terça-feira, 1 de maio de 2012

1º. de Maio dia do Doutrinador


O 1º de Maio, no Vale do Amanhecer, é chamado de “Dia do Doutrinador”, ocasião em que a Corrente do Amanhecer recebe novas projeções de forças cósmicas e extra-cósmicas, dando aos seus componentes novas posições iniciáticas, de acordo com suas condições físicas e por sua conduta doutrinária.
É a consagração mais importante para os médiuns, que devem estar no recinto da Estrela Candente antes do amanhecer. Segundo nos relatou Koatay 108, antes de o Sol nascer chega uma imensa nave – a Presença Divina – que projeta as grandes forças àqueles que ali estão, que as recebem de acordo com seus respectivos merecimentos.
Não adianta passar no ritual após o Sol nascer, pois já foi feita a distribuição das forças. Assim, aqueles que irão fazer a sua consagração junto com seus Adjuntos e/ou Presidentes, deverão estar na Estrela antes do amanhecer, mesmo que, após nascer o Sol, voltem para suas casas e ônibus, para aguardar a hora de passar no ritual.
Essa distribuição de forças está documentada em diversas fotografias, onde o fenômeno é perfeitamente visível.
Esse o motivo de ser a única consagração que se inicia de madrugada.
Por todos esses anos, desde a inauguração da Estrela, em 1978, as falanges missionárias começam a imantrar o local a partir das 5 horas da manhã.
Os médiuns fazem suas concentrações nos diversos locais da Estrela, aguardando a abertura do ritual, que é feita por volta das 6 horas.
Este o ponto para o qual devemos ter toda nossa atenção: as forças chegam e são distribuídas, individualmente, antes da abertura pelos Trinos Triada. O ritual é aberto e as ninfas missionárias deixam suas concentrações para se unirem aos seus mestres e ao seu povo, para passarem diante de Pai Seta Branca e da representante de Koatay 108 – enquanto seu Adjunto e/ou Presidente faz a emissão e o canto -, fazem sua anodização, passam pela Lança de Yemanjá e terminam sua jornada na Pirâmide, sendo liberados.
Uma das mais marcantes datas, o 1º de Maio vem sendo prestigiado pelos médiuns de todos os Templos do Amanhecer, que fazem uma grande reunião dos filhos de Pai Seta Branca nessa consagração. Tia Neiva fez seu juramento em 1º de Maio de 1958. Em 1º de Maio de 1980, a grande missão de Koatay 108, depois da reunião de nossa tribo, se concretizou na Conjunção das Sete Raízes, quando à nossa raiz (*) Andina e à raiz dos Himalaias se juntaram as outras cinco raízes Capelinas.
Em nota para a imprensa, o Trino Tumuchy deu as seguintes informações:
O 1º de Maio no Vale do Amanhecer é chamado de Dia do Doutrinador. Doutrinador é uma qualificação mediúnica, criada por Tia Neiva, a Clarividente responsável pela missão do Vale. Trata-se do médium inteiramente consciente, cuja ação se baseia na razão e que assume a responsabilidade de tudo que possa acontecer na missão espiritual do Vale.
A cada 1º de Maio a Corrente assume uma nova posição iniciática, isto é, ganha novas fontes de energias espirituais. Para que isso aconteça é necessário haver novas organizações físicas, novos dispositivos iniciáticos. Para tanto, o corpo mediúnico reorganiza-se em novas escalas hierárquicas e novos escalões de comando.
Neste 1º de Maio está sendo inaugurado o novo dispositivo do Templo Iniciático a céu aberto, que se chamará UNIFICAÇÃO.
Trata-se de um lago artificial, circundado por locais de trabalho, construído em pedra e alvenaria, onde serão praticados novos rituais. O conjunto simboliza a grande jornada das forças civilizatórias que envolvem o período da História que precede a nossa era, atravessa os grandes eventos históricos e chega até nossos tempos.
Nesse conjunto iniciático estão envolvidos os Espartanos, os Macedônios, os Egípcios e a Era Crística ma sua plenitude da vida de Jesus.
Esta é a finalidade das imagens que têm um sentido de funcionalidade junto com as construções. Elas representam Jesus, Pai Seta Branca, Yemanjá, Yara e as Princesas do Adjunto de Jurema.
Não se trata de um sincretismo religioso mas, sim, de um ponto de apoio visual para facilitar a ligação mental entre as várias épocas. Daí, inclusive, a presença da Pirâmide, que facilita a obtenção das energias acumuladas nessa época e nessa região do planeta.
A base do ritual que se inaugura neste 1º de Maio é a longa jornada através dos tempos resumida no percurso em torno do lago.
Em harmonia com o conjunto arquitetônico vibram as vestes, as cores, o som e os mantras discursados.
A cerimônia inaugural começa ao nascer do Sol e termina quando todas as falanges tiverem cumprido seus rituais.”
1º. de Maio de 1976

