segunda-feira, 5 de maio de 2014

Mistério, Amor e Deus



Mistério, Amor e Deus

O mistério do amor de Deus consiste em que os nossos corações ardentes e os nossos ouvidos e olhos receptivos possam descobrir que Aquele que encontrámos na intimidade do nosso ser continue a revelar-se a nós entre os pobres, os doentes, os famintos, os prisioneiros, os refugiados e todas as pessoas que vivem no medo.

Assim percebemos finalmente que a nossa missão não consiste apenas em ir falar do Senhor ressuscitado aos outros, mas também em receber esse testemunho daqueles a quem somos enviados.

Muitas vezes, a missão é vista exclusivamente em termos de dar, mas a verdadeira missão também é receber. Se for verdade que o Espírito de Jesus sopra onde quer, não há ninguém que não possa transmitir esse mesmo Espírito.

A longo prazo, a missão só é possível na medida em que for tanto receber como dar, tanto ser amado como amar. Nós somos enviados aos doentes, aos moribundos, aos deficientes, aos prisioneiros e aos refugiados para lhes levar a boa nova da ressurreição do Senhor.

Em breve, porém, ficaremos queimados, se não conseguirmos receber o Espírito do Senhor daqueles a quem somos enviados.

Esse Espírito, o Espírito de amor, está escondido na sua pobreza, fragilidade e dor. Foi por isso que Jesus disse: «Bem aventurados os pobres, os perseguidos, os que choram.» De cada vez que lhes estendermos a mão, eles, por sua vez – quer tenham consciência disso quer não – abençoar-nos-ão com o Espírito de Jesus, tornando-se assim nossos ministros.

Sem esta troca mútua de dar e receber, missão e ministério tornam-se facilmente manipuladores ou violentos. Quando só um é que dá e o outro recebe, quem dá, em breve, torna-se opressor e quem recebe torna-se vítima.

No entanto, quando o que dá recebe e o que recebe dá, o círculo de amor, iniciado na comunidade dos discípulos, pode crescer até abarcar o mundo.

Henri Nouwen, em “Não nos ardia o coração?”

sábado, 3 de maio de 2014

O Encontro com familiares desencarnados



Para que se entenda uma das maiores dores pelas quais passa um ser humano, é a perda de um parente ou de um ente querido.

É um dos momentos em que se sente a necessidade de buscar o lado espiritual da vida, ansiando por um “contato”, uma comunicação que possa tranquilizar os familiares e aplacar um pouco a grande saudade que se sente com a perda.

Em nossos atendimentos nos Templos do Amanhecer, diariamente encontramos pacientes angustiados por um contato. Mesmo médiuns, com anos de casa, ao depararem-se com a situação, ficam ansiosos, esperando uma resposta e por vezes questionando a Espiritualidade.

Meus irmãos e irmãs Salve Deus! Para que se possa obter uma comunicação com um familiar, existem fatores que devem ser considerados e inevitavelmente pesados na balança, antes de qualquer revolta:

·         As condições espirituais da pessoa desencarnada; O merecimento dos envolvidos;
·         A afinidade do médium que realizará a comunicação, e, fundamentalmente a utilidade desta comunicação, pois tudo que provêm da Luz deve ser útil!

Abordemos separadamente cada um destes quesitos:

Um espírito ao desencarnar passa por um período de adaptação. Um novo “corpo”, uma nova realidade. É outra vida! Existe uma consciência transcendental a ser despertada, as lembranças de outras vidas, de outros familiares... O nível de apego do ser, que deixou na vida física, é que vai determinar o tempo que durará este período de adaptação. Por isso, muitas vezes a comunicação torna-se prejudicial, pois faz com que o espírito reforce sentimentos e consequentes apegos, retardando seu processo de adaptação à realidade espiritual que agora vive. Existem aqueles que libertam-se das “amarras” físicas e emocionais rapidamente, mas é um processo que pode durar de horas a anos e anos.

Uma comunicação é uma dádiva dos céus! Por isto existe o fator “merecimento” envolvido. O merecimento tem que ser de ambas as partes. Do espírito, já liberado de seus apegos e verdadeiramente encaminhado no plano espiritual; e da pessoa que solicita esta comunicação... Quais as intensões? Existe pureza no pedido? A pessoa que pede a comunicação terá o merecimento de movimentar toda uma estrutura de proteção espiritual para trazer um espírito recém-desencarnado às condições necessárias de uma comunicação presencial? Quantos bônus (dos dois) serão necessários para tanto?...

