ARAKÉM
é um Raio ou Raiz do Oráculo de Simiromba (*), Terceiro Sétimo de
Xangô, é Mestre Lázaro, responsável pelos transportes e pela Lei
de Causa e Efeito. Foi um espírito de alta hierarquia, tendo
reencarnado, pela última vez, como José de Arimatéia, que tanto
ajudou Jesus. Foi um monge tibetano de grande poder, desenvolvido nos
Himalaias. É energia extra-cósmica que nos assiste nos trabalhos de
Contagem. Nestor Sabatovicz representa o Trino Arakém, Executivo da
Doutrina do Amanhecer. Em 2 de outubro de 2004, de forma súbita, o
Trino Arakém desencarnou, sendo seu corpo velado na Pira do
Templo-Mãe. Nos últimos meses, o mestre havia sofrido uma grande
modificação em seu modo de vida, sempre arredio e até mesmo
arrogante, mas passando a trabalhar mais nos diversos setores do
Templo, mais acessível e moderado, graças ao grande amor que viveu
com a ninfa Maricleide, que veio de longe – Manaus – para
iluminar a existência tão solitária do nosso 1º Mestre Jaguar.
Tia
Neiva, em 1976, deu ao Trino Arakém a seguinte mensagem:
- Havia um jovem, culto e de grande formação espiritual, e tinha o Templo do Sol, onde existia o Conselho dos Sete e onde todos pensavam que ali se registravam os maiores mistérios.
Este
nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe
daquele povo, chegou e bateu à porta do Templo do Sol. Quando o
Guardião abriu a porta, arrogantemente exigiu sua entrada e
explicações sobre os segredos.
Para
sua surpresa, o Guardião bateu-lhe com a porta no rosto e ele, muito
revoltado, voltou para casa.
No
outro dia, ele novamente voltou a bater na porta do Templo e tornou a
levar a porta no rosto.
Quando
chegou à sétima vez, este jovem príncipe já estava com medo de
suas reações e do que ele poderia fazer para entrar. Bateu
novamente no Templo do Sol, mas o Guardião sequer deu oportunidade
para que ele fizesse o que pretendia, e fechou a porta.
Ferido
em seu orgulho e na sua vaidade de príncipe, ele se sentou nos
degraus, junto à porta do Templo, e aguardou. Dormiu e sonhou.
Sonhou
com alguém que lhe dizia:
-
Filho, meu príncipe! Há poucos sábios e muitos príncipes! Teus
súditos te querem matar, te trair. Expulsei-te da porta do Templo
para que não morresses, porque, pela tua intolerância, pelo teu
orgulho, teu povo te quer matar. Para que possas conhecer o meu
segredo terás que ter a simplicidade de uma criança, a força de um
leão, o amor dos justos, tuas mãos limpas, a humildade e a
tolerância das raízes da árvores! Só assim serás aceito no
Conselho dos Sete e penetrarás no Templo Real!
O
Sol já tinha se levantado quando ele acordou, suado, com o Sol
batendo em seu rosto. Ouviu o ranger da porta do Templo que se abria,
e se deparou com o Guardião à sua frente. Não teve forças para se
levantar, mas sorriu e gritou:
-
Salve bendita ilusão! Eu te conheço pelos teus olhos... Como fui
vaidoso e orgulhoso não pude te entender! - e, beijando-lhe os pés,
pediu: Ó, meu Mestre, me perdoe!
Então,
ambos se abraçaram e choraram pela redenção de uma nova Doutrina!
- Salve Deus, Nestor, meu filho Jaguar!
Jubilosa
intimamente por tudo que tens me proporcionado no desenrolar de nossa
missão, espero sempre, meu filho, que novos mundos, novos
conhecimentos, sejam de bom aproveitamento.
Hoje
temos muitos jovens como você. Por isso vou narrar a linda passagem
de um jovem, culto e de grande formação espiritual. Interessante...
No
grande Templo do Sol vivia o Conselho dos Sete. Todos pensavam que
ali se registravam os grandes mistérios.
O
nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe
daquele povo, foi, com toda a sua arrogância, bater à porta do
Conselheiro, exigindo sua entrada e muitas explicações. Porém, o
velho guardião bateu-lhe a porta no rosto!
Frustrado
e odiando aquele povo, voltou - e foi sempre a mesma coisa - até
que, na sétima vez, ele teve medo de sua reação. O guardião não
lhe dava forças para reagir como ele gostaria.
Sentou-se
num degrau e adormeceu. Sonhou com o guardião, que lhe dizia
docemente:
-
Meu Príncipe, lá fora teus homens de traem! Expulsei-te para que
não morresses aqui. És arrogante demais e o teu povo quer te matar.
Há poucos sábios e muitos príncipes. Só saberás o Segredo dos
Sete se tiveres a simplicidade de uma criança, a força de um leão,
limpas as tuas mãos, o amor dos justos, a humildade e a tolerância
das raízes das árvores. Então, entrarás no Conselho e visitarás
o Templo Real!
O
sol se abatia sobre seu rosto suado quando abriu os olhos, sorrindo.
Ouviu a porta abrir-se mas não teve forças para se levantar. Vendo
o guardião de pé, à sua frente, gritou:
-
Oh, meu mestre, salve os deuses! Fostes tu!... Reconheço os teus
olhos... Como pude ser tão insolente?
Beijando
os pés do mestre, juntos choraram as lágrimas da redenção de uma
nova Doutrina!
Assim,
meu filho, nada recebemos sem o devido preço.
Jesus,
o nosso Guardião, nos dá a contagem dos Sete Guardiões, por quem
dorme em sua porta.
Carinhosamente,
a Mãe em Cristo, Tia Neiva (9.4.78)
EM
6 DE NOVEMBRO DE 1980, A TIA ESCREVEU O CANTO
DO 1º MESTRE JAGUAR:
Ó,
PODEROSO ATON! Ó, GRANDEZA INFINITA DOS RAMSÉS E DE AMON-RA!
PODER
QUE ME FAZ FICAR EM TEU SANTO REINO E QUE ORA BUSCO A CENTELHA VIVA
QUE
ME FAZ ACENDER A CHAMA INICIÁTICA DA VIDA E O PODER INICIÁTICO DO
AMOR,
DO
MEU AMOR, DO NOSSO AMOR, DO AMOR INCONDICIONAL DE NOSSA MÃE KOATAY
108 QUE,
EM
CRISTO JESUS, ME FAZ REPRESENTAR ESPARTA!
MEUS
REIS PELOPONENSES, QUE SEGUIRAM O GRANDE DEUS DE APOLO
E
ME FIZERAM NA HERANÇA TRANSCENDENTAL DO REINO DE DELFOS, DE PYTIA,
MINHA MÃE,
E
QUE NOVAMENTE NOS IMPÕEM NA GRAÇA DESTE CANTO.
Ó,
CAVALEIRO PELOPONENSE, CAVALEIRO LIGEIRO, PROTETOR DOS GUERREIROS!
DOIS
MIL ANOS SE PASSARAM E OS MESMOS GUERREIROS, EM CRISTO JESUS,
NÃO
QUEREM PARTIR SEM A PERMISSÃO DO DEUS DE APOLO,
QUE
FOI UNIFICADO EM DEUS PAI TODO PODEROSO,
PARA
NOSSAS VIDAS MATERIAIS, NOSSAS OFICINAS, NOSSOS LARES, NOSSOS AMORES,
A
PROTEÇÃO NAS ESTRADAS, DOS CAMINHOS QUE PERCORREMOS
NA
LUTA COTIDIANA DOS GUERREIROS DESTA TRIBO! SALVE DEUS!
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