AS
LINHAS DA CIÊNCIA DO AMANHECER
Meu
filho Jaguar Salve Deus!
Esclarece
e ilumina a Divina Providência, este nosso encontro, deixando, por
instantes, os nossos pensamentos a vaguear na amplidão
circunstancial desta Doutrina.
Estamos
a remover Séculos, meus filhos, em busca das raízes que deixamos.
Voltamos! Sim, voltamos para evoluir o mundo, que ferimos quando nos
afastamos de Deus!
Naquela
triste noite de luar, em que a dura experiência nos arrancando do
mais alto castelo de força, baseada no imenso poder químico, que
transformava terra e água em pedra, nos fez esquecer que, átomo por
átomo somos por Deus constituídos.
Era
um sacerdócio poderoso, onde o homem se concentrava, salientando-se
a necessidade de moderação e equilíbrio, perante os momentos menos
felizes dos outros.
Analisemos,
sem nenhuma compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que
nos dizem algo da orientação e da conduta dos seres que éramos:
corajosos e inteligentes, porém, que nos perdemos no meio de tantas
riquezas.
Inteligência!
Sim, tivemos tempo para ir e voltar e, verificamos, então que a
terra não passa de imenso universo, onde temos a razão do que
vemos. Agora já é um pouco tarde para voltarmos, mas somos
missionários e trouxemos uma lição.
Falando
de uma forma espiritual, no tempo preciso, somos então aqueles
espíritos colocados numa posição de destaque no limiar do Terceiro
Milénio. Quanto à delimitação do tempo, a própria palavra já
diz: Terceiro Milénio.
Abracemos
agora o que nos ditam os nossos antepassados nos altos planos do céu.
Eis a única forma de favorecermos a paz em nosso coração.
Foram
energias transferidas naquele tempo, pela nossa falta de Deus. Hoje
estamos aqui com o nosso Sol Interior Iniciático, na obrigação de
transferir, agora, até aqui. E nesse compromisso, comigo, vocês
terão que conhecer, o mais alto culto da Ciência Mãe, ou Magia
Geradora, o seu Aledá ou Culto Secreto que é a Cabala de Ariano.
Conforme
já comprovamos, naquele mundo iniciático de Pai Zé Pedro e Pai
João, eles deram o nome de Ariano a esse culto, que significa Raízes
do Céu. Até então desconhecido, voltou em 1700 com Pai João e Pai
Zé Pedro, mas sem o seu significado de Magia Negra. Agora chamado de
"Linha Mater" desde a chegada do oráculo do "Cimam de
Erechim", quando tudo foi ocultado.
Somente
as raças africanas guardaram, por seus sacerdotes, a sua fonte e
seus valores originais, até que se formou a grande barreira para
individualizar o Doutrinador e o Apará; este na força de Olorum,
aquele na força de Tapir, forças nativas predominantes no Reino
Central. Assim foi feita a exclusão desses Orixás com seus
respetivos componentes.
Vou
agora discriminar sete posições ritualísticas para serem
usadas nos trabalhos
de contagem. Temos que patentear os conceitos africanos, porque, para
seguir as linhas honestamente é preciso conhecer fundamentalmente as
(linhas) da Ciência do Amanhecer. Mas sabemos que isto é um assunto
complexo.
A
linha de Olorum é de predominância nativa. Uma vez recolhida
a "Chave Mestra" ou "Trino" ela desapareceu,
deixando uma porta velada e a outra alterada, o
fetichismo. No meio de tanta riqueza o fetichismo é fruto do
perigo de se saber demais.
Daí
para frente tudo cresceu demasiado e também descambou demasiado,
como acontecera connosco.
Ficou
assim formada a corrente no Astral Africano, e, no Brasil, Pai Zé
Pedro e Pai João (ficaram) com a missão precipitada de agir no meio
desse povo africano, que ainda são os únicos em que se pode
traduzir (encontrar) a Lei que coordena as coisas no limitado cosmos:
Adjunto de Jurema, o Centro Vital é o princípio de todas as coisas;
divino Amacê, portal que assume uma desintegração, reintegração
e integração.
Reintegração
é a força que se desprende para se compor e formar células
construtivas ou ações construtivas, no constante desagregar e
agregar, nos impulsos dos corpos no Centro Coronário. A intensidade
das forças desagregadas aumentam nossa vitalidade fazendo o
progresso do nosso grau de evolução.
Confiante
na força de Oxossi, que nos rege e nos guarda, na subtileza de nossa
alma, o despertar da Mãe em Cristo.
TIA
NEIVA
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