Acho
que é um consenso. Em meu convívio com Tia Neiva e com muitos
veteranos de nossa Doutrina, sempre percebi o imenso respeito que ela
nutria e exigia de nós no trato com nossa vida mediúnica e seus
rituais, especialmente com nossos mentores, particularmente com as
figuras de Nosso Senhor Jesus Cristo, Pai Seta Branca e com os
Ministros de Deus que nos assistem. Nunca se teve notícia de alguma
brincadeira ou utilização indevida que a Clarividente tenha feito
com os nomes dos iluminados.
Um
aspeto de nossa atualidade, muito grave na minha opinião, é a
banalização do sagrado. Isso mesmo, hoje muitos de nós participa
dos rituais como quem vai à praça, mecanicamente, sem foco, sem o
devido valor. Desconcentrado e até mesmo distraído, acaba sendo
vítima de uma força esparsa ou pior, acaba fazendo mal ao paciente
encarnado ou desencarnado, não prestando o devido atendimento.
Um
bom exemplo dessa banalização é o trabalho de prisão. Médiuns
assumem prisões ao belo prazer de seus estados emocionais. Estou
errado ou Tia Neiva sempre nos orientava a estarmos bem para
assumirmos? Sempre ouvimos falar que as prisões são compromissos
muito sérios, que apenas um chamado da intuição ou da consciência
determinaria a condição de assumir.
No
desenvolvimento, em todos os templos, é dito à exaustão que
entidades não podem determinar uma prisão, no entanto, é mais do
que comum encontrarmos prisioneiros que “a entidade mandou”.
Assim como o trabalho de Aramê, um ritual cheio de magia, com as
manipulações de vários mentores e uma contagem especial, que é
quase sempre preterido pelo Julgamento...
Outro
exemplo dessa banalização é o uso indiscriminado de nomes de
Ministros em absolutamente tudo, de perfis em redes sociais a marcas
de produtos. Nomes aos quais deveríamos guardar todo carinho e
consideração aparecem em letras coloridas e chamativas denominando
todo tipo de ação. Tia Neiva concordaria com essa auto-promoção?
Porque ao estampar coisas ou trabalhos com o seu nome, o do seu
mentor ou sua imagem, é óbvia a vontade de aparecer do tutelado.
Que
marcas são essas, vez que o conhecimento não nasceu dessa autoria?
Nossa Mãe, até onde eu sei, nunca agiu assim. Ela, com amor,
compartilhava, apenas, o que trazia do céu. Ela, sim, a verdadeira
autora de tudo.
Vamos
refletir, meus irmãos, sobre os nossos atos. Conduta Doutrinária,
até onde aprendi, é comportar-se em tudo de acordo com o que
ensinamos aqui na Doutrina. Salve Deus!
Fonte:
Diário do Jaguar
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