sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cavernas



Cavernas são habitações etéricas terríveis de espíritos sem Luz, na periferia da Terra, na parte mais densa do plano etérico, onde são aprisionados e vampirizados espíritos desencarnados, usados como fonte de baixa vibração, operando em contato íntimo com a superfície física.
Os donos das cavernas atuam, também, sobre os encarnados, provocando confusões, brigas, bebedeiras, acidentes, enfim, tudo o que possa gerar energias pesadas resultantes da desarmonia, da violência e do sangue.
O sangue, em contato com o ar, libera ectoplasma de campo vibracional muito pesado, verdadeiro manjar para os espíritos das Trevas. Essa energia pesada é também produzida pela ingestão do álcool e de drogas, de forma que a pessoa viciada se torna verdadeira mina de força para as Trevas. Aqueles irmãos se fortalecem com isso, mantendo prisioneiros espíritos encarnados e desencarnados geradores desse tipo de energia, que se perdem na incompreensão, no desespero ou na revolta.
Sendo etéricas, as cavernas não ocupam espaço físico, mas permanecem sempre num mesmo ponto ou local correspondente a um lugar no plano físico da Terra, que podem ser percebidos pelo ambiente pesado que formam ao seu redor. Assim se explicam locais pesados, até mesmo fatais, sendo um bom exemplo a localização de “pontos negros” em diversas estradas, onde, sem explicação científica, ocorre grande número de desastres, com vítimas fatais.
Há lares em que a vibração de seus moradores se torna tão baixa que propicia ali a instalação de uma caverna!
Um grande trabalho é feito pelos Cavaleiros e pelas Guias Missionárias, que procuram retirar esses prisioneiros das cavernas, com suas redes magnéticas, quando, pelo despertar de suas consciências, passam a desejar a Luz, libertando-se das Trevas.
Como descreveu Koatay 108, as Muruaicys vão à frente, abrindo os portões magnéticos do Vale das Sombras e das cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade, se apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo tristes formas animalizadas e até mesmo monstruosas. As Muruaicys jogam seus charmes, emitindo lindos mantras que vão iluminando aqueles espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros abismos e se aproximando dos portões.
Junto aos portões, as Madalenas fazem uma espécie de poços de lama etérica, escura e pegajosa, nos quais mergulham, ficando irreconhecíveis, com aspecto semelhante ao daqueles espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam agarrá-las, supondo serem da mesma concentração que eles. É o momento em que as Cayçaras lançam suas redes magnéticas, aprisionando-os e, com a proteção dos Cavaleiros de Ypuena, os levam para serem atendidos, sob a força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na Estrela Candente, onde recebem o choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escaladores e a doutrina - o ectoplasma dos Doutrinadores -, sendo elevados aos planos de acordo com seus merecimentos. São, então, conduzidos às Casas Transitórias (*) para se recuperarem e prosseguir suas jornadas.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cigana Aganara


 
As Ciganas Aganaras são remanescentes da tribo Katshimoshy, originária da velha Rússia, nômades que faziam previsões, liam a sorte nas cartas, quiromantes, bruxas e curandeiras, conhecendo o segredo da cura pelas plantas e raízes que a tornaram famosas. Os homens eram artesãos que trabalhavam ouro, prata e cobre, e músicos que dominavam o violão, o violino, o banjo e o pandeiro. Comerciantes e trapaceiros, divertiam-se com belas e animadas danças em volta das fogueiras.
Trazendo a missão de acompanhar os trabalhos de Julgamento e Aramê, por serem presença constante nas grandes guerras e testemunhas de muitos sofrimentos e disputas, uma vez que estavam sempre junto aos feudos e reinados do passado, as Ciganas Aganaras revivem sua jornada da Rússia à Andaluzia, protegidas pela força do talismã dos Katshimoshy.
A Primeira Cigana Aganara é a Ninfa Lua Nercy Abud, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Palário, Mestre Abud, e os prefixos Adarã e Adarã-Ra.

