terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tia Neiva fala dos “discos voadores”

Tia Neiva fala dos “discos voadores” 

Meu filho Adjunto Rama 2000!

Houve uma era em que o sol e a lua apareciam e ainda não se entendiam, nem o dia nem a noite.

Era a Terra uma grande formação e seus habitantes não surgiam. A terra gerava muitos animais, mas ainda não sabia gerar o Homem. Porém, tudo era Deus!

Deus pintando lindas aguarelas, plantando e fazendo nascer árvores. Plantou e viu nascer, crescer. Abriu as cachoeiras, os regatos... Emitia em canto a sua luz silenciosa... E ficava hieroglificamente a sua harmonia luminosa.

Até que uma grande nave chegou a este maravilhoso planeta e seus tripulantes se comprometeram... Trazer... voltarem e formarem seus habitantes. Subiram... Subiram e desapareceram no resplendor de suas estrelas. Eram inluz na Terra!

E, assim falando, assim cumpriram. Voltaram... Voltaram, porém aqui não poderiam ficar, com o aroma das matas frondosas, das rosas... que Deus, tão seguro, já havia plantado. Não poderiam... não conseguiriam respirar, se não criassem o plexo físico.

Criaram, modificaram, engrossaram a sua estrutura e este Deus se fez Homem, ficando esclarecido que o Homem como espírito podia viver na Terra.       

E, assim, puderam voltar, puderam ficar.

Porém, a ausência do contacto com outros mundos, de outras matérias... Salve Deus!

E então, o Homem começou a se promover, esfera sobre esfera, em ritmo de luz e sombras, paz e guerra, amor e ódio... veio o grande perigo: A falta de contato, a solidão...

Largavam-se do seu plexo físico e caminhavam sem harmonia, sem consciência. Com isso começaram a se perder, desalinharam-se... pois o espírito encarnado depende do plexo físico, pressão sanguínea... ectolítero, ectolítrio, ectoplasma... Salve Deus!

Porque este desajuste tão grande se eram seres divinos?

O plexo físico-orgânico desajusta o plexo etérico, principalmente quando vivemos na baixa individualidade.

O espírito entra no corpo e é invisível no plano físico, porque não tem charme. Não tem charme antes do contacto com a carne.

O charme é um átomo... uma energia que se refaz na Terra, da vibração da Terra, do aroma das matas, das águas... O charme é uma energia.

Por exemplo: se um disco, uma amacê, desgoverna-se em direção à Terra, não cairia como um avião. Ficaria balançando a 1km acima da faixa da terra, porque não tem charme, átomos... não sei bem  as entidades não me dão uma resposta decisiva. 

A amacê não cairia na Terra, assim como os espíritos não podem pisar na Terra. Aparecer, sim; pisar na Terra, não. Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na Terra e leva passageiros. Espíritos encarnados? Impossível!

O plexo físico é que traz a vibração... forma o charme e, inclusive, liga o espírito ao feto.

O plexo físico é formado por energias do próprio planeta Terra.

Por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras... é o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das campinas, dos mares...

Meu filho Jaguar: Somos a centelha divina do verbo encarnado... Verbo encarnado, verbo luminoso.

Tia Neiva, 9 de outubro de 1984


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Projeções mentais e mediúnicas - Tia Neiva


Projeções Mentais ou Fluídicas, por Tia Neiva


Vale do Amanhecer – DF, 07 de setembro de 1977.