Existe ainda a questão do preparo do médium. Não é fácil ter uma sintonia tão grande com um espírito que ainda não possui preparação para incorporar. O médium tem que ser muito puro ou muito experiente, para que, ao receber perguntas que somente aquele espírito pudesse responder, não turvar a sua mente com seus próprios pensamentos e acabar no descrédito. O médium precisa ter uma grande afinidade com o espírito para conseguir passar uma comunicação precisa.

Finalmente entra a questão da “utilidade”. Será que a comunicação será útil? Irá fazer com que a pessoa desperte para uma realidade espiritual, ou somente trará mais dúvidas? E o fator vaidade, não estará envolvido também? É preciso que uma movimentação espiritual desta grandeza possa ter uma aplicação útil e beneficie a ambos os lados. Lembremos sempre: Se é da Luz, é útil! Nada proveniente da Luz é inútil!

Por estes fatores é que, na maioria das vezes, ao pedir a comunicação com um parente, ou ser amado, nossos Mentores “dão notícias”. Contam como está a situação do espírito, mas muito raramente permitem a presença. Mesmo porque, em nossos Tronos, somente uma Entidade de Luz pode manifestar-se verbalmente. Em alguns Angicais acontecem excepcionalmente estas comunicações, mas sempre respeitando: condição, merecimento, afinidade e utilidade.

Salve Deus.
Blog: Aralton do Amanhecer

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Os Essênios e a Reencarnação



Os Essênios, Jesus e a Reencarnação

Até cerca de 70 anos atrás, as poucas informações disponíveis sobre os Essênios estavam contidas em passagens dos filósofos Fílon de Alexandria e Flávio Josefo.

Esse cenário modificou-se radicalmente com a descoberta de uma antiga biblioteca enterrada nas margens do Mar Morto em 1947.

Centenas de documentos, que pertenciam aos Essênios, foram encontrados em um bom estado de conservação nas cavernas de Qumran e acenderam o interesse sobre a história e filosofia desse misterioso grupo.
Desde então, várias conexões foram encontradas ligando Jesus Cristo e seus familiares aos Essênios. Nesse artigo, vamos mostrar uma história bem diferente daquela narrada pela Igreja sobre a vida Dele.

Origem e Características

Os Essênios podem ser conceituados como um rigoroso grupo judaico, formado a partir da união de várias escolas místicas do Antigo Egito, que teve sua origem por volta do ano 400 a.C.

Eles condenavam abertamente a escravidão e o uso de servos, pois consideravam o trabalho físico uma forma de comunhão saudável do homem com o divino.

Eram agricultores e viviam nas proximidades da terra que lhe fornecia a subsistência. Adeptos do vegetarianismo, não admitiam a matança de animais para fins alimentares ou sacrificiais.

Por não concordarem com a maneira na qual os homens da época viviam, os Essênios decidiram se afastar das áreas urbanas e passaram a viver em regiões inóspitas nas margens do Mar Morto e em desertos espalhados pela Síria e no norte da África.

Os Essênios viviam uma vida pautada na humildade, na meditação, no estudo e na contemplação do divino. Os mestres mais avançados eram ascetas, isto é, refreavam calorosamente qualquer tipo de prazer mundano.
Eles pregavam o amor ao próximo como dever principal e o objetivo primordial de cada ser humano era a religação com Deus através da purificação completa do corpo material.

Membros e Documentos

Apesar de ser considerado um grupo judaico, os Essênios mantinham as portas abertas para todos aqueles que desejassem fazer parte da comunidade e buscar o conhecimento sagrado, sem importar o sexo, a cor ou a crença.
Porém, assim como em muitas ordens secretas, o aspirante deveria passar por três anos de treinamento, onde era obrigado a fazer determinados votos e adquiria maior controle de suas atitudes, reações e pensamentos.
Para se juntar ao grupo, também era necessário abrir mão de todos os bens materiais. O patrimônio do aspirante passaria a fazer parte do apurado geral de todos os membros da comunidade.

Flávio Josefo escreveu sobre esse assunto:
“Desprezam a riqueza, e é admirável o seu sentido de comunidade. Também não se encontra ninguém entre eles que se destaquem pelas posses; pois há uma lei pela qual os que ingressam na seita transferem seu patrimônio à ordem, de modo que… após a reunião dos bens dos particulares, só há um patrimônio para todos como irmãos”. (Bell. II, 122)

Eles recusavam participar de transações comerciais. Dedicavam-se inteiramente ao estudo e a produção de documentos, tanto cópias de obras já existentes, como na criação de novas obras.