CANTO DA CIGANA AGANARA:

SALVE DEUS! MEUS REAIS CONTEMPORÂNEOS, SABEMOS QUE A LEI FÍSICA QUE NOS CHAMA À RAZÃO É A MESMA QUE NOS CONDUZ A DEUS. QUIS A VONTADE DE DEUS NOS COLOCAR DIANTE DESTE TRIBUNAL, QUE O ABNEGADO ESPÍRITO DE ARAGANA, EM SUA SIMPLICIDADE, ALCANÇOU A MAIS GRANDIOSA GRAÇA, EM DEUS PAI TODO PODEROSO. HOJE, TEMOS ESTA RICA OPORTUNIDADE DE REENCONTRAR A DOR ACRISOLADA NO ÓDIO DESSES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS, DESSES QUE NÃO SOUBERAM SAIR E CONTINUAM SENDO NOSSAS VÍTIMAS DO PASSADO. ANDAMOS, SOFREMOS, SOFREMOS POR NÃO SABERMOS AMAR, E HOJE VOLTAMOS E COMPREENDEMOS QUE SOMENTE O AMOR NOS TRAZ LIBERTAÇÃO! AGORA, TEMOS A HERANÇA DO CAVALEIRO VERDE, COM SUAS REDES MAGNÉTICAS, E O AMOR DE NOSSAS GUIAS MISSIONÁRIAS. TEMOS A CERTEZA DA LIBERTAÇÃO DESSES QUE ACRISOLAMOS E QUE HÁ MILÊNIOS VIVEM NO ÓDIO, NA VINGANÇA E NA DESTRUIÇÃO! TEMOS CERTEZA QUE HOJE ELES VOLTARÃO PARA DEUS! SALVE DEUS!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ninfa Gertrudes


Salve Deus,
Gertrudes era afilhada de Tia Neiva. Acompanhou toda a jornada de nossa mãe da boléa de seu caminhão até o  VALE DO AMANHECER. Como a mais velha, dentre outras atividades, também era responsável por cuidar de BETO, RAUL, CARMEM LÚCIA E VERA. 

Pela confiança e dedicação durante todos esses anos, Tia Neiva confiou à Gertrudes a responsabilidade de honra e guarda de um pequeno baú com uma chave e recomendou que nunca se separasse do mesmo e que somente fosse entregue ao mestre Barros após Tia Neiva desencarnar. O cuidado de Gertrudes era tão grande que não se separava um minuto sequer, chegando a usar a chave do bauzinho na alça do sutiã.

Chega o dia em que a Tia Neiva teve que fazer a "viagem". A família muito abalada, queria apenas sepultar o corpo de sua mãe. 

Gertrudes então entregou a chave e o bauzinho ao Barros. Ao abrir o pequeno baú, encontrou um papel que descrevia em detalhes como deveria ser o velório e o sepultamento do corpo de Tia Neiva.

A espiritualidade conhecendo cada um de nós, deixa nas nossas mãos apenas a missão que temos condições de cumprir, até o final.

Para nós nossa mãe Koatay 108 deixou "a mesa posta e as prateleiras cheias". Para nos dizer o que fazer, deixou  o livro de leis. Agora é nossa vez de cumprir com tudo, até o final.

Desejo de aprender sempre,

terça-feira, 24 de abril de 2012

Arakém

ARAKÉM é um Raio ou Raiz do Oráculo de Simiromba (*), Terceiro Sétimo de Xangô, é Mestre Lázaro, responsável pelos transportes e pela Lei de Causa e Efeito. Foi um espírito de alta hierarquia, tendo reencarnado, pela última vez, como José de Arimatéia, que tanto ajudou Jesus. Foi um monge tibetano de grande poder, desenvolvido nos Himalaias. É energia extra-cósmica que nos assiste nos trabalhos de Contagem. Nestor Sabatovicz representa o Trino Arakém, Executivo da Doutrina do Amanhecer. Em 2 de outubro de 2004, de forma súbita, o Trino Arakém desencarnou, sendo seu corpo velado na Pira do Templo-Mãe.  Nos últimos meses, o mestre havia sofrido uma grande modificação em seu modo de vida, sempre arredio e até mesmo arrogante, mas passando a trabalhar mais nos diversos setores do Templo, mais acessível e moderado, graças ao grande amor que viveu com a ninfa Maricleide, que veio, de longe, para iluminar a existência tão solitária do nosso 1º Mestre Jaguar.
Tia Neiva, em 1976, deu ao Trino Arakém a seguinte mensagem:

“Havia um jovem, culto e de grande formação espiritual, e tinha o Templo do Sol, onde existia o Conselho dos Sete e onde todos pensavam que ali se registravam os maiores mistérios.
Este nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe daquele povo, chegou e bateu à porta do Templo do Sol. Quando o Guardião abriu a porta, arrogantemente exigiu sua entrada e explicações sobre os segredos.
Para sua surpresa, o Guardião bateu-lhe com a porta no rosto e ele, muito revoltado, voltou para casa.
No outro dia, ele novamente voltou a bater na porta do Templo e tornou a levar a porta no rosto.
Quando chegou à sétima vez, este jovem príncipe já estava com medo de suas reações e do que ele poderia fazer para entrar. Bateu novamente no Templo do Sol, mas o Guardião sequer deu oportunidade para que ele fizesse o que pretendia, e fechou a porta.
Ferido em seu orgulho e na sua vaidade de príncipe, ele se sentou nos degraus, junto à porta do Templo, e aguardou. Dormiu e sonhou.
Sonhou com alguém que lhe dizia:
- Filho, meu príncipe! Há poucos sábios e muitos príncipes! Teus súditos te querem matar, te trair. Expulsei-te da porta do Templo para que não morresses, porque, pela tua intolerância, pelo teu orgulho, teu povo te quer matar. Para que possas conhecer o meu segredo terás que ter a simplicidade de uma criança, a força de um leão, o amor dos justos, tuas mãos limpas, a humildade e a tolerância das raízes da árvores! Só assim serás aceito no Conselho dos Sete e penetrarás no Templo Real!
O Sol já tinha se levantado quando ele acordou, suado, com o Sol batendo em seu rosto. Ouviu o ranger da porta do Templo que se abria, e se deparou com o Guardião à sua frente. Não teve forças para se levantar, mas sorriu e gritou:
- Salve bendita ilusão! Eu te conheço pelos teus olhos... Como fui vaidoso e orgulhoso não pude te entender!  - e, beijando-lhe os pés, pediu: Ó, meu Mestre, me perdoe!
Então, ambos se abraçaram e choraram pela redenção de uma nova Doutrina!

“Salve Deus, Nestor, meu filho Jaguar!
Jubilosa intimamente por tudo que tens me proporcionado no desenrolar de nossa missão, espero sempre, meu filho, que novos mundos, novos conhecimentos, sejam de bom aproveitamento.
Hoje temos muitos jovens como você. Por isso vou narrar a linda passagem de um jovem, culto e de grande formação espiritual. Interessante...
No grande Templo do Sol vivia o Conselho dos Sete. Todos pensavam que ali se registravam os grandes mistérios.
O nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe daquele povo, foi, com toda a sua arrogância, bater à porta do Conselheiro, exigindo sua entrada e muitas explicações. Porém, o velho guardião bateu-lhe a porta no rosto!
Frustrado e odiando aquele povo, voltou - e foi sempre a mesma coisa - até que, na sétima vez, ele teve medo de sua reação. O guardião não lhe dava forças para reagir como ele gostaria.
Sentou-se num degrau e adormeceu. Sonhou com o guardião, que lhe dizia docemente:
- Meu Príncipe, lá fora teus homens de traem! Expulsei-te para que não morresses aqui. És arrogante demais e o teu povo quer te matar. Há poucos sábios e muitos príncipes. Só saberás o Segredo dos Sete se tiveres a simplicidade de uma criança, a força de um leão, limpas as tuas mãos, o amor dos justos, a humildade e a tolerância das raízes das árvores. Então, entrarás no Conselho e visitarás o Templo Real!
O sol se abatia sobre seu rosto suado quando abriu os olhos, sorrindo. Ouviu a porta abrir-se mas não teve forças para se levantar. Vendo o guardião de pé, à sua frente, gritou:
- Oh, meu mestre, salve os deuses! Fostes tu!... Reconheço os teus olhos... Como pude ser tão insolente?
Beijando os pés do mestre, juntos choraram as lágrimas da redenção de uma nova Doutrina! 
Assim, meu filho, nada recebemos sem o devido preço.
Jesus, o nosso Guardião, nos dá a contagem dos Sete Guardiões, por quem dorme em sua porta.
Carinhosamente, a Mãe em Cristo, Tia Neiva (9.4.78)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tolerância de Preto Velho


