quinta-feira, 5 de março de 2015

Nossa Senhora da Conceção do Apará


Nossa Senhora da Conceção do Apará

É a madrinha e protetora dos médiuns Aparás do Amanhecer. Alma humana que não provém de seitas ou de escolas, somente Castro Alves nos recorda, com a figura do majestoso “O Navio Negreiro”, que, entre mil versos, diz:

(...) Era um sonho dantesco... O tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... Estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Um, de raiva, delira, outro enlouquece...
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!

"Foi então que neste quadro dantesco de dor, apareceu a figura de Nossa Senhora da Conceição Apará; compadecida, chegava subtil e falava, naquela era sofrida, àqueles que, por Deus, ali estavam, sem carinho, sem esperança e sem amor. Apará, Apará! Era como a chamavam. Ela se manifestava entre eles, dando-lhes força, soprando suas feridas. Apará hoje és, na tradição deste exemplo, deste amor. Apará, meu filho, Apará! Não te esqueças de que, outrora, na dor, Nossa Senhora Apará, de poderes infinitos, nunca ensinou a ira, muito menos a vingança ou a riqueza, mas, sim, a humildade, a tolerância e o amor! É tudo, filho querido do meu coração, na tua graça singular. É a história que ficou. Os teus poderes são tudo o que disse este pouco que pude dizer..."

Alma Livre e Evoluída! É o Mestre Apará, que rompe o véu da ciência, dos preconceitos, que transporta o transcendente, perscruta a alma, descreve com clareza e precisão.
Quanto mais simples, mais perfeito exemplo de amor do extra-sensorial; cientista se expande com fenómenos inexplicáveis dos surdos e dos mudos.
É também a dor para os que desejam prova. É mais verdadeiro do que pensamos, pois o mundo é o seu cenário, onde desenrola os dramas da vida e da morte.
Quando desejo explicar na minha Clarividência, surge um foco diferente; é fenómeno especial.

(Tia Neiva, 23-01-1979)

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