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Falando com Mário Sassi, Trino Tumuchy


Meus Mestres Jaguares:

Estamos atravessando um momento difícil de nossa jornada. A estrada que, até agora, era pavimentada e lisa, tornou-se pedregosa e acidentada. Enquanto Tia Neiva nos guiava, a estrada era fácil e a jornada amena.
Depois que ela partiu, nos sentimos perdidos e sem rumo. Mas, será que está certo nos sentirmos assim? Será que a mãe carinhosa, que amava tanto seus filhos, iria abandoná-los nos momentos difíceis de suas jornadas?
Não! O que estamos fazendo é cometer um lamentável engano. Não, não é ela que está nos abandonando. Nós é que estamos nos alheando dela! Nós é que estamos falhando! Ela nos amava e nos ama ainda mais. Nós é que deixamos de amá-la. Estamos desfrutando do jardim e da mansão que ela nos deixou, mas não estamos sabendo conservá-los. Em vez de melhorá-los, estamos destruindo-os. E é bem no plano físico que isso mais aparece. Mestre Humarram nos disse uma vez: “A lei física que nos chama à razão é a mesma que nos conduz a Deus!” Será que não dá para entender o que esse pedacinho do mundo físico – o Vale do Amanhecer – está nos dizendo? Olhemos em torno de nós, e o que estamos vendo? Construções que abafam os lugares iniciáticos, irreverência com os rituais, com a presença de crianças e rádios falando alto, casas e barracos impedindo a circulação das energias, águas poluídas, não por bactérias, mas pelas vibrações negativas das mentes desatinadas de muitos, mentes alcoolizadas ou drogadas pela luxúria, envergando, muitas vezes, o sagrado uniforme. Será que foi isso que nossa Mãe Clarividente nos legou? Não, é evidente que não!
Uma cidade mediúnica e sagrada não, pode conviver com médiuns sem desenvolvimento, mercadores gananciosos e inescrupulosos, mulheres semiprostituídas e pessoas amorais.
O Vale do Amanhecer é terreno sagrado, que tinha sido mantido por séculos, para que dele partisse a grande mensagem de Seta Branca. Meu Deus! O que fizemos dele?
O mesmo estrago que fizemos com nosso pequeno mundo físico estamos fazendo com nossas almas. Já não controlamos nossas emoções, nem nossos impulsos. Estamos vivendo como vivem os que não têm Deus em seus corações. Estamos empedernidos, duros de coração, e chegamos a ser cruéis em nosso dia a dia. Estamos nos esquecendo do que somos – ou deveríamos ser: Jaguares verdadeiros!...
Não estamos tendo tolerância, nem humildade e muito menos amor.
Se abraçamos a missão de levar a Humanidade para o amor, como podemos fazer isso se nós mesmos não estamos amando? Que pode a Mãe Clarividente fazer diante de tanto desatino? Ela não está mais na Terra, e não pode chamar seus filhos à razão. Como pode seu espírito agir?
Jesus, o Divino Mestre, também teve esse problema. Não bastou a pregação do seu Evangelho e nem seu sacrifício na cruz para que seus discípulos tivessem aprendido seus ensinamentos. Ele teve que ressuscitar para completar a sua obra.
Neiva está fazendo o mesmo. Ela está ressuscitando em Koatay 108. A diferença entre Jesus ressuscitado e Jesus encarnado é que, em espírito, Ele não tinha mais problemas sentimentais de relacionamento com os seus discípulos. Ele os teve, e muitos, quando encarnado. O mesmo está acontecendo, agora, com Tia Neiva, Koatay 108. Ela agora é a espada da Justiça, vinda como uma Grande Iniciada, sem os embaraços da vida sentimental, sem o apego por estes ou aqueles, nem mesmo pelos que foram gerados pela sua carne.
