quinta-feira, 5 de junho de 2014

Conversa muito séria


                                                       CONVERSA MUITO SÉRIA

Salve Deus!

“Se por ventura tiveres cem ovelhas, e uma delas se perder, deixarás as noventa e nove e sairás em busca da ovelha perdida”?
“Se tiveres cem dracmas e perderes um, vasculharás toda a casa em busca do dracma perdido, e quando o encontrares dirás com jubilo... Encontrei o dracma que se achava perdido...! (Parábola da ovelha e dracma perdidos).
Em nossa doutrina mais uma vez o tal do espírito espartano deixa-nos numa situação complicada, pois consideram-se os médiuns que estão no ativo, ou que servem a este ou aquele como sendo realmente os mais importantes.
Pai Seta Branca, frisa em suas mensagens, sobre essa condição da ovelha perdida, daqueles que precisam de chegar ao templo e que de alguma forma encontram dificuldades para a continuidade de suas atividades doutrinárias.
Pela parábola de Jesus, é mais importante aquele que está perdido do que realmente aquele que está firme nos templos, em seus comandos, e atividades.
Nessa mesma linha de raciocínio, vemos quantos médiuns se têm afastado da doutrina, e por conta de outro pensamento recorrente, o de que não devemos interferir no carma ou individualidade dos outros, levam esses mestres à descrença e até ao abandono.
No passado, na Macedônia, os soldados de Alexandre tinham uma tática que se chamava, Falanges Macedônicas, onde na formação em batalha, formavam várias fileiras de lanceiros, e dessa forma, à medida que as fileiras que estavam na frente iam sucumbindo, as que vinham atrás avançavam, chegando a passar por cima dos guerreiros caídos.

Hoje, o pensamento idealizado por Pai Seta Branca e Tia Neiva, e alicerçado pelo evangelismo de Nosso Senhor Jesus, nos convida a pensar no próximo, a partilhar suas dores, e auxilia-los em sua caminhada, mas seguindo também uma frase de Pai Seta Branca que nos diz que devemos nos comunicar sem participar da vida dos médiuns.

Porém, quantos médiuns deixaram a doutrina por se sentirem excluídos por seus Primeiros Adjuntos, e pelos próprios Trinos Presidentes; é preciso lembrar que por vezes, uma palavra pode tirar uma pessoa do próprio isolamento que ela mesma cria.
Importantes, não são só os médiuns que estão à vista de seus dirigentes, e que têm condições financeiras e pessoais para acompanhar todas as atividades doutrinárias, e nisso está implícito a instrução ministrada pelos Mestres da Centúria e do curso de sétimo, os Mestres que participam das cortes de iniciação, mas nosso Trino Ajarã deixa bem claro que “Galinha que acompanha Pato morre afogada”. Também é sabido que um dos pilares da doutrina e de sua sustentação são as afirmações de Pai Seta Branca quando diz:
Primeiro a vida material.
A Família.
Depois deve-se pensar na doutrina, sabemos que ninguém consegue rezar em plena condição com a barriga vazia, assim como deixar esposas e filhos em casa e trabalhar montando uma hospedagem direta nos templos, não é sinal de evolução.
Evolução é estar bem consigo mesmo, dando atenção a sua família.
Tia Neiva em nenhum momento de sua missão, mesmo quando estava em reunião com os adjuntos, deixou de dar atenção a qualquer membro de sua família.
A Doutrina não pode e nem deve servir de bengala para dar condições para que indivíduos mergulhem nela de tal forma que possa esconder ou escusar de seus problemas. Nessa equação o resultado é previsível... Ou a família, a estrutura familiar descamba, ou o próprio médium se vê num emaranhado de forças esparsas que não consegue raciocinar e dar prosseguimento aos compromissos de sua vida física.
Quantas histórias conhecemos de médiuns que enveredam por esse caminho e quando vazios de si mesmos, jogam a culpa em seu adjunto e na doutrina por sua falência pessoal.
A Doutrina do Amanhecer é dinâmica, não exige de seus componentes aquilo que não podem oferecer ou que ultrapassa as brarreiras de suas próprias condições, ela não escraviza ninguém, seus componentes são livres para ir e virem...Nosso Mentor Pai Seta Branca é extremamente evoluído e conhece nossos desmandos e nossas necessidades.
Gilmar Santos
Adjunto Adelano.

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