Após umas três horas no atendimento de pacientes dos Tronos, sentei-me ao lado de Pai Zé Pedro das Águas para tomar sua bênção, na intenção de terminar o trabalho:
- Meu querido filho, você ainda pode atender mais um paciente?
- Claro meu Pai!
- Então levanta, que é hora de verificar se você vai poder levar os seus bônus deste trabalho que realizamos.
Levantei-me e um paciente, com cara de poucos amigos já estava a caminho de outro Trono, parou e resolveu ficar ali mesmo.
- Salve Deus! Meu irmão, este é Pai Zé Pedro das Águas, diga seu nome e sua idade por favor.
- Eu já sei o caminho Mestre!  - falou com certa arrogância, já estendendo as mãos.
Mudando por completo sua maneira empertigada falou com toda suavidade ao Preto Velho:
- Salve Deus, meu pai! Minha vida está um caos, por favor me ajude a sair desta situação que me encontro e que o senhor já sabe bem qual é. Só quero poder ter condições materiais de poder trabalhar espiritual sem me preocupar com o sustento.
- Salve Deus, meu filho querido. Todas nossas dificuldades, dores, provações, doenças, melancolias, podem ser curadas pelos remédios que tem em suas mãos. Você é um Filho de Pai Seta Branca e jamais vai passar qualquer problema só “por acaso”. Sempre existe uma razão, uma lição a ser aprendida.
- Mas eu já sofri o bastante, aprendi o quê precisava e não vou mais errar. Só quero é ter dinheiro para não me preocupar e poder dedicar-me integralmente a esta missão.
- E não é o quê todos dizem querer meu filho? E todos são iguais perante o Pai. O trabalho dignifica o homem e lhes dá as condições de encontrar seus verdadeiros pontos de desequilíbrio para serem reajustados com a lição aprendida...
- O senhor não está entendendo!!! – interrompeu já irritado – Eu quero sua ajuda para solucionar os problemas e poder trabalhar espiritual! Só isso!!! Estes outros aí querem se dar bem, eu só quero poder trabalhar espiritual!!!
- Entendi sim meu filho. Recorde que o julgamento é o pior desajuste e este nego véio está tendo a permissão de lhe dizer que é justamente esta a lição que lhe falta aprender.
- Doutrinador! Você não vê que aqui não tem Preto Velho! Eu sou um Rama 2000, e pedi ajuda a uma Entidade e quem está aqui não me diz nada!
No mesmo momento visualizei minha mão voando no ouvido do cidadão! Claro que isso não aconteceu, mas que eu senti vontade eu senti. Deixei que ele se levantasse e saísse meio tonto pela vibração recebida, parando em outro Trono que ele viu sem paciente e sentou sem ser convidado.
Trêmulo, sentei-me de novo ao lado de Pai Zé Pedro.
- E então zifio? Num deu para passar no teste, não foi?
Com lágrimas nos olhos admiti:
- Não meu pai, por mim mesmo eu teria plantado a mão no ouvido dele.
O Preto Velho sorriu:
- É meu filho, ainda falta! Mas você estava preparado para evitar o pior. Agora ele saiu daqui já sem a energia pesada que carregava e vai poder conversar com outro Preto Velho e ouvir a mesma verdade. Se ele fosse para outro Trono o resultado poderia ser bem pior. Esta passagem não vai ficar guardada na mente deste aparelho, e não conte a ele viu? Saia feliz e mantenha o equilíbrio.
Terminamos o trabalho e fui com o Ajanã tomar um café! Quando terminávamos o pão de queijo, entra o impensado mestre, sem dizer nada me abraça e pede perdão, depois vira para o Ajanã e diz:
- Me perdoe meu irmão, sua Entidade estava certa, por favor não guarde rancor.
O Ajanã, claramente confundido disse que estava tudo bem.
Depois perguntou:
- Que deu nesse aí?
E eu respondi:
- Sei lá! Acho que veio trazer nossos bônus!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Reajuste


