segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Os Trabalhos que deixamos de fazer


Contam nossos irmãos, que já cumpriram sua missão na Terra, que o que realmente pesa, ao despertar na Pedra Branca, não é os erros e faltas cometidas, mas sim o tempo perdido!

Não é o que fizemos, mas o que deixamos de fazer.

Claro que tudo é computado de uma maneira geral na triplicidade de nosso ser, mas falemos dos trabalhos que deixamos de fazer...

Uma Mesa Evangélica, por exemplo, em sua menor configuração, com sete Aparás incorporando e sete Doutrinadores doutrinando. O tempo médio de execução é de vinte minutos, onde cada Doutrinador, em média, dá três voltas na Mesa, se doutrinar a todos Aparás incorporados. Em uma conta simples verificamos que mais de 140 espíritos podem ser encaminhados.

140 Elevações!!! Apenas 20 minutos de trabalho! E quantas Mesas deixam de ser realizadas pela preguiça ou por considerar o papo e o café mais gostosos que a sensação de dever cumprido? Salve Deus!

Muitas vezes falta apenas consciência da missão! É preciso olhar quanto se deixa de fazer pela falta de compromisso, pela falta de consciência, por não ser Jaguar!

Usar esta denominação “Jaguar”, não é para muitos! Somente espíritos com uma herança transcendental de grande experiência em vidas físicas, e aos agregados por um compromisso sincero de poder servir.

Um Jaguar não se presta a um “café com política” enquanto  falta, por vezes, um médium para completar um determinado trabalho. Em muitas ocasiões observei uma Junção esperar pacientemente o médium com má vontade terminar seu cigarrinho; Mesas deixando de funcionar em Templos menores porque “hoje não estou afim”; pacientes esperando nos Tronos, vibrando em suas dores e sofrimentos, enquanto o médium (nem posso dizer Jaguar), ri alto de suas próprias piadas em uma involuntária agressão ao sentimento alheio.

Salve Deus!

Como será quando nós, “lá em cima”, nos dermos conta do tempo perdido em “auto atendimento” enquanto pacientes vibravam esperando para poder ter um consolo?

Como será ao contabilizarmos nosso tempo real trabalho e as oportunidades negligenciadas? Estará a conta com saldo positivo? Caminharemos vibrantes com a sensação da missão cumprida, ou nossos passos serão lentos ao entrar no anfiteatro?

Por isso é preciso se dar conta do tempo perdido desde já! Ir ao Templo para trabalhar de verdade, ajudar em tudo que for possível. Entender que nossa missão é “encaminhar espíritos”! Que ao nos entregarmos verdadeiramente ao trabalho espiritual não precisamos ficar vivenciando as frustrações da alma, pois elevamos naturalmente nosso padrão vibracional e atraímos soluções até então impensadas, contando claramente com a intuição de nossos Mentores e com a experiência de nossa Individualidade.

Claro que gostamos de conviver com muitos de nossos irmãos, e uma conversa saudável, DEPOIS dos trabalhos, até mesmo sairmos socialmente com irmãos de Doutrina pode auxiliar no equilíbrio de nossa triplicidade. Mas ao entrar no Templo, devemos buscar nossa Individualidade (ensinado na 1ª Aula de Desenvolvimento). Ficam de fora os problemas, a política, o futebol, a novela, as fofocas e principalmente tudo que possa atrair perigosas correntes negativas que naturalmente já circulam no ambiente ao lado de nossos irmãozinhos.

Tia, estou sempre no Templo, porque minha vida não se ajeita?”
“– Filho, você trabalha muito, está sempre fisicamente aqui, mas poucas vezes seu espírito está acordado.”
Salve Deus!


Kazagrande

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