Reencarnação e o Silêncio

Uma das diferenças críticas entre os Essênios e os outros grupos judaicos da época está no conhecimento acerca da imortalidade do espírito, do karma e da reencarnação. Eles entendiam que a alma imortal está unida ao corpo material numa espécie de prisão e, após a morte, ela pode experimentar a alegria completa da Vida.

É bastante provável que durante os séculos de existência, os Essênios tenham tido contado com missionários budistas que se espalharam pela Grécia, Egito e Judeia. Também é possível observar pontos de contato com os Pitagóricos, devido ao profundo estudo realizado sobre astrologia e numerologia.

Uma das várias tarefas que os aspirantes deveriam passar antes de serem aceitos como membros legítimos consistia na capacidade de escolher as palavras faladas com cautela e sabedoria. Palavras inúteis eram desaconselhadas e consideradas uma forma de atraso na purificação, pois os Essênios entendiam que o som era o condutor e a expressão do Verbo.

Da mesma forma que nos grupos herméticos e nas sociedades secretas, os Essênios exigiam dos seus membros o voto de silêncio acerca dos conhecimentos obtidos. A quebra desse voto resultaria em expulsão imediata.

Cura Espiritual

Apesar de viverem isolados da agitação encontrada nas cidades, os Essênios eram figuras bastante conhecidas pelas suas habilidades de cura espiritual.
Para eles, o corpo material do homem era regido por energias de teores vibratórios variados. Assim sendo, a cura de muitas doenças se tornava possível através da recomposição dessas energias, que era feita principalmente pela imposição de mãos.

As doenças não seriam nada mais do que variações energéticas que determinam alterações físicas no corpo humano. Qualquer semelhança com os passes aplicados nos centros espíritas não é mera coincidência. Além dessa habilidade, eles eram especialistas na utilização de ervas medicinais cujas capacidades curativas ainda eram desconhecidas por grande parte da população.

Em razão desses fatos, os Essênios ficaram conhecidos pela população da época com a alcunha de “terapeutas”.

Jesus foi um Essênio?

Atualmente, existem duas fortes teorias sobre a participação de Jesus Cristo na comunidade dos Essênios.

A primeira relata que os seus pais, Maria e José, passaram por processos de iniciação nos Mistérios dos Essênios.

Maria teria sido preparada desde a mais tenra idade para ser capaz de conceber o filho de Deus e teria dado à luz a Jesus em uma caverna sagrada na comunidade de Qumran.

Após o nascimento, Jesus teria permanecido a maior parte dos seus anos de juventude entre os Essênios, onde teria recebido a preparação para a grande missão que viria a abraçar.

Jesus teria sido educado através de uma rígida disciplina de purificação espiritual, aprofundando-se nos segredos da Natureza e aperfeiçoando, em um nível nunca antes visto, a capacidade de realizar curas espirituais.

Para assumir o papel que lhe foi destinado, Ele precisou dominar completamente os sentidos materiais para desenvolver a potência máxima das suas habilidades espirituais.

Outra teoria afirma que Jesus após passar uma parte da infância estudando entre os Essênios, teria empreendido viagem mundo afora, expandindo seu conhecimento no Egito, Índia, Pérsia, Tibete, Gália, entre outros países.
Segundo Marcelo DelDebbio:

“Jesus nasceu no dia 6 de janeiro de 7 a.C., essênio, filho de um dos Mestres mais importantes de sua comunidade e de uma das mais sagradas sacerdotisas das Religiões Antigas. Nasceu em uma caverna em Qumran, considerada o Templo mais sagrado dos Essênios.”

Conexões entre Jesus e os Essênios

Devido ao voto de silêncio, os Essênios se tornaram os primeiros a transmitirem conhecimentos ocultos e profundos através de parábolas e alegorias. Jesus fez uso dessa técnica durante toda a sua encarnação aqui na Terra.