E, para evitar os embaraços sentimentais que ela não veio na força dos Jaguares, pois, como Jaguar, ela estaria enredada nas teias sentimentais da tribo. Por isso, ela veio na força dos Grandes Iniciados. Esta força é sobre-humana, vai muito além do coração. É a suprema força do amor incondicional, que vem de Deus, amor por tudo e por todos, toda a criação. Os Grandes Iniciados trazem a força evolutiva para todos os seres humanos, força essa que não particulariza, não discrimina, é impessoal.
Por essa razão, ela é diferente da força dos Pretos Velhos, dos Caboclos e dos Curadores. Esses espíritos evoluem a cada um particularmente, são carinhosos e pacientes conosco, individualmente. Suportam, pacientemente, as nossas imperfeições. Os Grandes Iniciados evoluem humanidades, tratam do conjunto e do geral, não particularizam, não discriminam.
Essa é a razão porque sua força chega nos momentos de transição, no período em que o destino de toda a Humanidade está em jogo. Os planetas e as estrelas estão se movimentando e tirando a estabilidade da Terra e da Natureza. O Planeta Monstro – que talvez seja Capela ou Plutão – vai se aproximando da órbita da Terra, e vai alterar todo seu sistema, com mares invadindo terras, montanhas aparecendo onde não existiam, os climas se alterando... Enfim, tudo vai mudar.
Nesse quadro catastrófico, o que interessa, agora, aos Grandes Iniciados e a Koatay 108, é o resultado do trabalho feito por Tia Neiva, uma vez que a fase terminou, ou está terminando. Como os resultados do que fizemos até agora não é o que os planos espirituais esperavam, Neiva teve que voltar, mas veio na roupagem de Koatay 108. Ela veio para consertar o que está errado. Não há dúvida de que ela fará isso, uma vez que o Brasil depende do Vale do Amanhecer, e o mundo depende do Brasil. Se o Vale falhar, falha o Brasil e falha o planeta Terra. O Vale é responsável pelo que vai acontecer na transição do Segundo para o Terceiro Milênio.
E o que é essa transição?
Respondem Koatay 108 e o Velho Tumuchy:
“Todas as atividades humanas vão florescer, grandes coisas vão ser inventadas, haverá grandes descobertas arqueológicas, as ciências vão atingir verdadeiro esplendor, as religiões vão mudar de características, o que possibilitará unir Ciência e Religião, o mundo material e o mundo espiritual. MAS NADA DISSO SERÁ APROVEITADO PELA HUMANIDADE ATUAL, que já tem a sua sentença e irá continuar sua evolução em outros mundos. A atual Humanidade irá entregar tudo isso aos habitantes do Terceiro Milênio, que já começaram a existir, a partir dos superdotados.”
Mas tudo isso – a filosofia dos acontecimentos, os rituais adequados, os processos de cura desobsessiva, manipulação de energias em todos os níveis – já existe no Vale do Amanhecer e na nossa Doutrina. Só que tudo está soterrado sob os escombros do desamor, da intolerância, do orgulho, da vaidade e da teimosia. Ora, Pai Seta Branca já nos disse, claramente, que o Homem não constrói sobre seus escombros, donde se deduz que todo esse entulho terá que ser removido. E como pode acontecer isso? Como podem fatos subjetivos, sentimentos e ações humanas serem removidos? A resposta é uma só: removendo pessoas que sejas portadoras dessas posturas. E isso faz pensar num êxodo, num esvaziamento do Vale.
Quem não tiver cultivado sentimentos de amor, de tolerância e de humildade, não vai poder conviver com pessoas que tenham cultivado esses sentimentos.
O joio terá que ser, inexoravelmente, separado do trigo!
E a oportunidade é agora, oportunidade de os Jaguares reverem suas posições, suas posturas, antes que seja tarde para eles...
Koatay 108 está presente. Os Grandes Iniciados também!...
Creio que deve haver um prazo, um tempo. Mas a contagem regressiva
Já começou. Os acontecimentos estão acontecendo. Estamos nas portas do Terceiro Milênio, e esta carta é um grito de alerta!
Vale do Amanhecer, 14 de julho de 1990 – Mário Sassi, Trino Tumuchy