Salve Deus!
Proporciona a Divina Providência este nosso encontro.
Deixemos por instantes, os nossos pensamentos libertos, a vaguear na amplidão circunstancial desta doutrina, para esta nova era.
Remontamos séculos, atingindo nossos ensinamentos e nossas heranças transcendentais, porque sabemos que tudo vibra e irradia neste universo, onde tudo é força, luz e vida.
Meus filhos, nós somos o rio que corre tranquilo e se encontra no mar. Quando recebemos uma projeção mental fluídica a seguimos com a mente ou somos por ela atraídos. Conforme as nossas propriedades ou heranças, ajudamos ou destruímos. As projeções podem ser mentais ou fluídicas.
As projeções mentais quando se apresentam, atingem o processo mental e se são de amor, destinadas a beneficiar ou socorrer, elas produzem bons pensamentos. Essas projeções benéficas são recebidas no coração.
A energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera, constrange, alarga, desassimila, pulveriza ou recompõe a energia em todas as dimensões.
Na criação do todo, sentimos a força da Mente Divina, e dizemos: O Senhor tem o seu templo em meu íntimo, nenhum poder é demasiado ao poder dinâmico do meu espírito, o amor e a chama branca da vida residem em mim.
Nossos maus desejos criam em torno de nós uma atmosfera fluídica impura, propícia à ação das influências da mesma ordem, ao passo que as nobres aspirações atraem as vibrações benéficas, principalmente se estamos em prece. "Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mateus 5:8).
Todas as coisas são regidas pela Lei das atrações.
As vibrações atraem sempre as similares, aproximam e vinculam as almas, os corações e os pensamentos. Portanto, se falando de uma condição hierárquica entre os desencarnados, diremos que entre os mesmos, a única base é a virtude e são as qualidades morais, conquistadas pelo trabalho e pelo sofrimento. Verificamos, pois, que eles estacionam na faixa da erraticidade, de acordo com seu padrão psíquico e moral.
Assim também nós outros alimentamo-nos agora com boas obras, avivando o drama do amor puro, transformando-nos num facho que esclareçam todos aqueles que de nós se aproximam, a fim de caminharmos cada vez mais em frente, sem tropeços, cumprindo o que Jesus nos disse: "Amai-vos uns aos outros".
Se você tem fé você se sustentará, sobretudo no esforço diário do próprio burilamento, através das pequeninas e difíceis vitórias sobre a natureza inferior. Aperfeiçoando a nós mesmos temos mais condições de segurança e refletimos o amor e a sabedoria das leis.
A fé cega é como o farol vermelho, cujo clarão não pode trespassar o nevoeiro. A fé esclarecida é o foco que brilha iluminando a nossa própria estrada, foco esse que transpõe todo e qualquer nevoeiro.
Ninguém adquire sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter padecido as angústias da libertação dos nossos compromissos cármicos.
É preciso também cuidado com a fé religiosa que anula a razão e nos submete ao juízo dos outros. A razão humana é um reflexo da razão eterna, é Deus em nós.
Vivemos num propósito firme em busca de aprimoramento e evolução; entretanto, estacamos ao menor empecilho. Somente a verdade nos dá a libertação dos nossos espíritos.
Meus filhos, sempre que uma estrada termina, nasce outra; portanto, não há motivo para trocar de estrada e sair para outra que não conhecemos; é mais uma precipitação da época vibrante que estamos vivendo, que 'acelera o ritmo das experiências. A época que vivemos, na condição feliz ou infeliz deve ser pensada antes de qualquer mudança.
Passar pelo Amanhecer ignorando sua disciplina ou seus esclarecimentos não cura coisa alguma. Devemos procurar a nossa "luz íntima" oferecendo-'nos ao Pai e a Jesus, agradecendo este paraíso renovador dos nossos espíritos. Devemos cultivar o santuário de nossa inteligência, uma vez que é ele (o santuário) que evoluímos. Jesus não veio destruir a lei dos homens, cuja lei vem de Deus, mas sim esclarecer e fazer cumprir o grau de desenvolvimento de cada um de nós.
No dia em que a alma se liberta das formas animais, chegando ao estágio humano, ela conquista sua autonomia, compreende suas responsabilidades morais, seus deveres, mas nem por isso atinge o seu fim ou termina a sua evolução. Longe de acabar aí, começa sua Obra real.
O corpo espiritual, isto é, o "perispírito” , como toda a matéria, nada mais é do que a concentração de energia do fluído cósmico em várias camadas vibratórias, que o espírito manipula para sua realização.