Jesus também dizia que certos conhecimentos não deveriam ser transmitidos para toda a massa populacional:

“Não dêem o que é sagrado aos cães, nem atirem suas pérolas aos porcos; caso contrário, estes as pisarão e, aqueles, voltando-se contra vocês, os despedaçarão”. Mateus 7:6

No que diz respeito ao vestuário, um dos costumes básicos dos Essênios era a utilização de uma túnica branca. Jesus também utilizava essa vestimenta, tratava enfermos e praticava curas espirituais através da imposição de mãos.
Outro ponto muito forte de conexão entre Jesus e os Essênios está na importância simbólica da divisão do alimento entre os irmãos. Uma das cenas mais conhecidas da bíblia é a partilha do alimento feita por Jesus para seus discípulos durante a última ceia.

Esse ritual não era novidade alguma para os Essênios. Inclusive, um aspirante só passava a ser considerado um membro efetivo do grupo quando se tornava apto a compartilhar a refeição na mesa com os outros irmãos.
Os Essênios consideravam a imersão do corpo na água limpa, como forma de purificação do coração através da lavagem esotérica da alma.

Muitos autores afirmam que João Batista também passou por um longo período de estudo entre os Essênios. Eles tinham um profundo conhecimento das propriedades da água e o batismo era um dos mais importantes rituais de iniciação.

Conclusão

Um dos fatores mais claros da ligação de Jesus com os Essênios pode ser entendido pela ausência de referências ao grupo na bíblia.

No Novo Testamento, encontramos diversas passagens onde Jesus ataca os outros grupos judaicos da época: fariseus, saduceus, zelotes e herodianos. Porém, não é possível encontrar sequer uma passagem acerca dos Essênios tanto nas palavras de Jesus como na dos seus apóstolos.

Por que um grupo tão profundamente conectado com os ensinamentos de Jesus não foi mencionado uma vez sequer na bíblia? Tire suas próprias conclusões

Fonte: Facebook - Dharman Oxinto

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Ouve o teu Espirito

Em nossas vidas físicas se apresentam situações em que as decisões podem mudar os rumos de todo um direcionamento planejado espiritualmente, por nós e nossos Mentores, ao nos preparamos para esta encarnação... É o Livre-Arbítrio!

Somos livres para tomarmos as decisões e modificar nossas vidas, influindo, por vezes, na vida de várias das pessoas que nos cercam.

Algumas vezes insistimos em caminhos tortuosos. Nosso orgulho não permite nos libertarmos dos apegos materiais ou sentimentais. Nossa vaidade clama por sustentar o quê claramente não possui mais uma utilidade benéfica, nem para nós e nem para os outros.

É preciso nestas horas buscar a voz do seu próprio espírito! Temos em nossas mãos este grande Acervo de Luz, deixado por nossa Mãe Clarividente, e que nos ensina a abandonarmos a personalidade transitória, que tão pouco representa face à experiência transcendental de nosso espírito, e mergulhar na Individualidade, que possui adormecida a sabedoria de tantas passagens por este plano físico.

Somos missionários! Missionários kármicos, mas ainda assim missionários! Isso significa que viveremos nossas mazelas humanas, nos preocupando diariamente com a sobrevivência e com os reajustes a serem cumpridos, mas teremos este Acervo de Luz disponível para nos direcionar em nossas escolhas e decisões.

Mas Mestre, como é que vou saber o quê foi traçado? Como posso saber se estou fazendo certo?

Salve Deus! Querem saber na prática? Meus irmãos e irmãs, aprendemos que ao entrar no Templo deixamos para trás todos nossos problemas, nos mediunizamos e mergulhamos na Individualidade. Porém, não deixamos de ser médiuns quando estamos fora do Templo. Seguimos com nossa capacidade de contato espiritual e dominamos as técnicas.

Ao precisar tomar decisões mediunize-se! Procure seu Aledá, seu cantinho de orações ou seu quarto se assim desejar; libere sua mente! Pare tudo por alguns instantes e mentalize seus Mentores, Pai Seta Branca, com a mente livre! Não fique com os problemas na cabeça, eles fazem parte de sua personalidade, para seu espírito tudo já está traçado e resolvido!

Neste momento de “lucidez”, em que poderá sentir a presença da Luz, sem a angústia provocada pela dificuldade de compreender com a mente humana, estará em contato com seu verdadeiro “eu”.

Envolvido pela Luz sentirá exatamente qual o caminho que naturalmente se apresenta. Não resista! Não coloque desculpas, empecilhos e pensamentos claramente infantis. Não questione sob o auspício do orgulho e da vaidade! Entregue-se ao que naturalmente se apresenta, com a certeza de que se seguir adiante por esse caminho, estará no roteiro natural de sua jornada previamente traçada.

