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O entrosamento dos Capelinos foi e tem sido cauteloso. Os planos, dos
quais eles são executores, envolvem toda a complexidade dos
problemas transcendentais. Nós, habituados ao racionalismo de
experiências sensorial, custamos a relacionar os fatos. Felizmente
para nós e para todo o sistema, as coisas de nosso destino mais
amplo se realizam, sem que tenhamos necessidade de abarcá-las com
nossa reduzida percepção.
Temos
percebido esse fato em nosso contato com as pessoas que nos procuram
e que se consideram "iniciadas". Invariavelmente, o foco de
suas angústias são as falsas interpretações da realidade. É por
isso, talvez, que a Kabala judaica adverte que " o grande não
cabe no pequeno..."
A
base física de nossa alma é o corpo e, mais diretamente, o cérebro
e o sistema nervoso. Esse conjunto é perfeitamente adequado à nossa
vida de relação. Nesse complexo harmoniosos está registrado todo o
conhecimento atávico, acrescido do aprendizado atual. Mas, esse
registro, essa experiência acumulada, é bastante apenas âs
necessidades do ser físico, do espírito encarnado e não vai além
de eerto limite.
Esse
limite é a própria experiência de cada personalidade e sua
capacidade na verificação dos fatos, cujas matrizes são
preexistentes no seu sistema.
Sem
dúvida o ser humano elabora. imagina e constrói abstratamente. Mas,
sua concepção, por mais dimensionada, é sempre limitada pelo
máximo possível de cada indivíduo. Sempre que ele se afasta de sua
verdade, ele se perde, "como pássaro que tenta voar na
escuridão da noite".(1)
Essa
advertência miga é para precaução daqueles que julgam ser o Homem
o centro do Universo. Sem dúvida alguma, nós pertencemos a um Todo.
Aquele que tenta conceber o inconcebível, o infinito, se perde nas
abstrações, mas nosso destino humano, as razões da nossa
existência, são perfeitamente concebíveis por nós.
A
clarividente Neiva teve que ser levada até os últimos estágios de
seus limites humanos. Isso para que tivesse apata a perceber os
horizontes maiores do seu ser superdimensionado. Sua personalidade
sofre, e continua sofrendo, alijamentos graduais em benefício de sua
individualidade, do seu espírito.
Nesse
contínuo lapidar dois fatos se destacaram; seu problema físico e
seu problema sentimental. Fisicamente, o absurdo de ser atacada por
moléstia insidiosa com o a tuberculose, ir parar num sanatório
especializado, sem comprovada a moléstia e sair viva três meses
depois, sentimentalmente, pr ter-se tornado uma viúva com vinte
edois anos de idade, mãe de quatro filhos e amá-los de todo seu
coração, sempre porém, vivendo na maior solidão.
A
dor física, superada naquelas condições, obrigou-a a reconhecer
sua condição de mensageira de altas esferas e diferenciá-las de
sua condição humana.
Nisso
seus Mestres tiveram êxito relativamente fácil. O próprio
fato de uma moléstia comprvada clínicamente, causadora de dores
atrozes e constantes e que levou quase ao desencarne, ensinou-lhe a
maior lição.
Durante
o decorrer da doença, até mesmo no hospital de irmãs de caridade,
ela continuou sendo portadora de fenômenos mediúnicos. Em meio a
uma crise de hemoptise, ela se mediunizava, adquiria um tom normal,
sorria, atendia um socorro espiritual, uma angústia de alguém e, no
momento seguinte, voltava a ser adoente grave. Esse fato repetido e
comprovado por inúmeras testemunhas, ensinou-lhe a se dominar e
estar, dia e noite, â disposição dos seus superiores espirituais.
No
terreno sentimental, a experiência foi mais sutil e começou no
período em que ela desenvolvia duas difíceis técnicas mediúnicas:
o transporte e o desdobramento.
Embora
parecidas, as duas são diferentes.
No
transporte, a parte consciente do espírito sai do corpo e esse
permanece no plano físico, sendo apenas uma pessoa que dorme. O que
sai que nós chamamos de "parte consciente', é chamado e
classificado de várias maneiras, conforme a corrente iniciática. na
verdade, consideramos o fenômeno como de difícil senão impossível
entendimento de nossa razão limitada. O mais comum é se dizer que o
espírito é o que sai do corpo.