Desde quando o espírito escolhe a sua mãe, um grande laço os envolve. Sim, pai e mãe. Na minha conceção de clarividente e mãe experiente, eu digo das mães que elas assumem toda a responsabilidade.
Somos, cada um de nós, um íman de elevada potência espiritual, de um centro de vida inteligente, atraídos por forças cármicas, que se harmonizam com as nossas forças e com as deles (dos pais), com isso, constituindo o nosso domicílio na matéria ou no perispírito. A criatura, encarnada ou desencarnada, onde estiver respira entre raios de vida, superiores ou inferiores, que emitem ao redor dos próprios passos, tal qual a aranha que se confunde nos fios escuros que produz, ou então como andorinhas que corta os céus com as próprias asas. Todos nós exteriorizamos as energias com as quais nos revestimos, cujas energias nos definem muito mais que as palavras.
Para simplificar: Essa é a verdadeira coordenação do espírito. Enfim, existe somente uma lei: Individualidade - Livre arbítrio - Lei divina - Lei do auxílio.
É no Centro Coronário que se originam as manifestações e os registos, que calçam na sensibilidade e envolvem no físico sua atuação passada que, refletida no presente, plasma em ondas de retorno num circuito fechado a Lei de Causa e Efeito (Carma).
Desses centros de força são recebidas e localizadas no "duplo etérico" as energias manipuladas pelo perispírito, Esses "centros de forças" recebem e movimentam esses fluídos, transmitindo glóbulos vitalizantes aos órgãos do corpo físico, através dos chamados "plexos".
Temos assim no Centro coronário a complementação de forças, determinantes dos planos superiores, que passam por uma seleção paulatina, fazem a sua expansão, filtradas as emanações e cuidadosamente encaminhadas, através de reflexos benéficos, que são os momentos da individualidade, com base nas vibrações próprias do Espírito, que eu chamo também de "força nativa".
Neste labor o Centro Coronário imprime emanações fluídicas eletromagnéticas que levam ao centro da alma irradiações energéticas estimulando, vitalizando, agindo sempre de forma independente de si para si, de suas propriedades, sempre gerando o bem ou o mal.
O homem bom em suas condutas doutrinárias emite seus reflexos bons; o negativo deturpa de acordo com sua receção.
Deste modo o Centro Coronário regista a responsabilidade marcando o próprio homem, com as consequências felizes ou infelizes.
Essas são leis emanadas pelo Criador - causa e efeito.
Sob a orientação dos mentores espirituais as células são reunidas compondo os tecidos, moldando e funcionando sempre pelo governo espiritual. Mas, deixemos agora o funcionamento do Centro Coronário, onde concluímos, que o homem herda o corpo conforme sua disposição mental, para entrarmos na Lei do Auxílio.
Na Lei do Auxílio é que se aplica o trabalho da caridade, no emprego das faculdades mediúnicas. Cada um de nós é uma força curadora e inteligente que cura o seu próprio corpo.
Quando o espírito se liberta das forças animais, nada mais tem a fazer na terra. O homem tem que sentir constantemente a força vital.
Ao sentirmos, em nosso íntimo, falhas de nosso lado, temos que reagir com coragem suficiente para discernir, a fim de reparar o negativo de hoje, que será o mal de amanhã. Cada consciência vive e se envolve nos seus próprios pensamentos.
Através dos séculos e dos tempos, nada escapa a lei do progresso, as religiões acima de tudo, pois são as fronteiras que nos iluminam as muitas passagens.
As células que compõe o nosso corpo físico são as mesmas do corpo, astral.
Salve Deus. Relatemos, aqui uma importante passagem que nos deixou estarrecidos: Tendo completado o seu tempo na terra, uma nobre família voltou os planos espirituais. Houve muitas festas em comemoração por tão rica passagem.
Quando nos referimos a uma "família espiritual" trata-se de muita gente. Havia, porém dois jovens que pertenciam a essa família, mas que não participavam dessa alegria: Rúbio e Rúbia cuja tristeza irradiava em tomo deles com uma intensidade anormal. Enquanto todos os outros membros da família, eram designados e seguiam para suas missões específicas, os dois nada recebiam; chegou à vez deles e o chefe da família tomou as providências que o caso requeria; os dois jovens foram levados ao Grande Aledá Alufã onde foi feito o diagnóstico: Numa passagem na terra eram mudos e surdos devido a um grande erro cometido na “guerra dos 100 anos”. Eles haviam se aproveitado dos seus poderes e fizeram atos de espionagem, que causaram muito mal.