O reajuste é fator pelo qual o Homem se torna a ajustar, a harmonizar, a acertar as faltas cometidas em exis-tências anteriores, tanto com seu próprio espírito como com outros, encarnados e desen-carnados, buscando sua líber-tação e, conseqüentemente, sua promoção a planos supe-riores após o desencarne.
Em seu caminho para voltar às origens, o Homem reencarna dentro de um plano de trabalho elaborado em conjunto com seus Mentores, em que são previstas dificuldades, em graus variáveis, visando sua evolução. Cumprir ou não esse plano depende do livre arbítrio daquele espírito e o resultado positivo ou negativo de uma encarnação tem como ponto crítico o reajuste.
A aceitação das condições físicas e sociais em que nascemos: se somos bonitos ou feios, perfeitos ou com alguma deficiência, pobres ou ricos, alegres ou tristes, enfim, conviver com situações pessoais é o ponto mais difícil do reajuste. Pai, mãe, irmãos, uma família em que escolhemos nascer pela real necessidade de ajustarmos débitos contraídos no passado acrescentam mais uma dose em nosso cálice, que vai se alterando com o correr dos anos, em nossa jornada.
Casamento, filhos, problemas familiares e sociais nos envolvem em reajustes - débitos e créditos de outras vidas, e de nossas ações e reações vai depender nosso mérito e o sucesso de nossa encarnação.
Na realidade, temos nos reajustes o principal objetivo de nossas encarnações, pois só reajustando com nossas vítimas do passado podemos chegar ã perfeição e, no Sermão da Montanha, segundo Mateus (V, 17 e 18), já o Divino e Amado Mestre Jesus anunciava: “Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas! Não vim destruí-los, mas dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo: enquanto não passarem o Céu e a Terra, não passará da Lei um só i ou til sem que tudo esteja perfeito!”
Nossos cobradores não entendem a mensagem crística, e vivem a Lei Mosaica, do “olho por olho, dente por dente”, e estão com toda liberdade de ação. Pela nossa vontade, foram colocados ao nosso lado para que possam cobrar, ceitil por ceitil, aquilo de que se acham credores.
Cabe a cada um de nós, através do desenvolvimento da mediunidade e o uso dela, com amor, tolerância e humildade, no trabalho da Lei do Auxílio, proporcionar condições de atingir nossos cobradores, arrefecendo seu ódio, seus desejos de vingança, tanto no plano físico como no plano espiritual.
Muitas coisas desagradáveis nos acontecem, porque os cobradores estão no uso de seu livre arbítrio, mas são contidas, em sua intensidade, se tivermos merecimento, pela Espiritualidade Maior, que aplica diversos fenômenos magnéticos que levam o cobrador a uma falsa sensação de ter conseguido seu intento. E o reajuste se faz, pelo nosso trabalho e pelo nosso amor.
A Doutrina do Amanhecer nos ajuda substancialmente em nossas metas cármicas, pois nos fornece condições para os reajustes nos planos espirituais, através do trabalho na Lei do Auxílio, da Prisão e de todos os fenômenos decorrentes de uma correta conduta doutrinária, bem como nos dá harmonia e conhecimentos para lidar com nossos cobradores encarnados, propiciando reajustes que, fora de uma doutrina, seriam impossíveis de obter.
Mesmo desenvolvidos na Doutrina, independentemente de nossas consagrações, temos que cumprir nosso carma e lutar por nossos reajustes. Enquanto houver uma conta, por menor que seja, para ser acertada, não poderemos partir para nossas origens e teremos que voltar, reencarnar, para cumprir este reajuste.

