Pai
Seta Branca é um dos nomes recebidos pelo luminoso espírito de
Oxalá, Orixá poderoso que preside todo o desenvolvimento cármico
do nosso planeta, a quem foi dada a missão de espiritualizar o
Homem.
É o grandioso guardião do Oráculo de
Simiromba , que administra todo o potencial de forças que agem e
interagem na Terra.
SIMIROMBA significa, na Corrente do vale do
Amanhecer, “Raízes do Céu”, e Pai Seta Branca é o Simiromba de
Deus! De seu Oráculo, Simiromba realiza toda a grandeza presente em
nossos trabalhos.
Chegando aqui na Terra, liderou a missão dos Equitumans , quando ficou conhecido como Jaguar, e dos Tumuchy.
Na condição de espírito irmão de Jesus, foi seu mais amado discípulo – João, que escreveu o IV Evangelho e o Apocalipse.
Oxalá retornou no século XII, na Itália, como Francisco de Assis, junto com sua alma gêmea - Mãe Yara - como Clara de Assis, desenvolvendo magnífica obra dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, criando a Ordem Franciscana, implantando as bases de sua Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância, idéias das quais os Homens estavam afastados.
Chegando aqui na Terra, liderou a missão dos Equitumans , quando ficou conhecido como Jaguar, e dos Tumuchy.
Na condição de espírito irmão de Jesus, foi seu mais amado discípulo – João, que escreveu o IV Evangelho e o Apocalipse.
Oxalá retornou no século XII, na Itália, como Francisco de Assis, junto com sua alma gêmea - Mãe Yara - como Clara de Assis, desenvolvendo magnífica obra dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, criando a Ordem Franciscana, implantando as bases de sua Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância, idéias das quais os Homens estavam afastados.
Na época da conquista da América, no século
XV, Oxalá era o grande cacique de uma tribo Inca,
A região
dos Andes ainda dormitava nos resíduos de civilizações
anteriores quando lá chegaram os primeiros Europeus.
Na linha
que
mais
tarde formaria a fronteira Brasil-Bolívia, no Noroeste das Terras
de Santa
Cruz, havia uma tribo de andinos miscigenados com povos das
planícies de Este.
Seu chefe
era alto, bronzeado, feições altivas e tinha o
olhar
penetrante dos espíritos veteranos deste Planeta.
Os
conquistadores Espanhóis avançavam em direção ao Pacífico e
dizimavam os restos pouco aguerridos da antiga Civilização Incaica.
Particularmente certa
tribo existente na trajetória dos conquistadores
sentia-se ameaçada de
destruição. Um mensageiro chegou pedindo
socorro ao Chefe dos
guerreiros da fronteira. Atendendo ao apelo seguiu
ao encontro dos
Espanhóis comandando oitocentos guerreiros.
Ele
pouco falava e nos
seus olhos se refletia a luz da experiência de muitos
milênios.
Seu espírito trazia a
herança dos imortais Equitumans, a
ciência dos Tumuchys
e a bravura dos Jaguares. Seu coração, porém,
era impregnado pela
doçura do Amor Crístico e da Sabedoria de Jesus.
Todos o amavam e um
guerreiro mais afeiçoado preparou uma ponta de
presa de javali e com
ela armou a lança do Chefe.
A alvura dessa ponta
de sua lança passou a
caracterizá-lo e ele se tornou lendário como
“Cacique da Lança
Branca”, nome esse que chegou até nós pelo Plano
Espiritual como “Seta
Branca”. No Templo do Amanhecer ele preside,
soberano, com o nome
de “Pai Seta Branca”.
No descampado de um
vale andino as duas
facções se defrontaram. De um lado os guerreiros de
Seta Branca e de outro
os Espanhóis. O clima era de tensão e morte.
Seta Branca subiu uma
pequena elevação e falou.
As encostas do vale
ressoavam suas
palavras e todos o ouviam naquele imenso campo de
batalha. Enquanto
falava, numa língua que os espanhóis não entendiam,
ele levantava sua
lança de ponta alva e, segurando-a com as duas mãos,
em forma de oferenda
iniciática, fez com que todos os olhos se erguessem para o Céu.
Na medida em que
discursava, foi descendo
sobre aquele campo de
iminente batalha, um clima de paz e
tranqüilidade. Os
corações, tensos para a luta, foram retomando suas
batidas regulares.
Uma emoção suave foi
enchendo os peitos arfantes
dos guerreiros de
ambos os lados. Aos poucos a maioria foi se
ajoelhando e até
mesmo um cavalo dobrou suas pernas fazendo com que
seu perplexo cavaleiro
largasse suas armas.
Por fim Seta Branca
terminou sua invocação
e, trazendo sua lança para junto de seu corpo,
baixou a cabeça e
quedou-se em profundo silêncio.
A coluna espanhola,
como que sob um
comando invisível, começou a se mover em direção
oposta e desapareceu
entre as montanhas do Oeste.
A tribo incaica
estava salva. Os
guerreiros de Seta Branca voltaram intactos para suas mulheres.
Javalis foram abatidos
e as danças duraram muito tempo.
A força espiritual de
Seta Branca salvara aqueles guerreiros, mostrando a supremacia
da força do amor sobre a força bruta!
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