Foi muito triste o que aconteceu, pois o casal não podia, acompanhar a grande família e seguir o curso normal da vida. Foram então levados para o Sono Cultural de onde, nove meses depois iriam procurar uma mãe para reencarnar. Foi uma encarnação triste porque não tinham na terra nenhum parente espiritual, o que resultava na ausência de ideais e alegrias. Nem mesmo o Sono Cultural curou sua tristeza. Ainda assim tiveram um lar feliz e pagaram com amor a sua triste dívida.
O fato real é que mesmo na decorrência dos tempos e dos Séculos, nada escapa à Lei do Progresso, que é a lei das religiões e das doutrinas.
Temos que corresponder às necessidades da época em que vivemos, uma vez que para isso viemos preparados dos planos espirituais. Só teremos o “espírito da verdade" pela vivência única e simples do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois, somente, por esse caminho chegaremos à glória máxima do Espírito da Verdade.
Qualquer situação que se destaque preocupa com mais constância a ideia ou a mente do homem, porém tudo nesse particular é propósito mal dirigido. Devido à existência de forças mal distribuídas passa-se a considerar a vida um terrível espinho e a vivê-la nas provas com agonia existencial. Entretanto, se, se conversar com Deus e os mentores espirituais a gente sentirá a alegria que este Planeta produz. A manifestação dos espíritos por meio dos aparelhos mediúnicos alivia em muito nossas dores e não são mais do que a evangelização. Se a gente se alertar no primeiro passo então se ficará seguro e dar-se-á outros mil passos, sempre se defrontando com as antenas de outros fenómenos, porém, o que consta para nós é que os espíritos vêm ensinar a darmos os primeiros passos sem segurar nas nossas pernas. Não devemos ignorar que, nem o poder, a juventude, o ouro, a fama ou a ciência nos confere qualquer privilégio de fixação no conhecimento de um palmo se quer acima da nossa cabeça.
Pense nisso, meu filho, e se lembre que você se encontra no mundo como numa viagem; sempre as despedidas, sempre as saudades, sempre o adeus. Sua queixa é aparentemente justa; porém, antes de você perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções mais íntimas do portador dela.
É nosso dever salientarmos a necessidade do nosso equilíbrio.
Temos a assistência espiritual e todos os dias devemos estar mais conscientes dos nossos compromissos e responsabilidades, não para com Deus como para connosco. O peixe mora gratuitamente na água, mas sabe que deve nadar por si mesmo. Assim somos nós, se compreendemos a vontade de Deus, então sabemos que só através de nossos esforços atingiremos nossa meta.
Devemos procurar, no cumprimento de nossas obrigações interiores e exteriores e nos unir ao Altíssimo.
Estamos vivendo os últimos dias e sabemos que a inteligência e o pensamento não são atribuições da matéria. Verificamos também que o elemento espiritual e a matéria são dois princípios característicos do universo. Individualizando o princípio espiritual constituímos os seres chamados espíritos, assim como individualizando o princípio chamado matéria constitui os diferentes corpos da natureza orgânica e inorgânica. Não é, somente, a alma humana; é uma coisa que preexiste e sobrevive dos corpos físicos e fluídicos. Assim, em todo homem vive um espírito e, por espírito deve-se entender a alma revestida pelo seu envoltório fluídico que tem a forma do corpo, físico, que participa da imortalidade do mesmo, do qual é inseparável.
Revela-se por seus pensamentos e também por seus atos. Para que possa agir e impressionar os sentidos físicos, transporta-se com o envoltório se mi-material que denominamos "perispírito", nome dado ao invólucro fluído, imponderável e invisível. Muitas vezes estamos com o nosso invólucro fluído junto à meia-alma e o nosso psique está atravessando outros planos, conservando os instintos do corpo físico, acumulando forças, vivendo as nossas múltiplas existências ou o futuro da nossa desejada evolução.­
Durante a encarnação, como anteriormente foi explicado, o Centro Coronário se incumbe de captar e transportar aos outros centros de forças as energias que, por sua vez, são transportadas aos órgãos vitalizando-os.
Estimulados por essas energias os órgãos executam duas importantes tarefas: A assimilação e a desassimilação (ou excreção).
Estamos no limiar do terceiro milénio e tudo esperamos. Espero até mesmo juntos, em breve, o céu e a terra; porém, grandes catástrofes nos desentendimentos humanos.
Bendito sejas Jesus querido, que por sua piedade devolvestes o meu espírito aqui para a terra, confiante nos dotes que me deste.
A Mãe em Cristo.
TIA NEIVA