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cavernas



Cavernas são habitações etéricas terríveis de espíritos sem Luz, na periferia da Terra, na parte mais densa do plano etérico, onde são aprisionados e vampirizados espíritos desencarnados, usados como fonte de baixa vibração, operando em contato íntimo com a superfície física.
Os donos das cavernas atuam, também, sobre os encarnados, provocando confusões, brigas, bebedeiras, acidentes, enfim, tudo o que possa gerar energias pesadas resultantes da desarmonia, da violência e do sangue.
O sangue, em contato com o ar, libera ectoplasma de campo vibracional muito pesado, verdadeiro manjar para os espíritos das Trevas. Essa energia pesada é também produzida pela ingestão do álcool e de drogas, de forma que a pessoa viciada se torna verdadeira mina de força para as Trevas. Aqueles irmãos se fortalecem com isso, mantendo prisioneiros espíritos encarnados e desencarnados geradores desse tipo de energia, que se perdem na incompreensão, no desespero ou na revolta.
Sendo etéricas, as cavernas não ocupam espaço físico, mas permanecem sempre num mesmo ponto ou local correspondente a um lugar no plano físico da Terra, que podem ser percebidos pelo ambiente pesado que formam ao seu redor. Assim se explicam locais pesados, até mesmo fatais, sendo um bom exemplo a localização de “pontos negros” em diversas estradas, onde, sem explicação científica, ocorre grande número de desastres, com vítimas fatais.
Há lares em que a vibração de seus moradores se torna tão baixa que propicia ali a instalação de uma caverna!
Um grande trabalho é feito pelos Cavaleiros e pelas Guias Missionárias, que procuram retirar esses prisioneiros das cavernas, com suas redes magnéticas, quando, pelo despertar de suas consciências, passam a desejar a Luz, libertando-se das Trevas.
Como descreveu Koatay 108, as Muruaicys vão à frente, abrindo os portões magnéticos do Vale das Sombras e das cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade, se apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo tristes formas animalizadas e até mesmo monstruosas. As Muruaicys jogam seus charmes, emitindo lindos mantras que vão iluminando aqueles espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros abismos e se aproximando dos portões.
Junto aos portões, as Madalenas fazem uma espécie de poços de lama etérica, escura e pegajosa, nos quais mergulham, ficando irreconhecíveis, com aspecto semelhante ao daqueles espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam agarrá-las, supondo serem da mesma concentração que eles. É o momento em que as Cayçaras lançam suas redes magnéticas, aprisionando-os e, com a proteção dos Cavaleiros de Ypuena, os levam para serem atendidos, sob a força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na Estrela Candente, onde recebem o choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escaladores e a doutrina - o ectoplasma dos Doutrinadores -, sendo elevados aos planos de acordo com seus merecimentos. São, então, conduzidos às Casas Transitórias (*) para se recuperarem e prosseguir suas jornadas.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cigana Aganara


 
As Ciganas Aganaras são remanescentes da tribo Katshimoshy, originária da velha Rússia, nômades que faziam previsões, liam a sorte nas cartas, quiromantes, bruxas e curandeiras, conhecendo o segredo da cura pelas plantas e raízes que a tornaram famosas. Os homens eram artesãos que trabalhavam ouro, prata e cobre, e músicos que dominavam o violão, o violino, o banjo e o pandeiro. Comerciantes e trapaceiros, divertiam-se com belas e animadas danças em volta das fogueiras.
Trazendo a missão de acompanhar os trabalhos de Julgamento e Aramê, por serem presença constante nas grandes guerras e testemunhas de muitos sofrimentos e disputas, uma vez que estavam sempre junto aos feudos e reinados do passado, as Ciganas Aganaras revivem sua jornada da Rússia à Andaluzia, protegidas pela força do talismã dos Katshimoshy.
A Primeira Cigana Aganara é a Ninfa Lua Nercy Abud, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Palário, Mestre Abud, e os prefixos Adarã e Adarã-Ra.

