A alma humana é o produto da evolução da força através do reino de sua natureza.Neiva Zelaya
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Conversa com Pai Joaquim das Cachoeiras.
Pai
Joaquim, o senhor está triste hoje?
- Sim, meu filho, um
Mentor também se entristece, mas saiba que é diferente da tristeza
que vocês sentem.
- Como assim diferente, meu pai? Tristeza
não é tudo igual?
- Nós nos entristecemos, mas não com
sofrimento, pois o sofrimento vem quando sabemos que poderíamos ter
feito mais, e nós sempre fazemos tudo que é possível, tudo que é
permitido. Então somente ficamos tristes por não atingirmos os
objectivos que dependem da compreensão de cada Individualidade, ou
de cada Personalidade.
- Entendo, mas o senhor poderia dar um
exemplo, para que eu possa escrever sobre isso?
- Sim, meu
filho... Nenhuma pessoa se aproxima de outra se não houver um
motivo. Grande parte das vezes é por afinidade vibratória, e outras
tantas pelos reajustes. Saiba, meu filho, que todo reajuste é
planificado pelos espíritos envolvidos de maneira que possam
aprender alguma coisa e reequilibrar um charme do passado com amor.
Sim, com amor! Porque cada reencontro, por mais doloroso que possa
parecer, tem uma finalidade produtiva para ambas as partes. Às vezes
nós, aqui no Plano Espiritual, nos esforçamos para auxiliar que
dois caminhos se encontrem. Que duas pessoas que necessitam reajustar
possam estar próximas e em situações que permitam a superação
dos defeitos de carácter de cada um. A tristeza chega para nós
quando todos os esforços são vencidos pelo orgulho pessoal, pela
arrogância, pela falta de compreensão e pelo desejo inconsciente de
voltar à velha estrada. Então nos entristecemos, pois sabemos que a
lição não foi aprendida.
- Então o reajuste não é
realizado, e as pessoas terão que reencarnar novamente para
reajustar a oportunidade que perderam?
- Não meu filho! O
reajuste é sempre realizado, não tenha dúvidas. Mas sempre há a
possibilidade do reajuste por amor, e, nestes casos, o reajuste é
realizado pela dor. A mágoa acaba reequilibrando as energias. Os
encontros e reencontros acontecem para que os envolvidos possam
ultrapassar os limites do simples reajuste, para que possam aprender
algo e realizar com amor o reequilíbrio do passado. É a lei do
Perdão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Porém, quando o amor é
vencido pelos sentimentos negativos ou mesmo pelas influencias dos
irmãozinhos, volta-se a velha estrada do dente por dente, olho por
olho e quem pode cobra, quem deve paga.
- Então sempre
podemos reajustar por amor, pelo perdão, mas quando “terminamos
mal”, acabamos reajustando pela dor. É isso meu pai?
- Sim
filho. Por isso a importância de procurar compreender o outro, de
colocar-se “nos seus sapatos” e entender, mesmo que não concorde
com as atitudes e palavras. Assim, buscando o entendimento de como o
outro está pensando, podemos perdoar, quando requer perdão, ou
pedir perdão. Aliás, pedir perdão é sempre recomendável quando o
coração compreende. Pedir perdão não é sinal de fraqueza ou de
concordância com o outro. É o reconhecimento da compreensão e a
nova Lei de Nosso Senhor Jesus Cristo, na sua Escola do Caminho.
Sem comentários:
Enviar um comentário