Mas
o transporte é um fenômeno que nos dá uma ideia muito nítida de
duas entidades separadas : a alma e o espírito. O corpo que
dorme tem toda a vida em pleno funcionamento e está, portanto
dirigido pelo seu princípio anímico, sua "psiquê", sua
alma. A outra parte, que chamamos, talvez indevidamente, de "o
espírito", fala, pensa, comunica-se e, como no caso de
transporte com fonia, fala através do corpo.
No desdobramento, o Médium apenas projeta uma parte de si mesmo. Essa "projeção" vai ao outro lugar, executa o que tem a fazer mas com pleno domínio dos dois locais. Conforme as condições técnico-mediúnicas, a parte projetada pode até se materializar no local onde vai. Geralmente os objetivos não exigem isso. Qualquer pessoa pode fazer uma experiência de desdobramento. Forjemos um exemplo: uma mãe está preocupada com o filho que faz uma viagem. Ela não tem certeza que lhe fez todas as recomendações. Concentra-se, as vezes num meio de um afazer doméstico e visualiza o filho no local em que está. esse, sem saber o que se passa, lembra dela e "recebe" os conselhos como se a estivesse vendo e ouvindo. Ela sai da abstração, e o fenômeno cessa e ele continua tranquilamente sua viagem.
O desdobramento se aplica em missões na superfície da Terra e mais em fatos humanos. No caso de Neiva, às vezes ela está atendendo uma pessoa que lhe conta um fato qualquer relacionado com outra e em outro ambiente. Enquanto ela conversa, ela se desdobra, vai ao local, vê a pessoa e volta, tudo numa fração de segundo e se torna mais apta a orientar a pessoa. É tambem muito comum as pessoas procurarem Neiva antes de uma viagem, para saber se tudo vai correr bem, se podem viajar. Ela, usando o mesmo expediente, verifica os perigos da viagem e aonselha ou não que ela seja feita. Nesse caso, além do transporte, ela usa a capacidade de projeção no futuro, "vendo o quadro que ainda não aonteceu no plano físico". Na verdade o desdobramento tem uma ampla gama de aplicações, bem como de maneiras de ser feito.
Mas, para ir a outros planos, relacionar-se com outros seres e cumprir tarefas, ela é obrigada a se transportar. Sem isso, seria praticamente impossível ela executar sua missão de clarividente.
No desdobramento, o Médium apenas projeta uma parte de si mesmo. Essa "projeção" vai ao outro lugar, executa o que tem a fazer mas com pleno domínio dos dois locais. Conforme as condições técnico-mediúnicas, a parte projetada pode até se materializar no local onde vai. Geralmente os objetivos não exigem isso. Qualquer pessoa pode fazer uma experiência de desdobramento. Forjemos um exemplo: uma mãe está preocupada com o filho que faz uma viagem. Ela não tem certeza que lhe fez todas as recomendações. Concentra-se, as vezes num meio de um afazer doméstico e visualiza o filho no local em que está. esse, sem saber o que se passa, lembra dela e "recebe" os conselhos como se a estivesse vendo e ouvindo. Ela sai da abstração, e o fenômeno cessa e ele continua tranquilamente sua viagem.
O desdobramento se aplica em missões na superfície da Terra e mais em fatos humanos. No caso de Neiva, às vezes ela está atendendo uma pessoa que lhe conta um fato qualquer relacionado com outra e em outro ambiente. Enquanto ela conversa, ela se desdobra, vai ao local, vê a pessoa e volta, tudo numa fração de segundo e se torna mais apta a orientar a pessoa. É tambem muito comum as pessoas procurarem Neiva antes de uma viagem, para saber se tudo vai correr bem, se podem viajar. Ela, usando o mesmo expediente, verifica os perigos da viagem e aonselha ou não que ela seja feita. Nesse caso, além do transporte, ela usa a capacidade de projeção no futuro, "vendo o quadro que ainda não aonteceu no plano físico". Na verdade o desdobramento tem uma ampla gama de aplicações, bem como de maneiras de ser feito.
Mas, para ir a outros planos, relacionar-se com outros seres e cumprir tarefas, ela é obrigada a se transportar. Sem isso, seria praticamente impossível ela executar sua missão de clarividente.
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