CANTO DA CIGANA AGANARA:

SALVE DEUS! MEUS REAIS CONTEMPORÂNEOS, SABEMOS QUE A LEI FÍSICA QUE NOS CHAMA À RAZÃO É A MESMA QUE NOS CONDUZ A DEUS. QUIS A VONTADE DE DEUS NOS COLOCAR DIANTE DESTE TRIBUNAL, QUE O ABNEGADO ESPÍRITO DE ARAGANA, EM SUA SIMPLICIDADE, ALCANÇOU A MAIS GRANDIOSA GRAÇA, EM DEUS PAI TODO PODEROSO. HOJE, TEMOS ESTA RICA OPORTUNIDADE DE REENCONTRAR A DOR ACRISOLADA NO ÓDIO DESSES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS, DESSES QUE NÃO SOUBERAM SAIR E CONTINUAM SENDO NOSSAS VÍTIMAS DO PASSADO. ANDAMOS, SOFREMOS, SOFREMOS POR NÃO SABERMOS AMAR, E HOJE VOLTAMOS E COMPREENDEMOS QUE SOMENTE O AMOR NOS TRAZ LIBERTAÇÃO! AGORA, TEMOS A HERANÇA DO CAVALEIRO VERDE, COM SUAS REDES MAGNÉTICAS, E O AMOR DE NOSSAS GUIAS MISSIONÁRIAS. TEMOS A CERTEZA DA LIBERTAÇÃO DESSES QUE ACRISOLAMOS E QUE HÁ MILÊNIOS VIVEM NO ÓDIO, NA VINGANÇA E NA DESTRUIÇÃO! TEMOS CERTEZA QUE HOJE ELES VOLTARÃO PARA DEUS! SALVE DEUS!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ninfa Gertrudes


Salve Deus,
Gertrudes era afilhada de Tia Neiva. Acompanhou toda a jornada de nossa mãe da boléa de seu caminhão até o  VALE DO AMANHECER. Como a mais velha, dentre outras atividades, também era responsável por cuidar de BETO, RAUL, CARMEM LÚCIA E VERA. 

Pela confiança e dedicação durante todos esses anos, Tia Neiva confiou à Gertrudes a responsabilidade de honra e guarda de um pequeno baú com uma chave e recomendou que nunca se separasse do mesmo e que somente fosse entregue ao mestre Barros após Tia Neiva desencarnar. O cuidado de Gertrudes era tão grande que não se separava um minuto sequer, chegando a usar a chave do bauzinho na alça do sutiã.

Chega o dia em que a Tia Neiva teve que fazer a "viagem". A família muito abalada, queria apenas sepultar o corpo de sua mãe. 

Gertrudes então entregou a chave e o bauzinho ao Barros. Ao abrir o pequeno baú, encontrou um papel que descrevia em detalhes como deveria ser o velório e o sepultamento do corpo de Tia Neiva.

A espiritualidade conhecendo cada um de nós, deixa nas nossas mãos apenas a missão que temos condições de cumprir, até o final.

Para nós nossa mãe Koatay 108 deixou "a mesa posta e as prateleiras cheias". Para nos dizer o que fazer, deixou  o livro de leis. Agora é nossa vez de cumprir com tudo, até o final.

Desejo de aprender sempre,

terça-feira, 24 de abril de 2012

Arakém

ARAKÉM é um Raio ou Raiz do Oráculo de Simiromba (*), Terceiro Sétimo de Xangô, é Mestre Lázaro, responsável pelos transportes e pela Lei de Causa e Efeito. Foi um espírito de alta hierarquia, tendo reencarnado, pela última vez, como José de Arimatéia, que tanto ajudou Jesus. Foi um monge tibetano de grande poder, desenvolvido nos Himalaias. É energia extra-cósmica que nos assiste nos trabalhos de Contagem. Nestor Sabatovicz representa o Trino Arakém, Executivo da Doutrina do Amanhecer. Em 2 de outubro de 2004, de forma súbita, o Trino Arakém desencarnou, sendo seu corpo velado na Pira do Templo-Mãe.  Nos últimos meses, o mestre havia sofrido uma grande modificação em seu modo de vida, sempre arredio e até mesmo arrogante, mas passando a trabalhar mais nos diversos setores do Templo, mais acessível e moderado, graças ao grande amor que viveu com a ninfa Maricleide, que veio, de longe, para iluminar a existência tão solitária do nosso 1º Mestre Jaguar.
Tia Neiva, em 1976, deu ao Trino Arakém a seguinte mensagem:

“Havia um jovem, culto e de grande formação espiritual, e tinha o Templo do Sol, onde existia o Conselho dos Sete e onde todos pensavam que ali se registravam os maiores mistérios.
Este nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe daquele povo, chegou e bateu à porta do Templo do Sol. Quando o Guardião abriu a porta, arrogantemente exigiu sua entrada e explicações sobre os segredos.
Para sua surpresa, o Guardião bateu-lhe com a porta no rosto e ele, muito revoltado, voltou para casa.
No outro dia, ele novamente voltou a bater na porta do Templo e tornou a levar a porta no rosto.
Quando chegou à sétima vez, este jovem príncipe já estava com medo de suas reações e do que ele poderia fazer para entrar. Bateu novamente no Templo do Sol, mas o Guardião sequer deu oportunidade para que ele fizesse o que pretendia, e fechou a porta.
Ferido em seu orgulho e na sua vaidade de príncipe, ele se sentou nos degraus, junto à porta do Templo, e aguardou. Dormiu e sonhou.
Sonhou com alguém que lhe dizia:
- Filho, meu príncipe! Há poucos sábios e muitos príncipes! Teus súditos te querem matar, te trair. Expulsei-te da porta do Templo para que não morresses, porque, pela tua intolerância, pelo teu orgulho, teu povo te quer matar. Para que possas conhecer o meu segredo terás que ter a simplicidade de uma criança, a força de um leão, o amor dos justos, tuas mãos limpas, a humildade e a tolerância das raízes da árvores! Só assim serás aceito no Conselho dos Sete e penetrarás no Templo Real!
O Sol já tinha se levantado quando ele acordou, suado, com o Sol batendo em seu rosto. Ouviu o ranger da porta do Templo que se abria, e se deparou com o Guardião à sua frente. Não teve forças para se levantar, mas sorriu e gritou:
- Salve bendita ilusão! Eu te conheço pelos teus olhos... Como fui vaidoso e orgulhoso não pude te entender!  - e, beijando-lhe os pés, pediu: Ó, meu Mestre, me perdoe!
Então, ambos se abraçaram e choraram pela redenção de uma nova Doutrina!

“Salve Deus, Nestor, meu filho Jaguar!
Jubilosa intimamente por tudo que tens me proporcionado no desenrolar de nossa missão, espero sempre, meu filho, que novos mundos, novos conhecimentos, sejam de bom aproveitamento.
Hoje temos muitos jovens como você. Por isso vou narrar a linda passagem de um jovem, culto e de grande formação espiritual. Interessante...
No grande Templo do Sol vivia o Conselho dos Sete. Todos pensavam que ali se registravam os grandes mistérios.
O nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe daquele povo, foi, com toda a sua arrogância, bater à porta do Conselheiro, exigindo sua entrada e muitas explicações. Porém, o velho guardião bateu-lhe a porta no rosto!
Frustrado e odiando aquele povo, voltou - e foi sempre a mesma coisa - até que, na sétima vez, ele teve medo de sua reação. O guardião não lhe dava forças para reagir como ele gostaria.
Sentou-se num degrau e adormeceu. Sonhou com o guardião, que lhe dizia docemente:
- Meu Príncipe, lá fora teus homens de traem! Expulsei-te para que não morresses aqui. És arrogante demais e o teu povo quer te matar. Há poucos sábios e muitos príncipes. Só saberás o Segredo dos Sete se tiveres a simplicidade de uma criança, a força de um leão, limpas as tuas mãos, o amor dos justos, a humildade e a tolerância das raízes das árvores. Então, entrarás no Conselho e visitarás o Templo Real!
O sol se abatia sobre seu rosto suado quando abriu os olhos, sorrindo. Ouviu a porta abrir-se mas não teve forças para se levantar. Vendo o guardião de pé, à sua frente, gritou:
- Oh, meu mestre, salve os deuses! Fostes tu!... Reconheço os teus olhos... Como pude ser tão insolente?
Beijando os pés do mestre, juntos choraram as lágrimas da redenção de uma nova Doutrina! 
Assim, meu filho, nada recebemos sem o devido preço.
Jesus, o nosso Guardião, nos dá a contagem dos Sete Guardiões, por quem dorme em sua porta.
Carinhosamente, a Mãe em Cristo, Tia Neiva (9.4.78)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tolerância de Preto Velho


