Um
dos trabalhos espirituais, que pouco se comenta na Doutrina é a
Cura, e menos ainda sobre os Mentores de Cura, os “Médicos do
Espaço” que nos assistem nestes trabalhos.
Os
Mentores de Cura têm uma incorporação bastante diferente das
outras Entidades. Passam uma tranquilidade, uma segurança total. Na
visão dos médiuns de incorporação, existem dois fatores de peso:
A ausência quase total de comunicações, que só ocorrem em poucos
casos em Curas Evangélicas, e a subtileza da emanação.
A
ausência de comunicação é um fator que tranquiliza naturalmente o
médium. Seu compromisso é manipular a energia, reequilibrando o
plexo do paciente. Colocando seu ciclo biológico em harmonia com sua
aura espiritual.
Esta
mesma subtileza de manipulação também, em alguns casos, traz
dúvidas, e dificuldade do médium reconhecer se já incorporou ou
não. Isso pode ser resolvido com a mentalização da aura do
paciente. A Entidade passa a sensação dos pontos em desequilíbrio,
e em total sintonia, pode-se vislumbrar o quê efetivamente está
sendo realizado pela Entidade.
A
roupagem do Médico de Cura é quase Kardecista. Porém atua com
forças altamente precisas e iniciáticas, dentro dos Sandays, e com
manipulação quase cirúrgica nos trabalhos evangélicos.
O
reequilíbrio bio-espiritual do paciente muitas vezes elimina
diretamente algumas enfermidades, e em outras, desmascara o fator
espiritual que ocultava a doença, permitindo que os “médicos da
terra” encontrem e identifiquem o fator físico gerador dos
problemas.
O
Cavaleiro da Lança Lilás é o emissor do Raio Curador, da cura do
corpo físico.
Ao
iniciar o trabalho evangélico, o Doutrinador identifica a Entidade e
recebe o paciente encaminhado pelas Entidades dos Tronos.
Deitado
na maca com a proteção de um lençol que o cobrirá da cintura para
os pés, o paciente deve relaxar e mentalizar o problema que lhe
aflige fisicamente.
Assim
como nos Tronos, o Doutrinador fala o nome do médico incorporado e
solicita que o paciente informe o seu nome e a sua idade.
Com
a sua mão direita, aberta, com a palma voltada para o plexo do
paciente a uma altura de aproximadamente 30 cm, e o braço esquerdo
levantado, formando um ângulo de 90º, com a mão espalmada, o
Doutrinador dá início ao trabalho.
Nunca
tocando o paciente, o Mentor de Cura realiza seu trabalho em
silêncio, sem emitir sons ou ficar “vazando”
(ssssssssssssss...). A comunicação neste trabalho é praticamente
inexistente. Porém algumas vezes o Médico solicita ao paciente o
uso de a água fluidificada.
Terminado
o atendimento, o Doutrinador retira o lençol e o paciente é
liberado.
Kazagrande
Pensamos
naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano
físico, lhe deu um remédio e o libertou.
O
homem, com suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar, em
desafio com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se
em seu antigo estado.
O
cientista, tornando a vê-lo, triste, foi lhe dar o mesmo remédio.
Não, ele não precisava mais do cientista!
Desta
vez sua doença era na alma.
Enganou-se:
o cientista tirou do bolso o Evangelho e lhe deu sua cura!
Tia
Neiva, em 12 de dezembro de 1978
2 comentários:
meu nome é Marcelo Cunha e fiquei com uma dúvida. Aqui se diz que o doutrinador começa os trabalhos ao colocar a mão direita sobre (mas sem enconstar) o plexo do paciente e erguendo sua mão esquerda em um ângulo de 90 graus. mas quem recebe o médico de cura não é o apará???
Marcelo Cunha, obrigado pelo seu comentário.Sim é o medium de incorporação que recebe o Médico de Cura. Mas o Doutrinador, coloca a sua mão direita, com a palma virada para baixo, na zona do plexo (20 a 30 centimetros) e o braço esquerdo em antena. Assim o Doutrinador recebe as energias e as transmite ao plexo do paciente.
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