  • Tendo completado seu tempo na Terra, uma nobre família voltou aos planos espirituais. Houve muitas festas em comemoração por tão rica passagem. Quando nos referimos a uma “família espiritual” trata-se de muita gente.
Havia, porém, dois jovens que pertenciam a essa família mas que não participavam dessa alegria: Rúbio e Rúbia, cuja tristeza irradiava, em torno deles, com uma intensidade anormal. Enquanto todos os outros membros da família eram designados e seguiam para suas missões específicas, os dois nada recebiam; chegou a vez deles e o chefe da família tomou as providências que o caso requeria.
Os dois jovens foram levados ao Grande Aledá Alufã, onde foi feito o diagnóstico: numa passagem na Terra, eram mudos e surdos devido a um grande erro cometido na Guerra dos Cem Anos. Eles haviam se aproveitado dos seus poderes e fizeram atos de espionagem que causaram muito mal.
Foi muito triste o que aconteceu, pois o casal não podia acompanhar a grande família e seguir o curso normal da vida. Foram, então, levados para o sono cultural (...)
Foi uma encarnação triste, porque não tinham, na Terra, nenhum parente espiritual, o que resultava na ausência de ideais e alegrias. Nem mesmo o sono cultural curou sua tristeza.
Ainda assim, tiveram um lar feliz e pagaram com amor a sua triste dívida!” (Tia Neiva, s/d)
  • Quando assumimos o compromisso de embarcarmos nesta viagem, viemos equipados para o Bem e assumimos o compromisso para o reajuste de um débito, o qual não somos obrigados a assumir. Porém, tão logo chegamos, pagamos ceitil por ceitil o que prometemos!” (Tia Neiva, 4-9-77)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Cigana Walkiria


As Ciganas Aganaras representam o Espírito Nômade, o Jaguar, conforme declara nossa Mãe Clarividente na Lei dos Prisioneiros. Recordam as Ciganas a Tribo Katshimoshy, na velha Rússia, quando sua Capital era Leningrado.

Ali encarnou esta Tribo trazendo o Misticismo e o seu Plexo com a Força Bruxa, que propiciava a leitura da buenadicha, ou seja, a previsão do futuro nas mãos e nas cartas.

Tínhamos também a capacidade de lidar com as plantas e as raízes para curar. Estas eram vendidas e muitas das vezes as pessoas compravam para fugir das nossas pragas, que ficaram famosas pelos seus efeitos.

Os homens da Tribo tocavam violão, violino, banjo e pandeiro, e também faziam jóias de ouro e prata, e tachos de cobre para comerciar. Vendiam cavalos e galinhas, sendo que muitas vezes o cavalo era pintado conforme a vontade daquele que o encomendava, e o resultado quase sempre era drástico, pois ao lavarem o animal a tinta saia.

As festas eram lindas, as mulheres dançavam, os homens tocavam, e não faltavam as fogueiras para aquecer e afastar as feras, entre outras os lobos. Até hoje nenhum Espírito Cigano, encarnado, suporta ouvir o uivo de um cão, pois se lembra dos lobos famintos que comeram muitos de nós.

Deslocamo-nos da Rússia para a Espanha. Na viagem muitos pereceram (morreram) de fome, de frio, ou comidos pelos lobos. Somente os que tinham fé sobreviveram, levando o Talismã Katshimoshy.

De acordo com os escritos de Nossa Mãe Clarividente, as Velhas Ciganas são hoje as Primeiras de Falange, as quais ela enumera, dando inclusive seus nomes ciganos. Espíritos muito preparados, pois a sabedoria passava de uma para outra, não importando se quem recebia era sua filha de sangue, o importante é que todos eram unidos pelo sentimento igualitário, como se todos fossem pais e filhos uns dos outros.

Este sentimento de fraternidade e amor de nosso Povo, ainda perdurou no exemplo de nossa Mãe Clarividente (Natacha), que não fazia distinção entre nós, todos éramos iguais para ela, todos eram seus filhos e os filhos destes seus netos.

Graças a Deus posso dizer que amamos o nosso Povo, porque tenho presenciado grandes provas disto, não somos melhores nem piores, somos diferentes, palavras de nossa Mãe Tia Neiva.