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Santa Sara Kali padroeira do Povo Cigano


Santa Sara Kali é a padroeira do povo cigano, é pouco conhecida, como também é pouco conhecida a sua história. Acredita-se ser Egípcia, era escrava, venceu os mares com sua fé e virou Santa.
Conta a lenda que Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, José de Arimatéia e Trofino, junto com Sara escrava, foram atirados ao mar, numa barca sem remos e sem provisões. Desesperadas as três Marias puseram-se a orar e a chorar. Sara então retira seu lenço da cabeça, chama por Jesus Cristo e promete que se todos se salvassem, ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito.
Milagrosamente, a barca sem rumo, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit-Rône, hoje a tão querida Saintes-Maries-de-La-Mer, no sul da França. Por ser escrava e negra, ao aportar não foi acolhida como os outros de seu barco.
Um grupo de ciganos a encontrou e ficaram penalizados, então acolheram-na. Sara cumpriu a sua promessa até o final de seus dias. Conta a lenda que ela operou alguns milagres entre o povo cigano e por isso, após sua morte foi cultuada como padroeira do povo cigano.
Suas histórias e milagres a fez Padroeira Universal do povo cigano, sendo festejada todos os anos no dia 24 de maio. Segundo o livro escrito pela cigana Miriam Stanescon, deve ter nascido deste gesto de Sara Kali, a tradição de toda a mulher cigana casada, usar um lenço, tornando a peça mais importante do seu vestuário, tanto que quando se quer presentear uma cigana com o mais belo presente, se diz:- “Te darei um lindo lenço”.
Além de trazer saúde, prosperidade, Sara Kali é cultuada também pelas ciganas por ajuda-las diante da dificuldade de engravidar. Muitas que não conseguiam ter filhos, faziam promessas, no sentido de que, se concebessem, iriam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Mér, fariam uma noite de vigília e depositariam aos seus pés como oferenda, um lenço, o mais bonito que encontrassem. Lá existem centenas de lenços, como prova que muitas mulheres receberam essa graça.
Para a mulher cigana, o milagre mais importante da vida, é o da fertilidade. Quanto mais filhos tiver, é considerada pelo seu povo, uma mulher dotada de sorte. A pior praga para uma mulher cigana é desejar que ela não tenha filhos. Talvez seja esse o motivo das mulheres terem desenvolvido a arte de simpatias e garrafadas milagrosas para a fertilidade.
Uma outra lenda diz, que Sara Kali, as três Marias e José de Arimatéia, teriam fugido numa pequena barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado para um mosteiro da antiga Bretanha. A barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, às margem do Mediterrâneo, que ficou conhecido como Saintes-Maries-de-La-Mer, transformado num grande local de concentração cigana.
O seu dia é comemorado e reverenciado através de uma longa noite de vigília e oração pelos ciganos espalhados no mundo inteiro, com candeias de luzes azuis, flores e vestes coloridas, muita música e muita dança. Cujo simbolismo religioso representa o processo de purificação e renovação da natureza e do eterno “retorno dos tempos” CIGANOS LUZ DO AMANHECER

