terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A verdadeira caridade


Meus irmãos e irmãs, Salve Deus!

A Lei do Auxílio determina que toda ação realizada de maneira despretensiosa e sem possiblidades de obtenção de benefícios pessoais, gera um “crédito” para nossos enredos kármicos.

Quando nos dispomos a trabalhar mediunicamente passamos a reservar um tempo de nossas vidas para a prática da caridade, para a doação de nosso “excesso” de energia (característica que define o médium) em prol de nossos irmãos, encarnados e desencarnados.

Pacientes desconhecidos são atendidos com nosso total desprendimento e vamos além: recebemos os irmãozinhos que os acompanham e doamos nosso amor, nosso conhecimento, nossa energia. Encaminhamos a aqueles que nada podem nos dar, que não tem absolutamente nada para retribuir. Essa é a verdadeira caridade! Semeamos o perdão, instruímos que somente o amor pode aplacar as tristezas e o perdão é que traz a verdadeira libertação.

Muitos de nós, imbuídos no desejo de fazer mais pelos seus semelhantes, de compartilhar o quê possuem, questionam a possibilidade de realizarmos ações sociais, movimentos de caridade física e até mesmo recebermos apoio governamental com o reconhecimento de nossa Doutrina como de “cunho social e filantrópico”.

Porém, “alimentar o corpo é uma caridade humana, alimentar as almas é sublime”. Em primeiro lugar estão nossos trabalhos espirituais! A realização da verdadeira caridade que não trará nenhum tipo de reconhecimento, aquela realizada ao total desconhecido... ao espírito que sequer possui um corpo físico e não tem qualquer possibilidade de retribuir.

Entendo os desejos de servir, de “fazer mais” de muitos de nossos irmãos... Mas nossa Doutrina não tem oficialmente um cunho social, não busca sequer qualquer reconhecimento da sociedade. Alimentamos espíritos, curamos as feridas da alma, sanamos as mentes conturbadas e semeamos a esperança onde ninguém mais poderia. Por isso usamos uniformes que nos colocam em pé de igualdade na hora de prestar atendimento ao paciente. Nos Tronos, na Mesa, não existem hierarquias, posições... Todos são Doutrinadores e Aparás, apenas. São iguais, atendemos aos que nos são enviados pela Espiritualidade, sem qualquer distinção. Ali, o paciente não sabe “o quê é um Arcano, ou uma Regente”... A Lei do Auxílio traz de volta a verdadeira humildade também!

Como são belas as obras sociais, como são sublimes os trabalhos Iniciáticos!

Mais bela é a verdadeira caridade!

Mais sublime é a consciência e humildade de JAMAIS nos afastarmos da singeleza dos Tronos e da Mesa.


Kazagrande

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