Quando chegaste enfim, para te ver
Abriu-se a noite em mágico luar;
E pra o som de teus passos conhecer
Pôs-se o silêncio, em volta, a escutar…
Abriu-se a noite em mágico luar;
E pra o som de teus passos conhecer
Pôs-se o silêncio, em volta, a escutar…
Chegaste enfim! Milagre de endoidar!
Viu-se nessa hora o que não pode ser:
Em plena noite, a noite iluminar;
E as pedras do caminho florescer!
Viu-se nessa hora o que não pode ser:
Em plena noite, a noite iluminar;
E as pedras do caminho florescer!
Beijando a areia d’oiro dos desertos
Procura-te em vão! Braços abertos,
Pés nus, olhos a rir, a boca em flor!
Procura-te em vão! Braços abertos,
Pés nus, olhos a rir, a boca em flor!
E há cem anos que eu fui nova e linda!…
E a minha boca morta grita ainda:
“Por que chegaste tarde, Ó meu Amor?!…”
E a minha boca morta grita ainda:
“Por que chegaste tarde, Ó meu Amor?!…”
2 comentários:
Depois de ter enviado o comentário 3 vezes, e das 3 não ter seguido nenhuma, é porque não devo mesmo comentar. Apenas me atrevo a dizer que não aprecio Florbela Espanca.É muito trágica e cheia de lágrimas, e para isso basta-nos o fado.De outra vez terei mais sorte......
lindo... porem como as historias de amor aqui na terra triste :( .. bjos mestre cristiano.
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