domingo, 9 de novembro de 2014

Faz hoje 45 anos que Neiva chegou ao Vale do Amanhecer


Salve Deus,
Meus Irmãos em Cristo Jesus,
Salve Deus.
Hoje é uma data importante a relembrar para todos nós, filhos desta Doutrina, deste Vale do Amanhecer.
Faz 45 anos, que sob as ordens de Pai Seta Branca, nossa Mãe Clarividente - Tia Neiva, chegou no seu camiãozinho ao Vale do Amanhecer.
Era o dia 09 de Novembro de 1969, um Domingo, e foi o dia de sua chegada, e também colocada a primeira pedra, a primeira intenção, a força, a esperança e o sonho, naquela terra prometida onde está hoje construído o Templo Mãe - Planaltina.
Salve Deus.
Devemos mais uma vez, passados apenas dez dias do seu aniversário, prestar-lhe a devida homenagem pela sua grandeza enquanto mulher, ser humano, e espírito que foi e É.
Salve Deus.
Devemos prestar uma homenagem sentida, humilde e duradoura por todos os séculos vindouros, porque tal como o Grande Mestre Jesus que se sacrificou por nós, também Tia Neiva, simples e humilde mulher o fez, para que hoje pudéssemos manipular os grandes poderes da Alta Magia de Nosso Senhor Cristo.
Tia Neiva também Ela se sacrificou, travou lutas interiores e espirituais, ultrapassou dores físicas e espirituais, psicológicas e emocionais, que apenas Ela saberia como lhe foi difícil ultrapassar, para trazer até nós esta Doutrina que manipulamos em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Salve Deus.
Devemos portanto meus irmãos, homenageá-La com o nosso trabalho, dedicação, deslocando-nos ao templo, em nossas casas ou nos nossos corações, emitir em Seu nome, palavras cheias de Amor, Humildade, Tolerância.
Salve Deus.
Porque só assim, emitindo numa só voz, poderemos com todo o legado que Tia Neiva nos deixou, sermos pessoas melhores, seres humanos melhores e mais capazes de ajudar os nossos irmãos encarnados ou desencarnados nesta Lei do Auxílio, neste Pronto Socorro Universal.
Não vou alargar mais este texto, porque cada um de nós é, e deve ser capaz, de neste instante trazer até si tudo o que de bom já viveu ao serviço desta doutrina. Suas realizações, suas melhoras como ser humano, o bem sem olhar a quem, e com isso homenagear em seu coração a nossa Mãe em Cristo Jesus,
A GRANDE MULHER - TIA NEIVA
Página: Sou Jaguar - Vale do Amanhecer
Salve Deus.
Jesus Te peço, que a Paz e a Harmonia viva no coração do Mestre Jaguar, e que ele possa se encontrar consigo mesmo.
Salve Deus e Graças a Deus.
-0-//