Não canso de repetir que todos os espíritos, até mesmo o mais endividado, ao receber a oportunidade de uma encarnação, recebe igualmente a oportunidade de cumprir todos os reajustes traçados e ainda ser feliz neste Terceiro Plano.

Podemos até julgar que nosso espírito está errado, que as decisões que parecem se apresentar são ridículas e que jamais poderão dar certo. Acredite, é possível! Estes dias mesmo, vivi uma situação em que minha decisão deveria trazer um série de consequências que dificultariam minha vida. Mas era este o caminho a ser naturalmente seguido. Não vacilei, pedi intuição aos meus Mentores, e ajuda com a oração de meus irmãos! O “impossível” aconteceu! Tudo se resolveu sem traumas. Houve um custo, é claro, senão o reajuste não estaria completo e “voltaria” depois, mas nada perto da dor que poderia gerar.


Pelo amor, ou pela dor... Não é assim? Escutemos nosso espírito, sigamos o “Caminho Natural” e a dor que se apresentará, será apenas a necessária professora para abrandar nossa personalidade ainda arraigada nos apegos materiais.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Tia Neiva fala sobre a 6ª. Feira Santa

                       TIA FALA SOBRE SEXTA FEIRA SANTA: 
No descortinar da minha mediunidade, minha instrutora - Mãe Yara - não me deixou cair no plano de muitos, e me advertia a toda hora. Eu podia sofrer, mas Mãe Yara e Pai João não me deixavam sem aquelas reprimendas. Não tinha importância que eu sofresse, desde que minha obra seguisse seu curso normal e eu fosse verdadeira.
Em 1958, eu estava no auge de minhas alucinações, como diziam as demais pessoas que me conheciam.
Quando eu trabalhava na NOVACAP, um dia me sentei num restaurante, porque me distanciara de casa. Estava conversando com três colegas e falávamos sobre nosso trabalho. Entramos no Maracangalha, um restaurante da Cidade Livre. Trouxeram uma travessa com bifes, por sinal muito bonitos. E era sexta-feira da Paixão!
Eu tinha os princípios da Igreja Católica, mas nada levei em consideração e coloquei o bife no prato. Naquele instante (na vibração e na desarmonia em que eu vivia), ouvi uns estampidos e vi Mãe Yara. “Filha - disse Ela - continuas como eras... Já estás tão desajustada que esqueces dos princípios da Igreja Católica Apostólica Romana? Alerta-te! Cuida dos teus sentimentos. O dia de hoje representa, em todos os planos, os mesmos sentimentos por Jesus crucificado. Em todos os planos deste Universo que nos é conhecido sentimos respeito! Filha, está na hora: devolva o teu bife para a travessa do restaurante!”
Eu estava na companhia de três pessoas, como já disse, e vi que não comiam a carne. Eles ainda não acreditavam em mim, entre a mediunidade e a loucura... “Coma amanhã - continuou Mãe Yara -. Não irás mais festejar as incompreensões, as fraquezas daquele pobre instrumento que foi Judas!...”
Naquele instante comecei a pensar. Começaram a passar por minha cabeça imagens de Judas, que vendeu Jesus por trinta dinheiros. Mãe Yara, alheia aos meus pensamentos, continuava: “Judas não foi um traidor. Foi, sim, um supersticioso. Na sua incompreensão, acreditou ser Jesus um líder político. Judas tivera grandes oportunidades de conhecer Jesus, pois O acompanhava desde sua chegada do Tibete.”
Nesse período, como já nos esclarecera Mãe Yara anteriormente, Jesus passou dos 12 aos 30 anos nos Himalaias, para onde fora levado com a permissão de Maria e José, Seus pais. Lá, Ele fora iniciar-se junto às Legiões em Deus Pai Todo Poderoso e formar o que hoje conhecemos como Sistema Crístico, os mundos etéricos