Após umas três horas no atendimento de pacientes dos Tronos, sentei-me ao lado de Pai Zé Pedro das Águas para tomar sua bênção, na intenção de terminar o trabalho:
- Meu querido filho, você ainda pode atender mais um paciente?
- Claro meu Pai!
- Então levanta, que é hora de verificar se você vai poder levar os seus bônus deste trabalho que realizamos.
Levantei-me e um paciente, com cara de poucos amigos já estava a caminho de outro Trono, parou e resolveu ficar ali mesmo.
- Salve Deus! Meu irmão, este é Pai Zé Pedro das Águas, diga seu nome e sua idade por favor.
- Eu já sei o caminho Mestre!  - falou com certa arrogância, já estendendo as mãos.
Mudando por completo sua maneira empertigada falou com toda suavidade ao Preto Velho:
- Salve Deus, meu pai! Minha vida está um caos, por favor me ajude a sair desta situação que me encontro e que o senhor já sabe bem qual é. Só quero poder ter condições materiais de poder trabalhar espiritual sem me preocupar com o sustento.
- Salve Deus, meu filho querido. Todas nossas dificuldades, dores, provações, doenças, melancolias, podem ser curadas pelos remédios que tem em suas mãos. Você é um Filho de Pai Seta Branca e jamais vai passar qualquer problema só “por acaso”. Sempre existe uma razão, uma lição a ser aprendida.
- Mas eu já sofri o bastante, aprendi o quê precisava e não vou mais errar. Só quero é ter dinheiro para não me preocupar e poder dedicar-me integralmente a esta missão.
- E não é o quê todos dizem querer meu filho? E todos são iguais perante o Pai. O trabalho dignifica o homem e lhes dá as condições de encontrar seus verdadeiros pontos de desequilíbrio para serem reajustados com a lição aprendida...
- O senhor não está entendendo!!! – interrompeu já irritado – Eu quero sua ajuda para solucionar os problemas e poder trabalhar espiritual! Só isso!!! Estes outros aí querem se dar bem, eu só quero poder trabalhar espiritual!!!
- Entendi sim meu filho. Recorde que o julgamento é o pior desajuste e este nego véio está tendo a permissão de lhe dizer que é justamente esta a lição que lhe falta aprender.
- Doutrinador! Você não vê que aqui não tem Preto Velho! Eu sou um Rama 2000, e pedi ajuda a uma Entidade e quem está aqui não me diz nada!
No mesmo momento visualizei minha mão voando no ouvido do cidadão! Claro que isso não aconteceu, mas que eu senti vontade eu senti. Deixei que ele se levantasse e saísse meio tonto pela vibração recebida, parando em outro Trono que ele viu sem paciente e sentou sem ser convidado.
Trêmulo, sentei-me de novo ao lado de Pai Zé Pedro.
- E então zifio? Num deu para passar no teste, não foi?
Com lágrimas nos olhos admiti:
- Não meu pai, por mim mesmo eu teria plantado a mão no ouvido dele.
O Preto Velho sorriu:
- É meu filho, ainda falta! Mas você estava preparado para evitar o pior. Agora ele saiu daqui já sem a energia pesada que carregava e vai poder conversar com outro Preto Velho e ouvir a mesma verdade. Se ele fosse para outro Trono o resultado poderia ser bem pior. Esta passagem não vai ficar guardada na mente deste aparelho, e não conte a ele viu? Saia feliz e mantenha o equilíbrio.
Terminamos o trabalho e fui com o Ajanã tomar um café! Quando terminávamos o pão de queijo, entra o impensado mestre, sem dizer nada me abraça e pede perdão, depois vira para o Ajanã e diz:
- Me perdoe meu irmão, sua Entidade estava certa, por favor não guarde rancor.
O Ajanã, claramente confundido disse que estava tudo bem.
Depois perguntou:
- Que deu nesse aí?
E eu respondi:
- Sei lá! Acho que veio trazer nossos bônus!