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Rainha do Sabá


A invocação da força da Rainha de Sabá é muito poderosa e desobsessiva. O Cap. 10 do I Livro dos Reis descreve: Tendo a Rainha de Sabá ouvido a fama de Salomão, com respeito ao nome do Senhor, veio prova-lo com perguntas difíceis. Chegou a Jerusalém com enorme comitiva; com camelos carregados de especiarias e muitíssimo ouro e pedras preciosas; compareceu perante Salomão e lhe expôs tudo quanto trazia em sua mente. Salomão lhe deu resposta a todas as perguntas, e nada lhe houve profundo demais que não pudesse explicar. Vendo, pois, a Rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara, e a comida à sua mesa, e o lugar dos seus oficiais, e o serviço de seus criados, e os trajes deles, e seus copeiros, e o sacrifício que oferecia na Casa do Senhor, ficou como fora de si, e disse ao rei: "Foi verdade a palavra que a teu respeito ouvi na minha terra e a respeito de tua sabedoria. Eu, contudo, não cria naquelas palavras, até que vim e vi com os meus próprios olhos. Eis que não me contaram a metade: sobrepujas em sabedoria e prosperidade a fama que ouvi. Felizes os teus homens, felizes estes teus servos, que estão sempre diante de ti e que ouvem a tua sabedoria! Bendito seja o Senhor, teu Deus, que se agradou de ti para te colocar no trono de Israel; é porque o Senhor ama Israel para sempre, que te constituiu rei, para executares juízo e justiça." Deu ela ao rei cento e vinte talentos de ouro e muitíssimas especiarias e pedras preciosas; nunca mais veio especiaria em tanta abundância como a que a Rainha de Sabá ofereceu ao rei Salomão.(...) O rei Salomão deu à Rainha de Sabá tudo quanto ela desejou e pediu, afora tudo o que lhe deu por sua generosidade real. Assim, voltou e se foi para a sua terra, com seus servos. Essa passagem está também registada em 2 Cronicas 9; 1 a 12. Segundo os Evangelhos de Mateus (12; 42) e Lucas (11; 31), Jesus fala aos escribas e fariseus sobre aquela geração má e adúltera, e diz, referindo-se à Rainha de Sabá: A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará, porque veio dos confins da Terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é maior do que Salomão! A Rainha de Sabá - cujo nome era Makeda - foi considerada, em sua época, a mais inteligente e rica rainha do Oriente. Reinava sobre Sabah e áreas fronteiriças, numa região em ambas as margens do mar Vermelho, que compreendia as cidades de Marib, Sana e Taizz, ao sul da Arábia Saudita, e no litoral africano, a zona da atual Etiópia. No Século XV, mapas foram feitos com a situação de Sabá dentro do território etíope, e documentos egípcios antigos indicavam a Etiópia e Sabá como um só país. Essas controvérsias são compreensíveis, uma vez que trata-se de história vivida há mais de três mil anos, com muitos documentos perdidos através dos tempos ou destruídos por ações religiosas. Inúmeras histórias descrevem a sabedoria e a fortuna de Makeda, amealhada com amor e paz, especialmente pelo grande comércio de incenso e mirra, material que era vendido para as mais distantes civilizações. A mirra é uma planta medicinal, originária da África, cuja resina dimana por incisão, sendo usada como unguento, bem como excelente perfume e para o trabalho de mumificação. Muito cara por seu difícil cultivo, foi um dos presentes que os Reis Magos levaram ao Menino Jesus, simbolizando a cura do espírito e do plexo físico. Makeda era rainha e sacerdotisa, sabendo manipular, com perfeição, as Grandes Forças do Oriente Maior, de forma precisa e consciente, realizando grandes fenómenos e tendo, sempre, proteção dos mundos espirituais de Luz, para si e para seu povo. Foi, principalmente nos relatos da Idade Média, tida como grande feiticeira, que usava calçados especiais para esconder seus pés, que tinham a forma dos pés de patos, e muitas ilustrações a mostram como um cisne. Uma lenda das mais difundidas é a de que, quando visitou Salomão, a Rainha de Sabah se recusou a passar por uma ponte, construída com madeira retirada da Árvore do Bem e do Mal, que havia recoberto o túmulo de Adão. Essa madeira, mais tarde, foi retirada, e com ela foi feita a cruz onde Jesus foi crucificado. Símbolos e fantasias preenchem os relatos sobre a Rainha de Sabá, principalmente dos Hebreus, que a identificam com Lilith, mulher bela, sedutora e diabólica, citada na mitologia assíria e babilónica. Chegou a formar uma poderosa raiz, mas esta força foi desintegrada por causa das deformações que sofreu, em face dos transtornos pelos quais a Rainha de Sabá passou. Para se casar com Salomão, Makeda teria se convertido ao Judaísmo, onde tomou o nome de Balkis ou Belkiss. Seguindo seus destinos, Salomão continuou em Jerusalém e Makeda, grávida, voltou a Sabah. Menelique, fruto dessa união, nasceu em Sabah, sendo ali educado e preparado para ser um rei, até que, ao completar 22 anos, foi visitar Salomão. Foi recebido cordialmente pelo pai, que cuidou para que estudasse as leis e a religião hebraicas. Após algum tempo, sentindo que haveria mais condição para alcançar o poder em suas terras, Menelique resolveu retornar a Sabá. Antes de partir, o sumo sacerdote hebreu sagrou-o Primeiro Imperador da Etiópia, e Salomão deu-lhe o nome de David, ordenando que os primogénitos dos chefes de Israel o acompanhassem à Etiópia, conduzindo a Arca da Aliança, embora haja, em outras narrações, a acusação de que Menelique teria roubado a Arca da Aliança, mas isso não tem fundamento. Por essa razão é que, desde então, seus descendentes herdam o trono da Etiópia, com o título de Filho de David e Leão de Judá. Esse milenar espírito da Rainha de Sabá, tendo totalmente cumprido sua missão na Terra, hoje, espírito de alta hierarquia, conduz seu trabalho no Umbral, atendendo aos espíritos que foram perturbados em suas encarnações e não souberam como encontrar o Caminho de Jesus, deixando-se levar pelos desesperos e pelas dores, ficando em triste situação após o desencarne. A Rainha de Sabá, juntamente com Falanges de Guias Missionárias, especialmente Dharman Oxinto e Jaçanãs, e Cavaleiros de Oxosse, os assiste e os conduz às enfermarias e aos albergues, protegendo-os da ação das falanges do Mundo Negro. Salve Deus!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O Padrinho - Tia Neiva