quarta-feira, 26 de março de 2014

O Cisma do Amanhecer


Cisma de Ireshin (Cisma de Irshu ou Erxu)...
Cisma do Oriente (Grande Cisma ou Cisma Ocidente-Oriente)...
Cisma do Amanhecer (Cisma dos Trinos)...
Há milênios, um grupo de Grandes Iniciados se reuniu, na África, e logo implementou os seus ensinamentos entre os altos Sacerdotes Negros. Rama era um destes Iniciados da tradição Celta, um grande guardião do conhecimento consolidado como Ordem Dórica, e assim Rama à frente de seus povos empreendeu conquistas, notadamente nas regiões da África e da Ásia por volta de 6.600 a.C. Portanto, encontramos a raíz de conhecimento Ário, em todos os povos do passado, como constatamos através dos Mistérios egípicios os gregos, os persas, os chineses, os povos de Angola, Tenerife, Congo, os Incas do Peru, Os Astecas do México, os Guaranis e Tupis do Brasil e outros... Rama chegou a escrever um livro de Chaves e Segredos, mas contudo em 3.200 a.C., ocorreu o famoso Cisma de Irshu ou Erxu (Cisma de Ireshin), na índia, promovido por um príncipe desse nome, que acabou fazendo prevalecer a Ordem Yônica ou Jônica. Nesse momento vale destacar, que a Ordem Dórica sustentava o princípio espiritualista, sendo Deus o princípio gerador e a Ordem Jônica impunha o princípio feminino como único, ou seja, o naturalismo).
O Cisma do Oriente, foi o cisma que separou definitivamente a Igreja Católica Apostólica em Igreja Romana e a Igreja Ortodoxa. Uma diferença crescente de pontos de vista entre as duas igrejas resultou da ocupação do oeste pelos outrora invasores bárbaros, enquanto o leste permaneceu herdeiro do mundo clássico. Enquanto a cultura ocidental foi-se paulatinamente transformando pela influência de povos como os germanos, o Oriente permaneceu desde sempre ligado à tradição da cristandade helenística. Era a chamada Igreja de tradição e rito grego. Isto foi exacerbado quando os papas passaram a apoiar o Sacro Império Romano-Germânico no oeste, em detrimento do Império Bizantino no leste, especialmente no tempo de Carlos Magno. Havia também disputas doutrinárias e acordos sobre a natureza da autoridade papal.
A Igreja de Constantinopla respeitou a posição de Roma como a capital original do império, mas ressentia-se de algumas exigências jurisdicionais feitas pelos papas, reforçadas no pontificado de Leão IX (1048-1054) e depois no dos seus sucessores. Para além disso, existia a oposição do Ocidente em relação ao cesaropapismo bizantino, isto é, a subordinação da Igreja oriental a um chefe secular, como acontecia na Igreja de Bizâncio. O Cisma ocorreu no século XI, mais especificamente no ano de 1054, na cidade de Constantinopla. Houve várias tentativas de reunificação, principalmente nos Concílios Ecumênicos de Lyon (1274) e Florença (1439), mas as reuniões mostraram-se efêmeras. Estas tentativas acabaram efetivamente com a queda de Constantinopla em mãos dos otomanos, em 1453, que ocuparam quase todo o antigo Império Bizantino por muitos séculos. As mútuas excomunhões só foram levantadas em 7 de Dezembro de 1965, pelo Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras I, por forma a aproximar as duas Igrejas, afastadas havia séculos. As excomunhões, entretanto, foram retiradas pelas duas Igrejas em 1966. Somente recentemente o diálogo entre elas foi efetivamente retomado, a fim de tentar sanar o cisma.
O Cisma do Amanhecer, deu-se efetivamente em 1990 d.C, e os prejuízos espirituais são desde então muito superiores ao poderoso desenvolvimento físico que a doutrina nos apresenta com a implantação de aproximadamente 800 Templos Externos. Hoje mais parecemos militares, usando armas semelhantes porém desmembrados em Exército, Marinha e Aeronáutica... Forças Crescentes e não mais Decrescentes... Doutrinas praticamente distintas repletas de autoritarismo que impede não somente seus comandantes de sentar na mesma mesa operacional, como os faz tomar decisões que punem seus comandados caso ultrapassem a linha imaginária de OSOEC ou CGTA! Chegamos ao ponto de um médium comum ter seu colete perscrutado pelos olhos vigilantes do "inimigo", a fim de descobrir qual o seu chefe... Basta que uma arma sua esteja fora do lugar adequado, ou que lhe falte um broche x ou y para que suas ações missionárias lhes sejam tolidas por uma ordem superior da Terra.
"...O Oráculo de Ariano, significa: RAÍZES DO CÉU. Mas a vaidade tomou conta deles, e os sacerdotes se acharam tão evoluídos e poderosos que foram se afastando de Deus. Com a decadência, a RAÍZ que alimentava aquele povo foi recolhida pela Espiritualidade Maior. Tendo sido recolhida a CHAVE MESTRA, uma porta foi FECHADA e outra VELADA. Isso quer dizer que restou APENAS UMA ESPERANÇA, já que uma porta VELADA pela Espiritualidade jamais será reaberta..." Observações Tumarã - Cisma de Ireshin
Salve Deus!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Mensagem do Trino Sumanã, Mestre Michel Hanna


                                           Mensagem do Trino Sumanã, Mestre: Michel Hanna.

