Salve
Deus!
“Pai
Seta Branca sempre fala na família com amor, desejando que a família
seja, realmente, o ponto de partida do Homem. Vou explicar: duas
pessoas se amam após se verem muitas, ou até na primeira vez, e sem
procurar realmente dar conta de seus sentimentos, sem considerar seus
erros, muitas vezes com sentimentos ruins, com falta de
esclarecimento de tudo, se conquistas e se casam. Depois, sempre há
erros! E isso faz com que muitos tenham necessidade da separação.
Podem ter sentimentos, mas, quando se separam, separam também os
filhos.
O
que Mãe Tildes e Pai Seta Branca falam é sobre as separações por
real necessidade. O Homem é consciente dos filhos, e muitas vezes,
na maioria, procuram reparar essa separação com coisas materiais,
ajudas aos filhos, deles não se esquecendo. Há casos diversos, em
que o Homem, muitas vezes, só depois do casamento é que descobre
seus verdadeiros sentimentos. Isto é muito natural e muito certo!
Mas, na maioria dos casos… Eu perguntei a Mãe Tildes o que
acontece nestes casos, em que o Homem, nestes desquites, dá um
desgosto tão grande a Deus, qual seria a responsabilidade desse
Homem e qual seria a responsabilidade de Deus para com esse Homem. E
ela me disse: É, minha filha, a lei que chama o Homem à razão é a
mesma que o conduz a Deus. As leis estão obrigando o Homem a dar a
metade dos seus honorários para cuidar materialmente dos filhos.
Quer dizer: onde o sentimento do Homem não vai, a Lei vai! E, da
mesma maneira, conduz ele a Deus, dentro desta Doutrina que nós
temos. E, na nossa Doutrina, o Homem tem que ser… As pessoas têm
uma doutrina, têm uma religião, têm sentimentos no coração! Sei
que nós vamos conseguir tudo.
Como
já disse a vocês, eu, sozinha, consegui chegar até aqui. Imaginem
todos nós juntos! Já podemos contar com um Doutrinador preparado e
vamos lhe levar todo o conhecimento e, principalmente, o conhecimento
da família, que é o princípio do Homem na Terra. Este é o
sentimento mais profundo.
A
vocês, jovens, vou contar uma conquista, uma coisa que aconteceu
comigo um dia. É uma das muitas obras de todo este mestrado.
Veio
um casal do Rio de Janeiro, que havia visto, pela televisão, nossa
consagração do Primeiro de Maio, e que estava se desquitando. Era
um casal jovem (vocês, jovens, ouçam bem!). Um rapaz de boa
aparência e uma moça bonita, com dois filhos, e começaram a se
odiar a ponto dele não poder mais ficar em casa. Desde o nascimento
do último filho não mais se toleravam, parecendo que queriam um
matar o outro.
Ele
arranjou uma outra moça, que é uma das coisas mais fáceis para
desencaminhar um casamento, e vez por outra vinha ver os filhos. Mas
o casal era apaixonado por seus dois filhos. Como ele saíra de casa,
os pais da moça foram morar com ela, e aquele casal de velhos também
adorava seus netinhos. As duas crianças, uma de cinco anos e outra
de três, com quem os pais tinham dívidas a resgatar, passaram a
ficar mais com seus avôs. Um dia, os velhos foram fazer uma longa
viagem e levaram as crianças, com o consentimento do pai. Na hora
das despedidas, o pai e a mãe se encontraram, mas nem se olharam de
tanta mágoa. Sem as crianças, os dois entraram em desespero e o
sofrimento deles os juntou, principalmente o sofrimento do pai,
porque ele começara a odiar a esposa primeira do que ela a ele.
Quando
viram a reportagem sobre nosso mestrado tiveram a certeza de que nós
poderíamos tirar tudo aquilo de seus corações. Vieram e receberam
toda a graça aqui! Receberam tanto que já escreveram, contando que
estão como se nunca tivessem brigado, como se tivessem casado
naquele dia. Eu comecei a me perguntar sobre isto em meus papinhos
com Mãe Tildes. Vimos que aqueles dois nunca haviam deixado de se
amar, apenas não conheciam seus sentimentos.
É
bem mais fácil você deixar uma pessoa, deixar de dar uma Doutrina a
quem você não gosta, ou pensa que não gosta, e sair, do que
dialogar e procurar ver seus sentimentos. Pense nisto, principalmente
quem está na Doutrina. Nós estamos aqui para unir, para fazer o
Homem ter consciência de seus sentimentos, sentir o que tem em seu
coração.
Não
estamos aqui para adivinhar nem fazer previsões. Mesmo que eu fosse
um anjo, se eu adivinhasse todas as coisas mas não tivesse os
sentimentos de amor, de caridade, de Mãe, eu não saberia nada!
Quero que vocês procurem seus sentimentos em seus lares, vejam o que
está certo, vejam o amor que têm no coração e que procurem
assimilar, junto de seus companheiros ou companheiras, os nossos
princípios.
Digo
a vocês, com todo o amor, com toda a honestidade, pelos olhos que
entreguei a Jesus, que os vejo como meus filhos, como se fossem
nascidos de mim. E lhes digo que o sentimento é o primeiro caminho
para Deus, é a primeira missão que vocês têm na Terra.
Então,
vamos começar, nesses planos, a não querer corrigir mas, sim, a
levar o sentimento de religião, de amor, o sentimento verdadeiro
deste espírito que nos cerca. Não nos preocupemos tanto com as
mensagens, mas sim, em primeiro lugar, com nossas famílias, com
nosso lar, com o que temos dentro de nós! Depois, então, vamos
servir a Deus sobre todas as coisas.
Meus
filhos, temos tantas maravilhas! Jesus está esperando somente que o
Homem se certifique de seus sentimentos…”
(Tia
Neiva, 27-6-76)
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