                                                      PADRINHO

Quando um espírito se compromete com outro como padrinho, ele tem a responsabilidade de levar o amor e a evolução àquele afilhado, principalmente pela harmonia e dedicação nos trabalhos da Doutrina do Amanhecer.
Tia Neiva dizia ser a mãe do Doutrinador, logo, como pai, com a polaridade positiva, está, neste planeta, o padrinho, cuja principal função é a de substituir a figura paterna, tornando-se um espelho para aquele que lhe coube como afilhado, dando exemplo dignificante por sua conduta doutrinária.
Não sofre qualquer interferência dos espíritos das Trevas aquele que está sob a guarda de seu padrinho, porque é formada uma proteção magnética que permite o total isolamento dos dois, juntando seus campos magnéticos e vibrando o amor luminoso, em harmonia como seus Ministros e Cavaleiros.
O padrinho completa o grande feixe de forças necessárias para a evolução e condução de um espírito a caminho de Deus.
O padrinho de um Arcano deve ser do mesmo Adjunto de origem. Caso não o seja, deixará de emitir com o Ministro anterior e passará a emitir no Ministro do afilhado.
• “As lutas, as constantes guerras dos exus, eguns, são terríveis. Existem espíritos que já subiram para o sono cultural, isto é, tiveram a graça de serem retirados das Trevas por um padrinho. Sim, quando estamos em dificuldade, chamamos por nosso padrinho e ele, somente ele, pela graça de Deus, pode colocar seu afilhado no grau de sua evolução. Devemos admitir, então, que entre o afilhado e ser padrinho tudo pode acontecer. Tudo, inclusive uma mudança estrutural benéfica.” (Tia Neiva, 14.8.84)

domingo, 2 de novembro de 2014

Prioridades


Prioridades

Uma das grandes dificuldades que encontramos para exercitar nossa tolerância é compreender as prioridades dos outros.

As pessoas ao nosso redor, por mais próximas que sejam, possuem suas próprias prioridades e não temos o direito de julgar fúteis ou tentar “enfiar” em suas cabeças as nossas prioridades, por mais que pareça claro aos nossos olhos que deveriam ter uma atitude diferente.

Não podemos avaliar seus pensamentos, devemos apenas aceitar o nível de compreensão que cada um possui. Claro que aceitar, compreender, é muito diferente de concordar!

Podemos discordar, considerar que tudo poderia ser diferente, mas temos, pela nossa consciência, a obrigação de compreender as diferenças nas prioridades de cada um. Aquilo considerado fútil para nós, pode ser verdadeiramente importante para o outro, e ponto! É importante para a pessoa, devemos respeitar.

Às vezes isso é muito difícil... Pois agiríamos de maneira completamente diferente, falaríamos, sentiríamos... Mas cada um é cada um e sequer podemos exigir que sejamos compreendidos. Compreender antes de ser compreendido! Esta é a máxima!

Evolução não é algo que podemos impor aos outros com nossas palavras e justificativas. Não vamos mudar os pensamentos e convicções por conta de nossos discursos e justificativas. A evolução é muito individual, e tão particular que sequer podemos avaliar quem é mais evoluído: se nós com nossas certezas e boas intenções, ou o outro com seus rompantes que também são certezas pessoais.

Nos magoamos inutilmente por pensar que os outros poderiam pensar ou agir de maneira diferente, principalmente quando estamos diretamente envolvidos. E, a grande verdade, é que não podemos exigir que compreendam nossas mágoas... Não podemos querer mudar os outros, pois quem deve mudar somos nós!

Recordemos sempre que o sofrimento é uma escolha e que qualquer mágoa inicial pode ser manipulada com a tolerância e a compreensão.

Nem sempre conversar adianta! Pois na maioria das conversas  um dos lados tenta prevalecer, e quando existe mágoa, esta mágoa não poderá ser sanada com a imposição das ideias ou justificativas dos fatos. Mágoa é sentimento, e sentimento não some por um bom discurso.

Respeitemos ao outro! Compreendamos as prioridades de cada um! Aprendamos a nos magoar menos e principalmente buscar a compreensão (mesmo sem a concordância) para não mantermos a mágoa e transforma-la em ressentimento.

Kazagrande