Salve Deus!
Tivemos permissão divina, boa vontade e a fé de todos vocês mestres. Aqui estamos juntos reunidos na fé e no amor, no cumprimento de nossa missão, e recebendo as energias da lua cheia, agradecemos a Deus Pai todo amor e bondade, por nos proporcionar, este momento para melhor servi-lo, e para nossa evolução.
Meus mestres, nada de novo a dizer aos senhores(a); o mundo todo está em conflito, e cada vez mais turbulento e agressivo, mudanças, catástrofes, insegurança na terra e na atmosfera, conflitos nos governos, nos lares, nas religiões e outros tantos, mas todos estes acontecimentos meus irmão, tem resposta e tem explicação. A mente do ser humano quando evoluída e educada, consegue a projecção da luz divina e com ela, o amor, a fé o respeito, a segurança; mas quando poluída, mal preparada, (infelizmente são a maioria) tem a projecção invisível dos menos esclarecidos, ou seja, do vale da sombra, que, só pensa em vingança, na vaidade, no orgulho, na ganância, e principalmente no poder, seja bélico ou monetário. Esse meus mestres, é um pequeno exemplo de como o mundo vive hoje! Mas o Homem Jaguar - força da terra - que tem a projecção da luz divina, e em seu poder a força e a assistência do mundo espiritual iniciático, com a permissão divina, se encontra aqui, onde foi criado, emanado, amado, aceito e consciencializado, no VALE DO AMANHECER. Onde, que também meus mestres, encontra-se a maior resistência para libertação do homem das garras dos menos esclarecidos, resistência em colocar no seu coração o amor divino de Deus pai todo poder e bondade, e onde também meus irmãos, o único lugar que não poderia, nem deveria estar em conflito, muito menos em desequilíbrio aumentando a desarmonia que atinge a todos. Mas infelizmente jaguares, para tristeza nossa, o que não poderia nem deveria acontecer, está acontecendo, e se pergunta Por Que? Simplesmente por deixar para amanhã o que deveríamos ter feito antes de ontem ou ontem. Portanto é claro que o gerador é a vaidade, a força do poder, a personalidade, o egoísmo, o orgulho daquele que sempre fala “eu sou isto”, “quem manda sou eu” e “eu vou fazer”.
Meus irmãos e meus mestres estamos no terceiro milénio, ainda temos tempo para modificar-nos, vamos modificar, vamos ser compreensivos, cordatos, mansos de coração, vamos respeitar as leis que nos rege, respeitar o nosso semelhante e consciencializarmos cada vez mais que a nossa missão é o pronto socorro universal, é sempre dando, é sempre recebendo, e quando começarmos a verificar o que de bom tem de colocar para fora, vai notar que quem era errado não era os outros e sim você, e com isto, passa a ser simpático e agradável para si e para todos, ame-se meu mestre e se entenda, se tolere, que só tem a lucrar, não lute por destaque ou classificação, faça por onde merecer e aguarde o retorno, seu dia chegará.
Vamos neste instante iluminar os nossos pensamentos.
Jesus divino e amados mestre, raio divino de luz que ilumine todos este universo, ilumine Jesus em especial essa estrela, ilumina amado mestre a mente e emane o coração de todos os jaguares presentes e todos os ausentes, e aqueles que estão em sintonia vibrando com este trabalho, dai-nos Jesus o equilíbrio, a fé e a força para realizarmos essa estrela, e muito lhe agradeço Jesus querido, pela presença em teu santo nome, entre nós, dos grandes iniciados, para maior segurança e alcance deste trabalho. E mais uma vez amado mestre em agradecimento por tudo que estamos recebendo, e por mais este momento feliz. Receba Jesus querido, de todos nós esta prece. Pai Nosso...
Mensagem dada na Estrela especial de 16 de março de 2014.
Vale do Amanhecer - Ajoulos Complexo Aruanda
R. Gammal, 9000 - Cidade Osfaya, Luziânia - GO, 72855-601