Contam
nossos irmãos, que já cumpriram sua missão na Terra, que o que
realmente pesa, ao despertar na Pedra Branca, não é os erros e
faltas cometidas, mas sim o tempo perdido!
Não
é o que fizemos, mas o que deixamos de fazer.
Claro
que tudo é computado de uma maneira geral na triplicidade de nosso
ser, mas falemos dos trabalhos que deixamos de fazer...
Uma
Mesa Evangélica, por exemplo, em sua menor configuração, com sete
Aparás incorporando e sete Doutrinadores doutrinando. O tempo médio
de execução é de vinte minutos, onde cada Doutrinador, em média,
dá três voltas na Mesa, se doutrinar a todos Aparás incorporados.
Em uma conta simples verificamos que mais de 140 espíritos podem ser
encaminhados.
140
Elevações!!! Apenas 20 minutos de trabalho! E quantas Mesas deixam
de ser realizadas pela preguiça ou por considerar o papo e o café
mais gostosos que a sensação de dever cumprido? Salve Deus!
Muitas
vezes falta apenas consciência da missão! É preciso olhar quanto
se deixa de fazer pela falta de compromisso, pela falta de
consciência, por não ser Jaguar!
Usar
esta denominação “Jaguar”, não é para muitos! Somente
espíritos com uma herança transcendental de grande experiência em
vidas físicas, e aos agregados por um compromisso sincero de poder
servir.
Um
Jaguar não se presta a um “café com política” enquanto
falta, por vezes, um médium para completar um determinado trabalho.
Em muitas ocasiões observei uma Junção esperar pacientemente o
médium com má vontade terminar seu cigarrinho; Mesas deixando de
funcionar em Templos menores porque “hoje não estou afim”;
pacientes esperando nos Tronos, vibrando em suas dores e sofrimentos,
enquanto o médium (nem posso dizer Jaguar), ri alto de suas próprias
piadas em uma involuntária agressão ao sentimento alheio.
Salve
Deus!
Como
será quando nós, “lá em cima”, nos dermos conta do tempo
perdido em “auto atendimento” enquanto pacientes vibravam
esperando para poder ter um consolo?
Como
será ao contabilizarmos nosso tempo real trabalho e as oportunidades
negligenciadas? Estará a conta com saldo positivo? Caminharemos
vibrantes com a sensação da missão cumprida, ou nossos passos
serão lentos ao entrar no anfiteatro?
Por
isso é preciso se dar conta do tempo perdido desde já! Ir ao Templo
para trabalhar de verdade, ajudar em tudo que for possível. Entender
que nossa missão é “encaminhar espíritos”! Que ao nos
entregarmos verdadeiramente ao trabalho espiritual não precisamos
ficar vivenciando as frustrações da alma, pois elevamos
naturalmente nosso padrão vibracional e atraímos soluções até
então impensadas, contando claramente com a intuição de nossos
Mentores e com a experiência de nossa Individualidade.
Claro
que gostamos de conviver com muitos de nossos irmãos, e uma conversa
saudável, DEPOIS dos trabalhos, até mesmo sairmos socialmente com
irmãos de Doutrina pode auxiliar no equilíbrio de nossa
triplicidade. Mas ao entrar no Templo, devemos buscar nossa
Individualidade (ensinado na 1ª Aula de Desenvolvimento). Ficam de
fora os problemas, a política, o futebol, a novela, as fofocas e
principalmente tudo que possa atrair perigosas correntes negativas
que naturalmente já circulam no ambiente ao lado de nossos
irmãozinhos.
“Tia, estou sempre
no Templo, porque minha vida não se ajeita?”
“– Filho, você
trabalha muito, está sempre fisicamente aqui, mas poucas vezes seu
espírito está acordado.”
Salve
Deus!
Kazagrande
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