Por exemplo, o seu coração bate o tempo todo sem que você precise empurrar e assim funciona o resto.

Mas, se você quiser falar, usar suas mãos seus olhos ou pensar num assunto determinado, você depende de sua vontade relativa, entendeu?

Parte do seu “funcionamento” é automático e parte depende de querer ou não “funcionar”, isto é, da sua vontade. Pois bem, esse “sistema”, dividido em dois, chama-se “sistema nervoso central” ou “ativo” – que é comandado relativamente pela vontade – e “sistema nervoso neurovegetativo” ou passivo.

Para nosso uso, em termos de Mediunidade, vamos guardar na memória apenas essas duas palavras: “ativo” e “passivo”. O primeiro comanda a Mediunidade consciente, vigilante, racional. O segundo comanda a Mediunidade passiva, orgânica e anímica.

Sintetizando: num tipo de Mediunidade, que funciona com base física no sistema nervoso ativo, a vontade e a consciência predominam No outro tipo, baseado no sistema nervoso passivo, a vontade e a consciência atuam menos. E lógico que esses limites não são absolutos, mas são suficientemente claros para se distinguir uma coisa da outra.

As mediunidades que estão sendo referidas são a do Doutrinador e a do Apará.  A Mediunidade do Apará é conhecida e tão antiga quanto a Humanidade. Sempre existiram os Médiuns que recebem espíritos, dão comunicações, fazem profecias, entram em transe, ou seja, estados de meia consciência, isto é, saem do estado de normalidade psicofísica.

Porém, a Mediunidade do Doutrinador não existia antes da missão de nossa Clarividente. Ninguém jamais se lembrou, ou foi considerado possível, que pudesse existir um transe mediúnico com base na consciência plena, no sistema nervoso ativo. A figura do Doutrinador foi criada em nossa Corrente, em Brasília, em 1959.

Até então, o conceito habitual é que “Mediunidade” era somente a que se manifestava no fenômeno do Apará. Com isso criou-se também o hábito de dizer “fulano é Médium” ou “eu não tenho Mediunidade, mas minha mulher tem muita”.

Conclui-se daí que o fenômeno mediúnico até agora não tinha um controle, dependia da sorte ou dos azares dos Aparás. Hoje, com a existência comprovada do Doutrinador, pode-se estabelecer uma base científica do Mediunismo. O Doutrinador tem a capacidade de provocar, controlar e modificar o fenômeno mediúnico, com isso colocando-o no processo científico.

Instruções Práticas para os Médiuns